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Archive for abril \28\America/Sao_Paulo 2007

Só na internet mesmo!!!

Fala, Sônia•
Moradora em Indaiatuba vira celebridade na internet com vídeo em que
não consegue pronunciar endereço eletrônico

IUTUBIU Sônia, protagonista de vídeo, é descrita como uma
pessoa espontânea e alegre

amizade O estudante Micael Lima, produtor do Fala Sônia,
analisa o vídeo como uma oportunidade de melhorar a vida da amiga

CLIQUE NA IMAGEM E ASSISTA O VÍDEO AGORA!
recorde Imagens de moradora na cidade no site YouTube

A faxineira Maria Sônia de Souza, 50 anos, moradora
em Indaiatuba, é uma mulher trabalhadora e simples, que estudou apenas até a 4ª
série e não imaginava o que era a internet. Até tornar-se uma celebridade
instantânea graças a um vídeo amador feito por um colega de trabalho. Nele,
Sônia aparece tentando pronunciar o endereço eletrônico do YouTube, maior site
de vídeos do mundo. Há pouco mais de um mês na rede, segundo seu “produtor”, o
material já foi visto mais de um milhão de vezes. De lá para cá, Sônia é parada
na rua para dar autógrafo, já tem nove comunidades no site de relacionamentos
Orkut, ganhou uma página na internet, e pipocam convites para entrevistas e
aparições em emissoras de televisão.

O autor do vídeo Fala Sônia é o
estudante Micael Oliveira Lima Fernandes, 19 anos, colega de trabalho da
protagonista há seis meses. Para quem duvida da espontaneidade de Sônia, ele
conta que o vídeo surgiu “na brincadeira”. “A Sônia adora a música do (filme)
Titanic (My heart will go on), a música estava tocando e ela cantando e eu fiz
um vídeo”, lembra. O material ainda não está na internet, mas a performance de
Sônia ao vivo é impagável, de deixar a ex-BBB Solange, com seu Yarnuou “no
chinelo”.

Em seguida, Micael flagrou a faxineira às gargalhadas com uma
brincadeira que o estudante fez com uma colega, fazendo um novo vídeo. “Acabei
de gravar os dois e perguntei para a Sônia se podia colocar no YouTube. Ela vira
e fala ‘O que? Iutubiu?’ Foi aí que surgiu o Fala Sônia.”

A repercussão
do vídeo, que tem um minuto e 20 segundos de duração, espantou o estudante. No
primeiro final de semana que estava no ar, segundo Micael, atingiu a marca dos
200 mil acessos. “Não imaginei que fosse acontecer isso. Joguei no YouTube para
poder colocar na sessão de vídeos do meu perfil no Orkut”, justifica. “Nos
primeiros dias, o vídeo recebeu umas 40 visitas de amigos meus. No final de
semana já estava nos 200 mil acessos.”

Estouro
O boom do Fala Sônia
ocorreu quando o vídeo caiu nas graças do blogueiro Antonio Tabet, do Kibe Loco.
“Ele chegou a me mandar e-mail e a Sônia recebeu o convite para participar do
Caldeirão do Huck”. Tabet é produtor do Caldeirão, mas a data de participação no
programa exibido aos sábados pela Rede Globo de Televisão ainda não foi
definida. “‘To’ tranqüila para aparecer na televisão, só dá um friozinho na
barriga”, revela a protagonista do vídeo, descrita como “extremamente alegre e
espontânea” pelo seu colega de trabalho.

Embora o Fala Sônia arranque
risos, o vídeo também recebe uma série de críticas de internautas que o acessam
no YouTube, alegando que Micael se aproveitou da simplicidade da faxineira. As
críticas, no entanto, não abalam o estudante. “As pessoas não precisam se
preocupar com isso. Fiz tudo com o consentimento da Sônia e hoje enxergo como
uma forma de dar uma oportunidade para ela”, argumenta Micael.

Um mês
após a divulgação do vídeo, Sônia já tem uma loja virtual em parceria com a Omni
International e receberá um percentual das vendas dos produtos. “Ainda queremos
gravar um vídeo dela falando o endereço do site, para fazer propaganda”, revela
o estudante. A faxineira também ganhou um site, o www.falasonia.com.br, em
que os internautas podem conferir suas performances e últimas aparições na
mídia.

FALA SÔNIA EM NÚMEROS*
Nº de
acessos ao vídeo original no YouTube – 461 mil
Nº de comentários sobre o
vídeo original – 412
Nº de comunidades no Orkut – 9
Comunidade oficial no
Orkut – 560 membros
Referências no site de busca Google – 748 mil
*Dados
colhidos às 19h de quinta-feira

‘Amei de loucura’, diz protagonista sobre
vídeo

A simpática protagonista do vídeo Fala Sônia conta que gostou
de se ver na internet e já recebe pedidos de autógrafos nas ruas. “Amei,
apaixonei, amei de loucura, emocionei”, diz Maria Sônia de Souza. “Outro dia eu
‘tava’ andando na rua e me pediram autógrafo”, conta. “Eu não sabia o que era,
aí fazia ‘tchau’ (acena) para as pessoas. Mas agora o Mi (Micael Oliveira Lima
Fernandes, autor do vídeo) falou que pode dar (autógrafo).”

Nas primeiras
abordagens que recebeu, Sônia relata que “ficou com medo”. “As pessoas me
chamavam, pediam um minuto de atenção, fiquei com medo de ser ladrão ou
seqüestro”, explica.

Sônia é mineira, natural de Caratinga, e mora em
Indaiatuba há um ano e três meses, com seu companheiro. Os dois pretendem se
casar em breve. “O civil deve sair em maio ou junho”, revela. Um filho, de 23
anos, mora na cidade também. Os outros continuam morando em Minas
Gerais.

O endereço eletrônico que tornou Sônia famosa ainda é para ela
sinônimo de dificuldades. Quando é solicitada para pronunciar o http://www.youtube.com
a fisionomia confusa aparece instantaneamente. “Dá um nó assim, bagunça tudo”,
justifica. Mas, com a ajuda de Micael, ela consegue fazer uma breve reprise do
Fala Sônia: “Dabriu, Dabriu, Dabriu ponto iutubiuuuu…”.
(Cynthia Santos)

Vida de Estagiário

O ESTÁGIARIO
 
O presidente de uma Grande empresa sentado em sua enorme
sala sem absolutamente nada para fazer começa a pensar sobre o
que é trabalho e o que é lazer em seu dia-a-dia.
Após uma enorme lista de diversões ele chegou na hora em
que transa com sua esposa, com a qual já está casado há 15 anos.
Sem conseguir concluir ao certo se transar com sua
esposa é trabalho ou prazer ele chama o vice-presidente em sua sala. Um
pouco menos desocupado, o vice para de ler as reportagens sobre a
empresa que haviam sido publicadas no jornal e vai até a sala do
Presidente que lhe pergunta:
– Transar com minha esposa é trabalho ou prazer?
O vice pensa alguns segundos e incerto da resposta pede
duas horas para responder.
Volta para sua sala, chama o diretor geral da empresa e
faz a mesma pergunta:
– Quando o presidente dorme com a mulher dele é trabalho
ou prazer – dando ao diretor geral o prazo de uma hora para
responder.
Imediatamente o diretor geral, mesmo sem nada pra fazer,
delega a função para ao diretor jurídico que passa a pergunta
para o advogado sênior e assim vai até chegar no babaca do advogado
júnior que se formou há seis meses mas esqueceu que foi estagiário.
Assim como o resto da empresa o advogado Jr. fica na
dúvida e vai até a mesa de seu estagiário:
– Você tem cinco minutos pra descobrir se quando o
presidente transa com a mulher dele é trabalho ou prazer!
O estagiário então, sem parar de digitar com a mão
direita e separar uma pilha de documentos com a mão esquerda, olha para o
advogado Jr. por cima das milhares de pastas que estão em sua mesa e
responde, na lata:
– É prazer!
Espantado com a rapidez e confiança da resposta do
estagiario, o advogado Jr. pergunta:
– Mas como você tem tanta segurança em sua resposta?
Ainda sem parar de trabalhar o estagiário responde:
– Porquê se fosse trabalho era eu quem ia fazer…
Categorias:Piadas

1º passo para a redução da maioridade penal

CCJ do Senado aprova redução da maioridade penal de 18 para 16 anos
FolhaNews

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta
quinta-feira a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que reduz de 18 para 16
anos a maioridade penal no país. Por 12 votos a 10, os senadores aprovaram texto
do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) que propõe a redução da idade penal no
país para 16 anos – mas estabelece o regime prisional somente para jovens
menores de 18 anos e maiores de 16 que cometerem crimes hediondos. O texto
também prevê que o menor deve ter pleno conhecimento do ato ilícito cometido
para ser submetido ao regime prisional, com a necessidade de laudo técnico
elaborado pela Justiça para comprovar esse conhecimento. A PEC também estabelece
que o menor deve cumprir pena em local distinto dos presos maiores de 18 anos,
além de propor a substituição da pena por medidas sócio-educativas – desde que o
menor não tenha cometido crimes hediondos, tortura, tráfico de drogas ou atos de
terrorismo.

A proposta relatada por Demóstenes reúne seis PECs que
tramitavam na comissão com propostas para a redução da idade penal no país. O
texto segue agora para votação no plenário do Senado em dois turnos. Depois,
também terá que ser apreciado pela Câmara dos Deputados.

O debate na CCJ
durou mais de cinco horas. A base aliada do governo votou contra a redução da
maioridade. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), contrário à mudança na lei,
defendeu que o Congresso discuta punições mais severas para adultos que envolvem
menores em crimes ao invés de reduzir a idade penal mínima do país.

O
líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR) – que orientou os governistas a
votarem contra a redução – disse que prender os jovens não será solução para
reduzir a criminalidade no país. "O caminho não é prender o jovem, é educar. Eu
vi muitos jovens morrendo, mas também vi centenas sendo recuperados", defendeu
Jucá.

O senador, autor de uma das PECs que propõe a redução da
maioridade, disse que mudou de idéia nos últimos anos sobre o tema. "Em 1999,
dei entrada com uma das propostas que aqui está. Eu entendia que o caminho para
enfrentar a violência era a maioridade. Mas eu mudei",
disse.

Desobediência

Pelo menos três senadores da base aliada do governo não
seguiram a determinação de Jucá para votarem contra a redução. Os senadores
Jefferson Peres (PDT-AM), Wellington Salgado (PMDB-MG) e Jarbas Vasconcellos
(PMDB-PE) votaram a favor do texto de Demóstenes. "Rejeitando a orientação do
governo, voto sim", disse Peres no momento da votação.

O relator da PEC
argumentou que embora o texto reduza a maioridade penal, estabelece regras que
amenizam a situação dos jovens maiores de 16 anos que estão na criminalidade.

Categorias:Pense Direito

É estressante viajar e trabalhar na Diney

Família de
brasileiros é agredida por funcionários da Disney

Portal Uai

Um funcionário da MGM, um dos parques de diversão do complexo Disney, tentou
agredir um brasileiro nessa quinta-feira, em Orlando, estado americano da
Flórida.

De acordo com testemunhas, o funcionário da Disney, que teve o
nome preservado pelas autoridades locais, ameaçou verbalmente uma família de
brasileiros, que preferiu não ser identificada. Logo depois, ele partiu
ensandecido para o confronto físico.

O motivo da agressão teria sido
banal. A família, que passeava com duas crianças de colo, ainda teria que passar
pelo constrangimento de ficar por mais de duas horas no escritório da segurança
do parque sendo induzida a esquecer o episódio.       

O fato aconteceu
menos de uma semana depois que outro funcionário de um outro parque temático,
também situado em Orlando, ameaçou repetir o massacre da Universidade Virginia
Tech, onde 32 pessoas foram assassinadas.

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Abertura na tv

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA
Justiça libera programação na TV aberta

Por Laura Mattos/FSP em 25/4/2007
Copyright Folha Online,
25/4/2007

As redes de TV obtiveram mandado de segurança que anula a obrigatoriedade de
exibir programas nos horários determinados pelo governo. Com a decisão, mesmo a
programação classificada como imprópria a crianças e adolescentes fica
autorizada a ir ao ar em horário livre (antes das 20h).

O mandado, solicitado pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio
e TV), foi assinado pelo ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal
de Justiça (STJ), em 18/4. A Folha tentou localizá-lo ontem, sem
sucesso.

A vitória da Abert se dá às vésperas do prazo máximo para que as TVs passem a
cumprir as novas regras de classificação de programas, elaboradas pelo
Ministério da Justiça. A pasta informou ontem que irá recorrer da decisão do
STJ.

Publicada em fevereiro, a portaria 264 entra em vigor no dia 13 e determina
horários para programas inadequados a crianças e adolescentes (após as 20h para
maiores de 12 anos, 21h para 14, 22h para 16 e 23h para 18).

A portaria também exige que as TVs respeitem os diferentes fusos horários do
país. Diferentemente do que ocorre hoje, a novela classificada para 21h, por
exemplo, não pode ir ao ar às 19h no Acre (18h no horário de verão).

Com o mandado de segurança, essas exigências ficam suspensas, e o governo só
poderá cobrar que as redes informem, com símbolos padronizados, para que idade o
programa em exibição não é recomendado.

O mandado de segurança tem efeito provisório, até o julgamento do mérito.
Enquanto o STJ não decidir se as TVs devem ou não cumprir os horários, os
efeitos da portaria ficam suspensos. Não há prazo para o julgamento do
mérito.

Além desse processo, há outro contra a portaria de classificação sendo
analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O caminho via STJ foi uma manobra
das TVs, que avaliaram que o STF não abordaria a questão até o dia 13, quando as
regras entram em vigor.

José Elias Romão, diretor do departamento de classificação da MJ, afirma que,
sem a obrigatoriedade dos horários, as redes de TV ficam sem controle, e a
infância, desprotegida.

Flávio Cavalcanti Jr., diretor-geral da Abert, diz que "as TVs continuarão a
fazer o que sempre fizeram", com critérios próprios para determinar os horários
de exibição, e que comunicarão a faixa etária dos programas "para que os pais
decidam o que o filho deve ver".

***

A decisão do STJ


Superior Tribunal de Justiça

RCDESP no MANDADO DE SEGURANÇA Nº 7.282 – DF (2000/0131264-2)

Leia a íntegra no site do STJ (www.stj.gov.br).

Categorias:Pense Direito

Censura na rede

EUA 2008
Sumiço de vídeo
causa polêmica no YouTube

em 26/4/2007

O YouTube confirmou que havia apagado erroneamente um vídeo – que já está
de novo no sítio – de John McCain, um dos pré-candidatos republicanos à
presidência dos EUA, no qual ele teria sugerido um ataque a bomba ao Irã.
Durante um comício na Carolina do Sul, ao ser questionado sobre as ambições
nucleares de Teerã, McCain cantou, trocando a letra da música Barbara
Ann
, do grupo Beach Boys, que os EUA deveriam bombardear o Irã. O vídeo, que
parece ter sido gravado por alguém no fundo da sala com um celular equipado com
câmera, arrancou risadas dos presentes.

Um porta-voz do YouTube justificou a confusão. "Nós apreciamos a rápida
resposta de nossa comunidade em relação ao vídeo de McCain. Ele foi classificado
por alguns de nossos usuários como ‘inapropriado’, nós o revisamos e ele foi
erroneamente removido. Já revimos a situação e desde então recolocamos o vídeo
no ar". O sítio de compartilhamento de vídeos permite que os usuários denunciem
clipes considerados impróprios.

A revista New Yorker divulgou em fevereiro que, embora a administração
Bush declare publicamente que não tenha intenção de atacar o Irã, o Pentágono
teria planos secretos para conduzir bombardeios, caso estes sejam autorizados
pelo presidente. McCain afirmou que bombardear o Irã, que é acusado de ajudar
insurgentes iraquianos, pode ser necessário para proteger Israel.

Vídeos removidos

Esta não é a primeira controvérsia sobre remoção de vídeos políticos no
YouTube. A Electronic Frontier Foundation (EFF), entidade americana que defende
os direitos políticos dos cidadãos na rede, alega que outros vídeos já foram
deletados do sítio.

A EFF abriu um processo contra a Viacom em nome do grupo militante MoveOn.org, que se articula em grupos
de discussão e mobilização pela internet, e da produtora Brave New Films,
afirmando que uma sátira do programa de comédia The Colbert Report havia
sido retirada do YouTube após uma reclamação "sem fundamento" de violação de
direitos autorais.

"Está na hora de estabelecer um limite para deixar claro que retirar vídeos
políticos primeiro, para depois explicar os motivos para tal, é um comportamento
absolutamente inaceitável", afirma Adam Green, diretor de comunicação cívica da
MoveOn.org. Informações de Declan McCullagh [CNET News, 20/4/07].

Não foi “nada”

Richard Gere diz que beijo no rosto de atriz ´não foi
nada´

Ator beijou a face da atriz Shilpa
Shetty durante evento de campanha antiaids

Reuters

NOVA YORK, EUA – O astro de Hollywood Richard Gere
minimizou na quinta-feira, 26, a importância do fato de um tribunal indiano ter
ordenado sua prisão por ter cometido um ato obsceno em público ao beijar o rosto
da atriz de Bollywood Shilpa Shetty.

Gere pegou Shilpa nos braços, a inclinou para baixo e a beijou várias vezes
no rosto durante um evento realizado em Nova Délhi na semana passada que tinha
como objetivo difundir a conscientização da Aids entre caminhoneiros indianos.

Seu gesto provocou protestos em algumas partes da Índia, especialmente por
grupos de defesa dos valores hindus, que o interpretaram como uma afronta à
cultura indiana. Um tribunal da cidade de Jaipur, no norte da Índia, ordenou a
prisão de Gere, atendendo a uma queixa registrada por um advogado local.

Budista devoto que viaja à Índia com freqüência para visitar o Dalai Lama,
Gere disse que o evento foi um sucesso no momento em que aconteceu, mas que o
caso depois ganhou proporções exageradas.

Partido conservador

"O fato de eu beijar a garota no rosto não foi nada", disse o ator no
programa The Daily Show With Jon Stewart, do canal a cabo Comedy Central,
na noite de quinta-feira. O ator estava divulgando seu filme mais recente,
The Hoax.

Embora o ator de 57 anos, astro de Uma Linda Mulher e A Força do
Destino
, possa ser condenado a três meses de cadeia ou uma multa, ou, ainda,
as duas coisas, pela infração, ele disse que não sabe de ninguém que tenha
cumprido pena de prisão por algo desse tipo.

"Existe na Índia um partido político muito conservador, muito de direita, que
atua como a polícia moral do país …. Ele faz esse tipo de coisa com
freqüência", disse Gere. "A coisa chega a um tribunal de respeito e é
arquivada."

Protestos

Grupos de homens queimaram e chutaram efígies de palha de Gere e Shilpa, em
protestos esporádicos realizados em várias partes do país, depois de os jornais
publicarem fotos do casal se beijando em suas primeiras páginas e de canais de
TV transmitirem as imagens várias vezes.

O advogado que registrou a queixa contra Gere, Poonam Chand Bhandari, disse
que um juiz de um tribunal de Jaipur assistiu a um vídeo de Gere beijando Shilpa
e considerou o ator culpado de infringir as leis indianas contra a obscenidade
pública.

O tribunal convocou Shetty a comparecer em 5 de maio, disse Bhandari,
acrescentando que também foi ordenada a prisão de Gere.

Richard Gere viaja à Índia com freqüência para encontrar o Dalai Lama, que
vive no exílio no norte do país, e é defensor declarado da causa tibetana, além
de trabalhar com entidades humanitárias que cuidam de aidéticos e órfãos no
país.

Shilpa se defende

Shilpa Shetty, vencedora da última edição do reality show britânico
Celebrity Big Brother, disse que o beijo pode ter "passado um pouco dos
limites" mas que não foi obsceno, e que os protestos na Índia fazem o país
parecer atrasado.

Ela disse que Gere estava apenas reencenando alguns de seus movimentos do
filme Dança Comigo? para divertir a platéia no evento antiaids e
comunicar-se com as pessoas em estilo de Bollywood, já que não fala hindi.

Muitos comentaristas disseram lamentar o fato de que grupos que descreveram
como marginais estarem criando uma "tempestade em copo d´água" em torno de um
inofensivo beijo no rosto.

Categorias:Viagens

Da Série: Esse povo me mata de vergonha…

Escolas dos EUA proíbem iPods em aulas e provas

Alunos gravam matérias de provas em
arquivos de áudio nos tocadores digitais

AP

MERIDIAN, EUA – As escolas de Meridian, no Estado de
Idaho, nos EUA, estão proibindo o uso de tocadores digitais como iPods e Zunes
em sala de aula, porque os aparelhos estão sendo usados como fonte de cola nas
provas.

Com isso a proibição de bonés, celulares (usados para colar via mensagem de
texto) ganha mais um item na lista, já que basta um mero fone de ouvido para que
os estudantes tenham um auxilio valioso durante exames.

"Não demora muito e os jovens descobrem uma nova forma de colar", disse Aaron
Maybon, diretor da escola Mountain View. A instituição recentemente proibiu os
tocadores de mídia digital depois que descobriu que alunos estavam copiando
fórmulas e outros materiais para os tocadores.

Usar os dispositivos sonoros para trapacear não é um novo fenômeno, afirmou
Shana Kemp, porta-voz da Associação Nacional dos Diretores de Escolas
Secundárias dos EUA. Segundo ela, não há estatísticas precisas sobre esse tipo
de comportamento, mas não seria de se espantar se as escolas banissem os
tocadores digitais.

A cola é simples: os estudantes gravam diversos arquivos de áudio com os
tópicos necessários para as provas e depois os tocam para acessar as
informações. Outros escondem os fones de ouvido nas mangas de camisas e blusas e
depois levam-nos discretamente aos ouvidos, como se descansassem a cabeça sobre
a mão.

O problema não é o jogo



Ainda a violência

O Comitê Britânico de Classificação de Filmes (BBFC), responsável também pela
classificação e censura de alguns jogos de videogame no Reino Unido, realizou
uma pesquisa intitulada Video Games – Pesquisa para promover a compreensão
do que os jogadores gostam nos video games e tentar explicar sua preferência por
determinados jogos
. Vale a pena dar uma lida no texto
completo
(em formato PDF), se você lê em inglês – no geral, a sensação é de
que pessoas que não fazem a menor idéia do que é videogame fizeram um esforço
imenso para ouvir quem está envolvido com o assunto, procurando ser
compreensivas e abertas. Embora esteja cheio de generalizações, o relatório tem
vários pontos interessantes. A violência dos games, por exemplo, deixa de ser
demonizada para ser vista mais do ponto de vista dos jogadores, como nesse
trecho (parágrafos 34 e 35):

Jogadores são virtualmente unânimes em rejeitar a sugestão de que a
violência nos videogames encoraje as pessoas a serem violentas na vida real, ou
que as torne insensíveis à violência. Alguns poucos parecem achar que jogar
“demais da conta” possa tornar as pessoas agressivas. E alguns acham que pessoas
“que já são desequilibradas de alguma forma” possam ser inspiradas, estimuladas
ou tiradas do sério caso joguem obsessivamente jogos violentos. Os jogadores
inocentam os jogos de qualquer responsabilidade pela violência real porque estão
muito convencidos de que sua própria propensão à violência não foi afetada pelos
jogos.

Alguns profissionais preocupam-se com o fato da violência ser um componente
tão ostensivo nos videogames; “sua depravação e o entusiasmo inflexível com que
é exibida”. Preocupam-se com a tendência rumo a representações mais realistas
dos ferimentos e do sofrimento. Apesar disso, também apontam que existem razões
técnicas para que os jogos dependam da eliminação de elementos, e acreditam que
a maior parte dos jogadores trata a violência como uma espécie de código. Como
jogadores “comuns”, profissionais citam seus próprios sentimentos e experiências
para apoiar a alegação de que os videogames não tornam as pessoas insensíveis à
violência.

Ou seja, os pesquisadores ouviram centenas de pessoas para começar a entender
o que fica óbvio depois de algumas horas de prática: um videogame é antes de
tudo um conjunto de situações interativas com suas regras e objetivos. A
violência, quando existe, dificilmente é vista pelo jogador como um fim. Matar,
nas incontáveis formas que o ato assume nos jogos, é um procedimento de
eliminação de elementos do jogo que possui um objetivo apenas dentro do jogo.
Matando uma tartaruga com um pulo de desenho animado sobre sua cabeça ou matando
um soldado inimigo com um lança-foguetes no meio do peito, o jogador está antes
de tudo executando uma jogada num tabuleiro virtual.

Categorias:Jogos

YouFunny

Will Ferrell cria YouTube de humor – e estrela o primeiro vídeo

Se Hollywood não vence o inimigo, se junta a ele com Funny or Die

26/04/2007Marcelo Hessel

A
Internet é mesmo o substituto da televisão. Se 2006 foi o ano do
conteúdo gerado pelo público, 2007 deve se consolidar como o período em
que canais e estúdios migram seu conteúdo para a rede. E é conteúdo
inédito, não só reprodução de seriados.

O site FunnyOrDie.com acaba
de ir ao com uma proposta bem básica. As pessoas sobem os seus vídeos
engraçados e os outros votam – quem ficar abaixo do índice mínimo de
pontuação vai para o purgatório do site. Até aí, nada demais. O que faz
do Funny or Die algo diferente é que o comediante Will Ferrell e o diretor Adam McKay (O âncora, Ricky Bobby)
– dois nos nomes mais fortes da comédia hollywoodiana hoje – estão por
trás do empreendimento, por meio da produtora de McKay, a Gary Sanchez
Productions.

Nada melhor para abrir o negócio do que criar um esquete. McKay dirige e Ferrell protagoniza The landlord,
vídeo de pouco mais de 2 minutos em que Ferrell, inquilino de um belo
apartamento, recebe a visita da dona do lugar, que veio cobrar o
aluguel atrasado. Detalhe: a desbocada e nervosinha cobradora é Pearl McKay, filha de Adam (ele aparece no começo como o amigo de Ferrell). A menina tem só dois anos e já fala "I want my money, bitch" como gente grande.

Em entrevistas Mckay, diz que mais nomes hollywoodianos devem fazer
os seus curtas para o site, sempre na seção Featured, à esquerda do
site. O grosso, porém, deve vir dos internautas.

Falta do que fazer dá nisso!

Torcedor do Milan quer vender Dida (27/04)

Gazeta Press

Irritado com a falha de Dida na derrota por 3 a 2 para o Manchester
United na terça-feira, pela primeira partida das semifinais da Copa dos
Campeões da Europa, um torcedor do Milan decidiu ir além das críticas
habituais nos estádios e inovou, colocando o goleiro à venda num site
de leilões da internet.

Apesar de herói da Champions League em 2003, quando
defendeu três pênaltis na decisão italiana contra a Juventus, o goleiro
não foi muito popular na hora de receber as ofertas. Apenas 25
torcedores tentaram adquirir o atleta, e a maior proposta foi de 71
euros (quase R$ 192).

Categorias:Jogos

Sentimentos

"Somos donos de nossos atos,
mas não donos de nossos
sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo
que sentimos; Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer
sentimentos…
Atos são pássaros engaiolados, sentimentos são pássaros em
vôo."
Mário Quintana
Categorias:Frases

Não existe mulher feia

Clique na imagem para ampliar e se assustar…

Inté.

Categorias:Piadas

Sumiço das Abelhas e Meio Ambiente

SUMIÇO DAS ABELHAS
In RED ICE por Paul Joseph Watson
tradução: Ligia
Cabús
 

 
 
O alarmante declínio na população de abelhas no Estados
Unidos e Europa representa um desastre ecológico potencial, uma catástrofe
ambiental que provocaria um colapso na cadeia alimentar exterminando a
humanidade. Quem e o quê está por trás desse flagrante abuso do ecossistema?
Muitas pessoas não se dão conta do papel vital das abelhas na manutenção do
equilíbrio do ecossistema. Segundo os especialistas, se as abelhas forem
extintas, toda a humanidade pode perecer em apenas quatro anos.

"Se as
abelhas desaparecerem da face da Terra, o homem terá apenas mais quatro anos de
existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem
flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana" ― disse Albert
Einstein.

Notícias de que a população das abelhas está declinando à
proporção de 80% em regiões dos Estados Unidos e Europa
são um indício alarmante que demanda uma ação imediata das organização de
preservação do meio ambiente. Essa tendência preocupante, de rápida extinção das
abelhas, está sendo chamada de "colony collapse disorder" –
"desordem-colapso das colônias", ou CCD.

Reportagem da AFP informa: "O número de
abelhas em parte da costa leste e no Texas tem caído a índices de 70%, enquanto
na Califórnia esse decréscimo fica entre 30 e 60%".
O apicultor
(criador de abelhas) Gene Brandi, da California State Beekeeprs
Association
, disse no Congresso, recentemente, que aproximadamente 40% de
duas mil colônias, atualmente, estão mortas, a maior mortalidade de abelhas de
todos os tempos".

As colônias de abelhas norte-americanas estão sofrendo
esse impacto desde 1980 e os cientistas ainda não descobriram a razão do
fenômeno. Alguns apontam toxinas e produtos químicos usados na agricultura;
outros, acham que as plantas geneticamente modificadas afetaram o comportamento
dos insetos.

Na Alemanha, o declínio das abelhas é de 25 até
80% em algumas áreas. A situação se repete na Polônia, Suíça e
Espanha.
Estudos mostram que as abelhas não estão morrendo nas
colméias; o que ocorre é que elas não conseguem retornar às colméias. Alguma
coisa está fazendo com que as abelhas percam o rumo de casa, o senso de
orientação. Por outro lado, as colônias não estão sendo atacadas por outros
insetos, o que normalmente acontece quando as abelhas, naturalmente, morrem no
inverno, o que sugere um tipo de envenenamento no ambiente.

Em muitos
casos os cientistas encontraram evidência de viroses raras nas poucas abelhas
que sobrevivem em nas colméias. Algumas têm cinco ou seis infecções ao mesmo
tempo e/ou estão infestadas por fungos, sinal de que o sistema imunológico dos
insetos está seriamente abalado. Estudo da Universidade de Jena, realizado entre
2001 e 2004 mostrou que toxinas presentes em variantes de milho modificadas
geneticamente para repelir insetos, quando combinadas com outros parasitas,
resultaram em evidente declínio da população das abelhas. Esse milho pode
"alterar o tecido dos intestinos das abelhas de modo que o órgão se torna
susceptível a parasitoses" ― informou Hans-Hinrich Kaatz, professor da
Universidade de Halle, Alemanha.

Telefonia
Celular

http://NEWS INDEPENDENT ― UK
por Geoffrey Lean e Harriet
Shawcross
tradução: Ligia cabús

Enquanto isso, outros
pesquisadores alertam para as radiações emitidas por aparelhos de telefone
celulares e outros dispositivos semelhantes. Estas radiações podem ser a
resposta ao fenômeno mundial do declínio da população de abelhas. Os sinais das
telecomunicações (sem fio) estariam, então, interferindo no sistema de
navegação (senso de orientação) dos insetos, atrapalhando a localização das
colméias e o processo de acasalamento.

A desordem-colapso das colméias
(Colony Collapse Disorder) ocorre quando os indivíduos subitamente
desaparecem, ficando apenas as rainhas, ovos e umas poucas operárias. As abelhas
desaparecidas nunca são encontradas. Por isso, acredita-se que estão morrendo
longe de casa. Parasitas e outras abelhas geralmente consomem o mel e o pólen
que ficam no local quando morre uma colméia. Isso não está acontecendo com as
colméias estudadas.

Na primeira semana de abril (2007), um dos maiores
apicultores do Reino Unido, John Chapple, anunciou 23 de suas 40 colméias foram
abandonadas. Outros criadores reportam a mesma situação. As implicações de uma
expansão dessa desordem são alarmantes. Muitos dos campos agrícolas em todo o
mundo dependem da polinização feita pelas abelhas. As teorias são muitas mas
ninguém sabe, realmente, o quê está acontecendo. Um pesquisador alemão ressalta
que as abelhas estão sumindo em áreas próximas aos fios de alta tensão. Na
Landau University, dr. Jochen Kuhn afirma que as abelhas perdem a
orientação quando se aproximam de aparelhos de telefonia celular.

Os
celulares já estão na mira dos acadêmicos há algum tempo e já existe um certo
"folclore" sobre o assunto. As evidências dos "males do celular" parecem estar
aumentando. Certos efeitos negativos, como incidência de câncer levam muitos
anos para aparecer mas um estudo não oficial mostrou que que o uso dos aparelhos
por mais de dez anos se relaciona com o surgimento de tumores no cérebro em 40%
do usuários, no hemisfério que as pessoas costumam usar para falar ao telefone.
As radiações seriam fatais para as células cerebrais e os jovens de hoje
estariam sujeitos à senilidade precoce.

Categorias:Saúde e bem-estar

O que é ruim a gente esconde…

MANGABEIRA UNGER RETIRA DO SEU SITE
ARTIGO QUE CHAMAVA GOVERNO LULA DE "O MAIS CORRUPTO DA
HISTÓRIA"

 
O professor Roberto Mangabeira
Unger retirou de seu site na internet um artigo de 2005 no qual acusava o
governo Lula de ser o "mais corrupto de nossa história". O texto intitulado "Pôr
fim ao governo Lula" desapareceu do índice de artigos da página onde o professor
disponibiliza toda a sua obra. O site de Mangabeira Unger é hospedado no site da
Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, onde Mangabeira leciona na
faculdade de Direito. Na seção artigos, é possível baixar todos os textos
publicados pelo professor no jornal Folha de S. Paulo e outros produzidos por
conta de sua atividade acadêmica. Obviamente, Mangabeira não tem capacidade de
se constranger. E nem Lula.

MySpace Brasileiro

MySpace prepara versão para Brasil


AFP

SAN FRANCISCO, EUA – MySpace, que lançou nesta terça-feira seu popular
site de contatos em espanhol, informou que prepara uma versão em
português especialmente para o Brasil.

"Estamos nos movendo
rapidamente para construir comunidades que reflitam e respeitem os
estilos de vida de nossos diversos membros", disse o vice-presidente da
MySpace International, Travis Katz.

MySpace em Espanhol e
MySpace América Latina, as duas versões lançadas nesta terça, estão em
beta (teste) nos Estados Unidos e na América Latina, segundo a
companhia News Corporation, proprietária do site. A versão para o
Brasil está a caminho, destacou a News Corporation.

"MySpace em
Espanhol abre ainda mais a comunidade, dando a nossos membros
hispânicos a possibilidade de compartilhar suas experiências, entrar em
contato com membros de sua família e planejar suas vidas, tanto em
espanhol como em inglês". latino.myspace.com, destaca conteúdos,
artistas e programas latinos.

la.myspace.com.

Vida de Estagiário

Porta de entrada para o mercado

Estágio ajuda na formação complementar e contribui para que empresas conheçam habilidades e talentos dos estudantes


Ellen Cristie
EM D+

Servir cafezinho, tirar xerox ou passar o dia atendendo o telefone.
Essa pode ser a dura vida de um estagiário, se ele não souber seus
direitos e deveres na hora de agarrar uma oportunidade. Quem já não
viveu uma experiência similar, de saber que não está desempenhado o que
deveria, mas sem conseguir sair dessa cilada?

Para se livrar de uma situação desconfortável como essa e evitar
traumas posteriores, o D+ ouviu jovens com histórias de estágios
positivos e outros nem tanto assim. E todos os envolvidos têm pelo
menos uma opinião em comum: um dos primeiros passos para evitar
problemas é conhecer a fundo a empresa e o cargo a ser pleiteado para
saber exatamente o que esperar.

A Resolução Nº 1, de 21 de janeiro de 2004, do Conselho Nacional de
Educação (CNE), ligado ao Ministério da Educação (MEC), destaca a
importância da atuação da instituição de ensino como fiscalizadora. O
documento ressalta que todo estágio é curricular e precisa,
necessariamente, concordar com o projeto pedagógico da escola e ser
supervisionado por ela. Como a atividade pretende colaborar com a
formação do jovem, o CNE entende que a responsabilidade de zelar por
estágios de qualidade é competência das instituições de ensino.

Por essa razão, aluno, escola e empresa devem assinar o termo de
compromisso, documento comum na contratação de um estágio. Embora não
haja vínculo empregatício entre estagiários e empresas, os jovens
trabalhadores precisam ter seguro contra acidentes pessoais
(estabelecido em lei) e contra acidentes de terceiros, o que dá mais
garantias aos estudantes.

Quanto à jornada de trabalho, o artigo 82 da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação (LDB), de 1996, limita as atividades dos estudantes da
educação profissional em seis horas por dia, em um total de 30 horas
semanais. Para cursos que usam períodos alternados em salas de aula e
estágio, há exceções. Alunos de enfermagem, por exemplo, se dividem
entre escola e hospital. Nesses casos, a jornada pode chegar até a 40
horas semanais. Os alunos do ensino médio não podem trabalhar mais que
quatro horas diárias nem ultrapassar 20 horas por semana.

Fábio Croso Soares é diretor do site Estagionet, com sede em Belo
Horizonte, dirigido a estagiários e empresas interessadas na
contratação de jovens. Atualmente, o site mantém 70 currículos e cerca
de 190 ofertas de estágio. Em média, recebe a visita de 30 mil usuários
por dia.

Criado em 2000, o é uma opção para os jovens que queiram expor suas
habilidades. “Trabalhamos com quatro tipos de serviços. O estudante
pode inscrever seu currículo gratuitamente, e este é enviado às
empresas; o site faz o processo de recrutamento e seleção para
encontrar o perfil adequado do candidato à vaga; temos um banco de
dados com todos os cadastrados, caso a empresa tenha interesse; e temos
um gerenciador de estágios, que faz o termo de compromisso, o pagamento
do seguro obrigatório em nome do estagiário.”

Custos

Para o diretor do site, não há como negar que o estágio é a porta de
entrada para o mercado de trabalho. “Mas também não podemos esconder
que muitas empresas contratam os jovens pensando simplesmente na
redução de custos, em não conceder direitos como INSS, FGTS, o 13º
salário, férias.” Fábio acredita que um mês é o tempo necessário para
que o estagiário avalie se está realmente tirando proveito do serviço.
“Antes disso, acho um pouco precipitado tomar qualquer decisão, embora
acredite que o estagiário é, pela própria idade e fase da vida, muito
ansioso.”

Visando escapar dos maus empregadores, ele sugere que o jovem candidato
a uma vaga de estágio verifique a idoneidade da empresa nos órgãos
competentes, como Procon, Serasa e Tribunal de Justiça. “Infelizmente,
o estudante só vai ter certeza de que o trabalho vale a pena depois que
iniciar as atividades e perceber se elas são inerentes ao curso de
graduação”, comenta. “Se ele sentir que está sendo explorado e que a
teoria não está sendo transformada em prática, o melhor é sair e
procurar outra chance.”

Foi o que fez Camila Martins do Amaral, de 24 anos, estudante do 4º
período de jornalismo do Centro Universitário de Belo Horizonte
(UNI-BH), que chegou a pedir demissão de um emprego na Fundação de
Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), na UFMG, para ingressar em um
estágio. “Queria trabalhar na área, ter contato com a comunicação.”

A experiência, no entanto, não deu certo. Insatisfeita e frustrada, ela
pediu rescisão de contrato do estágio há pouco mais de uma semana.
Contratada por uma empresa de tecnologia que atua no ramo de solução de
softwares, ela aceitou a proposta depois de fazer uma entrevista e
encaminhar o currículo. “Fui comunicada que iria manter o mural da
empresa, divulgar notícias e atualizar o site. Depois de passar por uma
semana de treinamento, descobri que seria gestora de reclamações. Minha
função vinha estampada nos e-mails”, relata. “Nos primeiros dias,
comecei a fazer contatos pós-venda com os clientes. O problema é que,
geralmente, o cliente fazia críticas ao serviço e eu era obrigada a
resolver o problema. Eu me senti lesada quando vi que o estágio não era
nada do que eu pensava.”

Camila permaneceu na empresa por 45 dias, e hoje está à procura de um
novo estágio. “Estou correndo atrás, mesmo porque preciso trabalhar
para aprender e ajudar no pagamento da mensalidade do curso. Acho que o
mais importante para que o estudante não se decepcione é, antes de
aceitar um estágio, tentar identificar exatamente como é a empresa e as
atividades a serem desempenhadas.”

Fotos: Marcelo Sant’Anna/EM

Gabriella Torrent, de 21 anos, aluna de relações públicas
– “No fim de 2005, entrei no meu primeiro estágio. Estava ansiosa, não
sabia exatamente o que era. Passei pelo processo seletivo, com envio do
currículo e entrevista presencial, até que me ligaram, dizendo que
tinha sido aprovada. Comecei o estágio numa butique feminina. Fui
informada que iria trabalhar com a comunicação interna e com os
clientes (representantes de roupas). Ficava numa sala de dois metros
quadrados, com uma pilha de roupas na minha frente, um telefone e uma
mesa. Ficava ligando para os clientes, com aqueles fonezinhos de
telemarketing, via Skype, dizendo que a coleção outono-inverno estava
chegando. Eu só pensava: ‘Meu Deus, se isso for estágio, eu quero é um
emprego’. Fiquei uma semana nesse estágio e saí. Atualmente, trabalho
no setor de comunicação e marketing de uma construtora civil, atuando
na comunicação interna. Exerço funções na assessoria de imprensa,
participo da elaboração do house organ e da intranet, e ajudo a
organizar eventos para os funcionários. Tenho um apoio imenso da minha
coordenadora, Camila Freitas (foto), que é dinâmica e sempre encampa
novos projetos. Tenho orgulho de ser estagiária.”

Hélio Geraldo dos Santos, de 24 anos, aluno de direito
– “Meu primeiro estágio foi ótimo. Durou cinco meses e atuei na área
trabalhista, regularizando arquivos da empresa. Depois, fui contratado
para um estágio em um escritório paulista, na área de busca e bens de
veículos. Fiz uma prova de seleção, mas no primeiro dia já notei que o
que eles queriam mesmo era um advogado, mas preferiram a mão-de-obra
mais barata de um estagiário. Eles me pediam para fazer petições, mas
não havia um supervisor e eu ainda não tinha conhecimentos suficientes.
Argumentei e eles acabaram me obrigando a fazer serviço de boy, tirar
xerox, essas coisas. Fiquei só três dias e, desde maio de 2006,
trabalho nas áreas trabalhista, cível e fiscal, e realmente exerço a
função de estagiário. No começo, aprendi a fazer petições mais simples,
depois as mais complexas, e sempre com acompanhamento de pessoas
competentes. O estagiário não pode aceitar fazer o que não tiver
relação com a área dele. Se sentir que o estágio não está acrescentando
nada para sua vida profissional, o ideal é abandonar a vaga e procurar
outra chance.”

Moara da Costa Pires, de 22 anos, aluna de administração
– “Passei pelo processo seletivo e entrei na Líder Táxi Aéreo em
setembro de 2005. Como a coordenadora estava num período de transição
do setor de atendimento para a superintendência, a coordenação do setor
de qualidade precisava de uma pessoa. A vaga não existia e eu não tinha
experiência alguma, mas antes de tentar o estágio, procurei me
atualizar, ler sobre aviação executiva e conhecer um pouco mais sobre a
empresa. Fiquei um pouco perdida no começo, porque tudo era muito novo
para mim, mas com o apoio da coordenadora de qualidade, aprendi muito
sobre a área. Por natureza, já sou desinibida e percebi que me
interessando e conversando com as pessoas, poderia conhecer mais sobre
outros setores. Tenho usado muito o que aprendo na faculdade sobre
qualidade e ainda peguei uma base sobre administração financeira,
contabilidade, informática, controle de custos. Termino o estágio em
agosto e estou tranqüila. A dica que dou para quem pretende fazer
estágio é questionar, criar vínculos com as pessoas e não ter medo de
conversar com algum superior. É a melhor forma de aprender.”

Direitos…

• Compatibilizar o horário de estágio com o horário determinado na instituição de ensino em que está regularmente matriculado.

• Ter seguro contra acidentes pessoais no período de estágio.

• Se o estudante for matriculado no ensino técnico ou superior, ser
acompanhado por um supervisor de estágio, de acordo com sua formação.

• Optar pelo vale-transporte.

• Caso o estagiário deseje receber vale-transporte, será descontado o
valor correspondente a 2,5% do valor relativo às 132 horas de estágio.

• Optar por tornar-se contribuinte da Previdência Social.

• Caso já tenha completado 16 anos, o estagiário poderá fazer sua
inscrição no posto do INSS mais próximo de sua residência e contribuir
mensalmente à Previdência Social com o correspondente a, no mínimo, 20%
do salário mínimo vigente.

• Receber certificado de estágio.

… e Deveres

• Cumprir o estabelecido no termo de compromisso.

• Obter freqüência de, no mínimo, 75% na instituição de ensino.

• Ser responsável no que diz respeito a suas atividades na instituição
de ensino e no estágio, cumprindo com o compromisso firmado entre as
partes.

Categorias:Pense Direito

Buraqueiros de Plantão

Para quem está a fim de jogar uma partida de buraco e não encontra parceiro ou tempo recomendo o melhor – e talvez único – site brasileiro que tem este jogo online e outros mais de cartas e de tabuleiro, onde você pode jogar com robôs (bots) ou com outros parceiros online.

É o Mega Jogos, onde tem sempre muita gente para jogar e ainda pode-se jogar com um ranking. O único problema é que o site é pago, apesar de não ser caro e só te dá 20 horas de jogos grátis. Com isso você vicia. Eu, como estou sem tempo, estou passando longe do site, mas assim que der uma folguinha devo votlar a dar um pulo lá.

Para os que gostam, boa diversão!

Inté.

Categorias:Jogos

Legalizar já!

LEGALIZAÇÃO DO ABORTO
O
"direito à vida" na imprensa

Por Maria Teresa Citeli em 24/4/2007

Quando o médico sanitarista José Gomes Temporão assumiu o Ministério da
Saúde, prometeu, já no discurso de posse, transformar o SUS num "orgulho" para o
país. Logo depois, declarou-se publicamente a favor do debate sobre a
legalização do aborto, citando as 220 mil curetagens que a rede pública de saúde
realiza anualmente em mulheres vítimas de abortamentos inseguros. Infelizmente,
Temporão recorreu também às estatísticas de um milhão de abortos clandestinos
por ano, que têm sido objeto de contestação dos grupos pró-vida e de contestação
mesmo no movimento de mulheres [análise detalhada dos dados pode ser
encontrada em Corrêa, S., Freitas, A., "Atualizando os dados sobre a interrupção
voluntária da gravidez no Brasil". In:
Revista de Estudos Feministas, V.5
N. 2/97. Rio de Janeiro: IFCS/UFRJ, 1997;
disponível
aqui
].

Mas foi sua sugestão de convocar um plebiscito – a exemplo daquele realizado
em Portugal – que chegou à grande imprensa cercada de polêmica, sobretudo porque
acompanhada da aprovação, na Comissão de Constituição de Justiça do Senado, de
projeto de lei que prevê a realização de cinco consultas populares sobre outros
temas, como a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Toda a argumentação de
Temporão a favor do plebiscito foi feita partindo de um discurso de defesa do
aborto como uma questão de saúde pública.

O aborto é um tema da pauta do movimento de mulheres a partir do final da
década de 1970. Desde o "nosso corpo nos pertence" já houve diversas abordagens
para a defesa da sua descriminalização – uma delas, a de que se os homens
engravidassem o aborto não seria crime, foi reproduzida pelo ministro da Saúde
em sua entrevista ao programa Roda Viva que foi ao ar na TV Cultura na
segunda-feira (16/4/). Temporão talvez seja o primeiro homem público a defender
um debate sobre aborto de forma tão consistente na política brasileira.

Eles e elas

Na entrevista ao Roda Viva, foi corajoso diante de uma bancada difícil
e não se intimidou com a retórica do jornalista Reinaldo Azevedo, da revista
Veja, que recorreu aos mesmos argumentos do jurista Ives Gandra Martins
na revista Época, cujo blog da semana tem como tema descriminalização do
aborto. Os ataques de Gandra à legalização do aborto são velhos conhecidos das
mulheres. Tanto para ele quanto para Azevedo, haveria uma distorção se o aborto
viesse a ser legalizado, enquanto a lei de proteção ambiental proíbe e considera
crime inafiançável a morte de tartarugas ameaçadas de extinção.

Temporão abordou a questão por um aspecto ainda pouco questionável – o da
saúde das mulheres. Descriminalizar – ou retirar o véu do cinismo – seria a
única forma de impedir que as mulheres continuem morrendo. O abortamento
inseguro é a terceira causa de morte materna no país, lembra o ministro, num
argumento que também é o do movimento de mulheres.

É bom lembrar que, em final de 2005, quando o anteprojeto de lei que saiu da
Comissão Tripartite, foi apresentado no Congresso Nacional pela ministra Nilcéa
Freire – que também esteve na mesma "roda-viva" que Temporão enfrentou. Seus
interlocutores foram muito menos generosos e respeitosos em relação à sua
posição – neste ponto, idêntica à do ministro – de negar-se a declarar sua
posição pessoal em relação ao tema, o que naturalmente os desqualificaria como
árbitros do debate público. Na entrevista com Temporão, fez-se clara uma questão
de gênero: jornalistas homens de um lado, jornalistas mulheres de outro,
reproduzindo a mesma dinâmica dos papéis sociais destinados às diferenças
sexuais. Eles atuaram contra o ministro e, portanto, contra a legalização, de
forma agressiva e arrogante.

"Isso deve ser pecado"

A proposta de plebiscito levantada pelo ministro faz pensar na forma pela
qual pode ser promovido o "processo" na sociedade brasileira de modo a fazer o
debate avançar, apesar da complexidade da conjuntura nacional, profundamente
influenciada pelas forças religiosas e pela dificuldade de propor saídas para o
tema diante do cenário social contemporâneo. O direito à vida vem sendo
relativizado pelos incessantes avanços científicos que hoje permitem o descarte
de embriões nas técnicas de reprodução assistida – o resultado é idêntico ao de
um abortamento –, e exige nova configuração do debate sobre a legalização. Por
isso, parece urgente qualificar a configuração do debate na imprensa, que tem
poucos instrumentos de reflexão sobre os temas da bioética e está sempre
arriscada a reproduzir ou argumentos do senso comum ou argumentos apresentados
como científicos – mas que escondem dogmas religiosos.

É o que está em questão no STF, depois que o ex-procurador geral da
República, Claudio Fonteles, impetrou Ação Direta de Inconstitucionalidade
(ADIN) contra dispositivo da Lei de Biossegurança que prevê o uso destas células
em pesquisas. Na sua argumentação, Fonteles afirma que a vida se dá desde a
fecundação e recorre exclusivamente a fontes ligadas à Igreja Católica, embora
apresentadas como científicas.

Seis dos nove cientistas brasileiros citados são autores de uma obra coletiva
patrocinada pela Pastoral Família, da Igreja Católica. São nomes como o da
professora Elizabeth Kipman Cerqueira, representante da CNBB, da professora
Alice Teixeira Ferreira, que integra o Núcleo de Fé e Cultura da PUC de São
Paulo, e do professor Dalton Luiz de Paula Ramos, o qual, além de pertencer ao
Núcleo de Fé e Cultura, é correspondente da Pontifícia Academia Pro Vita,
entidade criada pelo Vaticano. Entre os estrangeiros estão o francês Jérôme
Lejeune e o espanhol Gonzalo Herranz, ambos integrantes da Opus Dei. Todas estas
informações foram veiculadas pelo jornalista André Petry em sua coluna na
revista Veja ("Isso deve ser pecado", edição de 8/6/2005).

Uma no cravo, outra na ferradura

A ADIN de Fonteles é o sinal mais claro de que os argumentos religiosos cada
vez mais buscam embasar-se na ciência, o que levou o STF a convocar um debate no
qual a pergunta a ser respondida por um conjunto de especialistas é: "Quando
começa a vida?" Reportagens dos jornais Folha de S.Paulo e Estado de
S.Paulo
dão conta de que o debate foi um confronto ideológico, com os
argumentos de natureza científica sendo utilizados por ambos os lados para
defender seus pontos de vista. Reportagem da enviada especial da Folha a
Brasília, Laura Capriglione, apontou para o caráter religioso do debate, sem no
entanto relacioná-lo ao tema do aborto.

O auditório do Supremo poderá funcionar como uma espécie de prévia do debate
a ser aberto na sociedade se a proposta de plebiscito seguir adiante: entre os
muitos aspectos religiosos, jurídicos, éticos e de saúde em questão, parece
razoável supor que a pergunta sobre o início da vida humana e os limites de sua
defesa estará definitivamente em pauta. Mas para isso é preciso que a imprensa
esteja atenta não apenas às manipulações dos argumentos científicos, tão bem
denunciadas por Petry, como também a outros usos que a Igreja Católica tem feito
"em defesa da vida".

A imprensa ignorou, por exemplo, que, no livro de autoria do papa lançado no
início do mês, o estilo ambíguo adotado para falar de ciência – uma no cravo e
outra na ferradura – se mantém. Ratzinger procura se equilibrar na corda bamba,
ora demonstrando sua fé na ciência, que "abriu grandes dimensões da razão e
trouxe novas percepções", ora rejeitando a teoria darwinista da evolução "porque
os laboratórios científicos não conseguem reproduzir as mutações ocorridas nos
últimos milênios", tomando ainda o cuidado de se desvincular das idéias
criacionistas.

Intransigência antimoderna

Essa ambigüidade não é exclusiva do atual pontífice. Não são poucos os
documentos oficiais da Igreja Católica que deixam transparecer sua crença na
ciência e e nos cientistas – como aqueles que falam a verdade em nome da
natureza. Na epígrafe da encíclica "Fé e razão", de 2003, dirigida ao episcopado
católico pelo papa João Paulo II, pode-se ler:

"A fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as duas asas
pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus
quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade […]."

Com cerca de 35 mil palavras, pode-se contar 404 vezes a expressão "verdade",
num percentual superior a 1% do total de palavras do texto.

É assim que os representantes situados em altos postos da Igreja Católica
reagem para defender suas idéias – ora buscando a legitimidade no discurso de
cientistas (quase sempre entre os integrantes de suas hostes, como se viu na
audiência pública no STF, em que a maioria dos cientistas a favor da vida foram
recrutados entre católicos) para defender seus pontos de vista, ora recusando as
afirmações científicas – sem jamais abdicar da intransigência antimoderna que
demonstra intolerância intelectual e recusa ao espírito crítico e à diversidade
de opiniões.

Categorias:Saúde e bem-estar

Qualidade sim, estética não

MÍDIA & TECNOLOGIA
Qualidade estética perdeu a importância

Por Thiago Tibúrcio em 24/4/2007

Foi-se o tempo em que a melhor câmera, o melhor satélite e o melhor formato
de fita eram condições indispensáveis para que tivéssemos um jornalismo de
qualidade. A internet trouxe a rapidez e, com ela, um novo conceito de qualidade
para o jornalismo.

Qualidade estética acaba ficando em segundo plano quando o importante é o
tipo de informação e a maneira como temos acesso a ela. A TV de plasma pode ter
milhões de cores e pontos de definição, mas continua sendo antiquada e estática
como a TV convencional. As tecnologias do futuro são as portáteis e é essa
tendência que faz com que telefone celular, câmara de fotografar e gravar, palm
top e aplicativos se unam num só aparelho. Essa convergência é um sucesso.

Cada vez mais pessoas estão sendo atingidas por essas novidades. O uso do MP3
player, do MP4 ou dos iPods são provas incontestáveis da popularização desses
eletrônicos. Aparelhos infinitamente mais interativos que a TV ou o jornal e
que, mesmo carregando arquivos de áudio ou vídeo compactados, fazem a alegria
dos consumidores. A receita para desfazer esse aparente paradoxo é a
interatividade e a portabilidade dos conteúdos.

No jornalismo, esse movimento não é menor. A visão de que a qualidade
estética atrai o espectador vai ficando para trás. Com pessoas comuns sendo
capazes de registrar imagens e sons com seus celulares, o espetacular deixou de
ser monopólio da mídia e passou às mãos de cada cidadão.

Redefinição de conceitos

Enquanto alguns barões do cinema brigam pelas verbas governamentais, já há
concursos de filmes feitos pelo celular. Ao mesmo tempo em que equipes de TV se
desdobram para ter acesso a imagens quentes, um morador de um prédio pode
registrar um acontecimento com mais precisão, devido ao ângulo de visão e dos
equipamentos manuais.

Essa participação de pessoas comuns na produção de informação é
incontestável. Uma prova é o registro multimídia feito pelo estudante
sul-coreano que matou 32 pessoas na Escola Politécnica da Universidade de
Virgínia. Utilizando vídeos e fotos tirados no mesmo dia do massacre e enviando
por correio para uma grande rede de televisão, o assassino chocou ainda mais o
país. O estudante cursava letras. Mas, dominando essas novas tecnologias, não
deixou de agir como um produtor de conteúdo. Ele foi a notícia e fez a
notícia.

Vivemos, sem dúvida alguma, um momento de redefinição de conceitos de
comunicação social. Jornalistas que trabalham enfurnados em redações, achando
que entendem do mundo e que suas redes de repórteres espalhados por todos os
cantos, segurando equipamentos pesados, darão conta de fazer a melhor cobertura
possível, estão completamente defasados. Esse tipo de jornalismo tende a
desaparecer. Ainda bem.