Arquivo

Archive for the ‘Organizações’ Category

30 Dias para o Fim do Mundo – 28º Dia

Doação

Doação

Dia 19- Fazer uma doação. Doar é um ato de amor. E é bom para quem doa, talvez até mais do que pra quem é ajudado. Um dos melhores momentos psicológicos da vida foi quando tive intensa atividade filantrópica. Ajudar o próximo é uma atividade que todos deveríamos fazer continuamente. Pratique!

30 Dias para o Fim do Mundo – 12º Dia

Agenda

Agenda

 

Dia 03- Organizar a agenda. Fechando o fim-de-semana, sembre é bom ver o que se tem pra fazer, até pra saber se é possível realizar tudo, se tem que modificar alguma coisa, se esqueceu de algum compromisso. E, cotidianamente, é sempre bom dar uma foleada em sua agenda (mesmo que seja digital) para se organizar, ser eficiente, competente e não se frustrar quando não der pra fazer algo ou deixar de ir a algum compromisso.

Mudanças…

Tive que migrar meu Blog Pense Direito pro WordPress: https://flavioals.wordpress.com/

Categorias:Organizações

Google Beat

Google cria webjornal com os assuntos mais comentados

Da Redação

O Google criou um jornal com os assuntos mais pesquisados em seu
mecanismo de busca. O webjornal batizado de "Google Beat" é semanal, e
apresentado por Anne Spiritu, que explica o que levou os assuntos ao
topo dos mais pesquisados.

A primeira edição falou do "recall de
ovos" (egg recall), causado por um surto de salmonela que deixou mais de
mil pessoas doentes nos Estados Unidos. Outro tema foi o concurso Miss
Universo 2010.

O Google Trends e Google Insights for Search
auxiliam na seleção dos temas do jornal. As ferramentas revelam as
tendências e padrões de interesse dos internautas nos serviços de busca.

O primeiro "Google Beat" foi ao ar no dia 27/8. A segunda edição deve ser publicada hoje no YouTube.

As informações são da InfoOnline


2/9/2010
Categorias:Organizações

É Comum no Interior

Dono de jornal no MS é preso por extorsão

Anderson Scardoelli

O jornalista Benedito de Paula, proprietário do Boca do Povo,
foi preso na segunda-feira (18/08), em Campo Grande (MS), sob acusação
de extorsão. Outros três profissionais do jornal também foram
denunciados. Eles são acusados de pedirem dinheiro para não publicar
matérias que poderiam comprometer a honra e a imagem das vítimas.

Policiais do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime
Organizado cumpriram mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara
Criminal de Campo Grande na sede do jornal, onde prenderam Benedito de
Paula.

A investigação do caso teve início em abril deste ano, a partir de
denúncia apresentada por uma vítima que disse ter sido forçada a dar
dinheiro ao jornal após ser ameaçada. Segundo ela, uma matéria falsa
seria publicada com o intuito de prejudicar a imagem de sua empresa.

Os outros profissionais do Boca do Povo denunciados pela
Justiça são o diretor comercial, Washington Sanches, e os jornalistas
Antônio Fabiano Portilho Coene e Josimar Aguirre Palácio.

Defesa
O jornal, por meio de assessoria jurídica,
afirma que a prisão de Benedito foi desnecessária e que o jornalista
foi preso sem ser ouvido pelos investigadores. "Vamos dar continuidade
ao nosso trabalho para provar a inocência de todos", informa a
assessoria jurídica.

Na manhã desta quarta-feira (18/08) foi aceito o pedido de habeas
corpus para que Benedito responda ao processo em liberdade. Porém, até o
fechamento desta matéria, o empresário permanece detido na Delegacia
Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (Defurv), aguardando o
cumprimento do alvará de soltura.

Categorias:Organizações

O 171 Religioso


MÍDIA & RELIGIÃO

Fraudes em nome de Deus


Por Dalmo de Abreu Dallari em 16/3/2010

Um fenômeno social que vem ganhando corpo nos
últimos tempos é o aparecimento de grupos autodenominados religiosos,
que, geralmente sob a direção de um líder, arrebanham adeptos, atraindo
pessoas, quase sempre pouco esclarecidas ou socialmente frágeis, ou,
ainda, dissidentes políticos ou religiosos aos quais oferecem um
instrumento de oposição, e logo procuram formalizar a existência do
grupo como uma nova igreja. E assim procuram obter proveitos materiais
de várias espécies, em fraude à lei. Isso explica o aparecimento de
novas igrejas em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil.

Percebendo a ocorrência desse fenômeno e desejando conhecê-lo melhor,
para, entre outras coisas, despertar a opinião pública para os graves
prejuízos individuais e sociais que isso pode acarretar, dois
jornalistas ligados à Folha de S.Paulo, Cláudio Ângelo, editor de
Ciência, e o repórter Rafael Garcia, decidiram criar experimentalmente
uma nova igreja, evidentemente fundada numa fantasiosa crença religiosa.

Para tanto, com o objetivo de evidenciar a tranquila possibilidade
legal de consumar essa fraude, solicitaram a orientação de um dos mais
prestigiosos escritórios de advocacia de São Paulo, respeitadíssimo pelo
alto nível de conhecimentos e pelo rigoroso padrão ético de seus
integrantes – o escritório Rodrigues Barbosa, Mac Dowell de Figueiredo,
Gasparian Associados. E assim adotaram as providências legalmente
exigidas para concretizar a criação da igreja de fantasia.

Exploração da ignorância

Verificaram, então, que não existem requisitos teológicos ou
doutrinários para a criação de uma igreja, não havendo também a
exigência de um número mínimo de fiéis. Redigiram um documento de
fundação do que denominaram Igreja Heliocêntrica do Sagrado Evangelho e
fizeram a inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas, obtendo assim o número do CNPJ.

Com base nesse documento abriram uma conta bancária, fazendo várias
aplicações financeiras, gozando de isenção dos tributos normalmente
incidentes sobre operações dessa espécie, pois, segundo a Constituição,
no artigo 150, inciso VI, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios instituir impostos sobre templos de qualquer
culto.

Nessa mesma linha, a nova igreja poderá adquirir e vender imóveis,
realizar transações econômicas, cobrar pela prestação de serviços e
praticar outros atos que beneficiem pessoalmente os criadores e
dirigentes da igreja, sem que sejam obrigados a pagar o IPVA, o IPTU, o
ISS e qualquer outro tributo. E como as igrejas são absolutamente livres
para definir sua organização e direção e para admitir e manter seus
sacerdotes, que, nessa condição, ficam isentos da obrigação de prestar o
serviço militar obrigatório, um dos dirigentes designou seus próprios
filhos como sacerdotes, garantindo-lhes, desse modo, essa isenção,
devendo-se ainda acrescentar que, além desse privilégio legal, os
sacerdotes terão direito a prisão especial, se forem envolvidos numa
ocorrência policial.

Acrescente-se, ainda, que os dirigentes da igreja poderão indicar os
imóveis de sua residência como sendo templos da igreja e assim ficarão
isentos dos tributos municipais.

Essa iniciativa dos jornalistas, levada a efeito discretamente e sem
procurar provocar escândalo, é merecedora do maior elogio e deve ser
amplamente divulgada, para chamar a atenção dos que podem e devem
influir para impedir a multiplicação fraudulenta de igrejas. Essa fraude
deve merecer especial atenção dos legisladores e dos governos, pois
além de acarretar enormes prejuízos a todo o povo, por criar a
possibilidade de intensa atividade econômico-financeira sonegando
tributos, alimentam-se da exploração da ignorância e da fragilidade de
pessoas das camadas mais pobres da população.

Ação educativa

Bem ilustrativo da audácia desses exploradores da ignorância e da
ingenuidade de pessoas mais simples é a notícia da criação de uma linha
telefônica para falar com Deus, fato divulgado pelo jornal francês Le
Monde
(4/3/2010, pág.26).

Conforme registra com ironia aquele jornal, foi criado um novo
serviço telefônico, "Le Fil du Seigneur", iniciativa da sociedade Aabas
Interactive. Fornecendo os dois números disponíveis para as ligações,
informa o jornal que o custo das ligações é de 15 centavos de euro para
as ligações comuns e de 34 centavos para as ligações urgentes e
diretamente dirigidas a Deus.

Quem ligar para o serviço ouvirá uma gravação dizendo : "Você está em
presença de Deus para o recolhimento e a prece a fim de receber sua
graça". Acrescenta o jornal, sempre ironizando, que os promotores desse
piedoso serviço não estão autorizados a conceder absolvição por
telefone, mas os interessados podem deixar sua confissão. E para
acentuar os objetivos de apoio e edificação espiritual, uma gravação diz
no início: "Para receber conselhos, digite 1; para confessar, digite
2 ; para escutar confissões de outros, digite 3".

Parece absurda a criação de um "serviço" dessa natureza, mas o fato
de ele continuar existindo é um sinal de que também existem usuários, o
que deixa evidente que há ambiente para audácias desse tipo.

Num pronunciamento recente, o presidente da Ordem dos Advogados de
Angola chamou a atenção para o surgimento e a multiplicação de práticas
ilegais naquele país, ligadas justamente à exploração de crenças
religiosas. E observou : "Não me surpreende o surgimento de crimes
ligados à exploração religiosa, porque onde há pobreza, ignorância e um
nível cultural extremamente baixo há propensão para que essas práticas
religiosas duvidosas prevaleçam e tenham espaço".

E sublinhando que a legislação angolana exige um mínimo de cem mil
aderentes para a existência de uma igreja, o que considera bom mas
insuficiente para impedir as fraudes, acrescentou que "é
responsabilidade do Estado, nos termos da lei, controlar para que o
direito de liberdade religiosa não seja utilizado para fins contrários
ao que está previsto na Constituição", considerando necessária uma ação
educativa do Estado, mas também uma ação repressiva, para impedir
práticas que, sob a máscara de atividades religiosas, prejudiquem os
direitos de outros cidadãos e a própria ordem pública.

Necessário e urgente

Observe-se, afinal, que esse fenômeno da exploração religiosa, muito
oportunamente posto em evidência pelos jornalistas da Folha de
S.Paulo
, vem preocupando vários países da Europa. Assim, na
França já estão em vigor três leis tratando de questões relativas ao
surto de organizações religiosas e suas repercussões legais. A primeira é
de 18 de dezembro de 1998 e cuida, sobretudo, do problema do acesso de
crianças à escola, que é obrigação dos pais e vinha enfrentando
obstáculos sob alegação de motivos religiosos. A segunda, de 15 de junho
de 2000, deu legitimidade às associações civis que lutam contra as
seitas para propor ou integrar ações judiciais, inclusive na área penal,
nesse âmbito. A terceira lei, de 12 de junho de 2001, trata dos
movimentos sectários que atentam contra os direitos humanos e as
liberdades fundamentais. Esta lei permite a propositura de ação contra
fatos que podem ser qualificados como "abusos fraudulentos do estado de
ignorância ou de fragilidade", com agravantes quando praticados contra
crianças ou pessoas em situação de fraqueza.

Essas questões já vêm sendo objeto de considerações do Conselho da
Europa, que em 1992 fez recomendações relativamente às seitas e aos
novos movimentos religiosos e em 1999 reforçou seu pronunciamento
considerando as atividades ilegais das seitas. Como fica evidente, há
uma situação nova envolvendo as questões religiosas, com efeitos graves
sobre os direitos.

Por tudo isso, é muito oportuna a advertência sobre o que vem
ocorrendo no Brasil nessa área. A Constituição brasileira declara
inviolável a liberdade de consciência e de crença, mas ao mesmo tempo
diz, no artigo 5°, inciso XVII, que é plena a liberdade de associação
"para fins lícitos". É evidente que o uso fraudulento da invocação
religiosa nada tem a ver com a liberdade de crença e, ainda mais, por
suas conseqüências de ordem prática, acarreta graves prejuízos a todo o
povo, confere privilégios injustos e cria uma situação de conflito,
opondo as organizações desonestas às instituições que se fundamentam,
autenticamente, em crenças religiosas.

Assim, pois, é necessário e urgente que o tema seja posto entre as
prioridades brasileiras, para que se tenha uma legislação que, mantendo a
laicidade do Estado, garanta a liberdade de crença com pluralidade,
coibindo a invocação fraudulenta dessa liberdade.

Categorias:Organizações

Seja produtivo – HP

As 6 chaves para aumentar a produtividade

Agora, mais do que nunca, as companhias estão exigindo que seus
funcionários trabalhem mais, melhor e com mais inteligência. Na
verdade, muitos trabalhadores estão atolados de trabalho,
sobrecarregados, menos produtivos e não sabem por onde começar seu
serviço.

Se isso parece familiar para você, então é hora das
nossas ótimas dicas e de algumas ideias fáceis de implantar que podem
ser úteis para você.

1. Organize-se
Onde
estão os relatórios de progresso do mês passado? Se você for
desorganizado, é muito provável que você passe muito tempo procurando
coisas de que você precise. Então, o principal de qualquer bom plano de
produtividade é uma boa organização pessoal. Separe um dia ou até um
fim de semana para examinar o seu desktop ou laptop
e organizar arquivos e pastas, livrar-se de informações ou programas de
que você não precisa mais e limpar o seu espaço de trabalho. Isso vai
fazer bem para a sua cabeça, e você vai ficar surpreso em como vai
poupar muito tempo e evitar muita frustração para saber exatamente onde
estava o relatório fugitivo.

2. Identifique e elimine as distrações
Quando
telefones tocando e colegas papeando são coisas comuns no escritório,
saiba identificar quando isso tudo atrapalha o seu trabalho. Algumas
pessoas trabalham perfeitamente bem com barulho e atividade ao redor
delas, outras perdem a concentração até com o barulho de um ventilador.
Se você faz parte desse último tipo, não tenha medo de ir atrás do
sossego necessário para fazer bem o seu trabalho. Vá com o seu laptop
para uma sala de reuniões silenciosa, tente fones de ouvido com redução
de ruídos externos ou trabalhe em casa, se isso for possível e causar
menos distrações.

3. Descanse bastante
Quando a sua
lista de afazeres tem três páginas, dizer para você parar pode parecer
estranho. Entretanto, você não consegue trabalhar com eficiência se o
seu corpo e mente estiverem exaustos – e trabalhar à exaustão pode
criar problemas de saúde sérios, em longo prazo. Então, durma bem todas
as noites e faça pausas durante o dia. Mesmo uma caminhada de dez
minutos pode reanimar você, reduzir seus níveis de estresse e melhorar
a usa concentração.

4. Priorize e delegue
Se você não
souber quais tarefas são mais importantes e requerem mais esforço, você
pode acabar indo de projeto em projeto e desperdiçando tempo que
poderia ser melhor aproveitado se você se concentrasse em outra coisa.
Então, como parte do processo de se organizar, faça uma lista de todas
as tarefas que você tem que fazer diariamente e as coloque em ordem de
importância. Depois, veja quanto tempo realmente tem que ser gasto em
cada uma e tente cumprir esse cronograma todos os dias. Você também
pode querer avaliar quais dessas tarefas podem (ou não) ser feitas por
outra pessoa. Talvez um funcionário ou colega seu tenha mais tempo ou
esteja melhor preparado para a tarefa. Delegar um trabalho direitinho
não é simplesmente despejar tudo em cima de outra pessoa – trata-se de
eficiência.

5. Fale menos, faça mais
Você
desperdiça muito tempo do seu horário de trabalho em reuniões? Reuniões
são, geralmente, improdutivas e consomem um tempo que seria importante
para realmente se fazer o trabalho. Se for o caso, simplesmente pare de
fazer reuniões ou adie-as para um dia quando você não tiver tantos
prazos pairando no horizonte.

6. Ler não é agir
Você
está lendo um artigo sobre como ser mais produtivo no trabalho. Bem,
ler sobre isso também faz com que você não produza. Então, termine de
ler este e volte a trabalhar ou procure mais ajuda e confira nosso
artigo “Dicas para vencer a procrastinação – agora mesmo!

Categorias:Organizações

Igreja$ Diver$a$

A folia das "Igrejas" do Senhor Jesus

Moacir Japiassu (*)

Todo o instante
perdido é
um sofrimento
(Vinícius in Soneto de Carnaval)

A folia das "Igrejas" do Senhor Jesus
O
considerado Roldão Simas Filho, diretor de nossa sucursal em Brasília,
de cujo banheiro, em subindo-se nas bordas do vaso sanitário,
enxerga-se o mar de sem-vergonhice que ameaça se transformar em tsunami
de dejetos e afogar a capital da república, pois Roldão reorganizava o
fantástico arquivo, o qual ocupa todos os cômodos de seu apartamento,
quando deparou com um verdadeiro tesouro da ordinarice nacional nascida
da criatividade de "pastores da calada da noite", como Janistraquis os
denominou.  

O nariz-de-cera acima resfolega a propósito daquela matéria da Folha que já foi comentada aqui em dezembro, assinada pelo considerado Hélio Schwartsman, a qual merece releitura (clique).
Foi sob aquelas revelações deverasmente espantosas que Mestre Roldão
acrescentou uma lista de "igrejas" do mais variado e pecaminoso
cabedal. O fiel leitor certamente conhece estas:

– Igreja Adventista da Sétima Reforma Divina
– Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder
– Congregação Anti-Blasfêmias
– Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta
– Igreja Batista Incêndio de Bênçãos
– Igreja Batista Ô Glória!
– Igreja Explosão da Fé
– Comunidade do Coração Reciclado
– Igreja Evangélica Missão Celestial Pentecostal
– Cruzada de Emoções
– Igreja C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos)
– Congregação Plena Paz Amando a Todos
– Igreja Evangélica Pentecostal Labareda de Fogo
– Congregação J. A. T. (Jesus Ama a Todos)
– Igreja Evangélica Pentecostal a Última Embarcação Para Cristo

Pois ainda há mais, muitas mais neste carnaval de falsa religiosidade. Conheça o site do honrado pastor  Amilton Menezes, que relacionou tantas & tantas sob o título Alguns curiosos nomes de "igrejas" no Brasil,
todas legais, diga-se, pois registrar um valhacouto do Senhor Jesus é
tão fácil e barato como tirar algumas cópias autenticadas no cartório
da esquina.  

Categorias:Organizações

Meus Ouvidos Agradecem

12/02/2010 – 01h34 – Atualizado em 12/02/2010 – 02h27

Prefeito de cidade mineira proíbe funk e rap no carnaval

Decisão foi tomada com apoio da Polícia Militar e da Justiça.
Medida pretende resgatar as marchinhas tradicionais.
Do G1, com informações do Jornal da Globo
ALTERA O
TAMANHO DA LETRA

O prefeito de São Lourenço, no sul de Minas Gerais, proibiu foliões de ouvirem funk e rap neste carnaval. Quem desafiar a ordem pode parar na cadeia. José Neto, prefeito e dono de um dos maiores hotéis da cidade, proibiu canções que incitem a violência ou o desrepeito às autoridades.

 

Veja o site do Jornal da Globo

 

A decisão foi tomada com apoio da Polícia Militar e da Justiça. Um dos objetivos é resgatar as marchinhas tradicionais do carnaval.

 

"São movimentos de massa muito condensados, que exigem uma estrutura melhor de coordenação, controle e segurança, que uma festa pública como o carnaval não nos permite adotar", diz o prefeito.

 

Quem for surpreendido ouvindo funk ou rap durante os dias de folia vai ter que desligar o som, ou vai parar na delegacia por cime de desobediência. O crime pode render até seis meses de prisão.

Categorias:Organizações

O Google e a Moda

Google é a nova musa inspiradora da moda e está em saldos

por Nelma Viana, Publicado em 05 de Fevereiro de 2010  |  Actualizado há 5 minutos

A
Google é a mais recente musa da indústria da moda. Todos anos, a
revista Vogue, em parceria com o Council of Fashion Designers of
America Fashion Fund (CFDA), patrocinam um concurso para lançar novos criadores de moda.
A iniciativa tem sido um sucesso e tem lançado para a ribalta diversos
jovens designers. Este ano, a competição lançou uma regra: as criações
tinham de ser inspiradas nas cores (verde, amarelo, azul, vermelho e
preto) e produtos do gigante motor de busca.
Os dez finalistas
receberam de prémio a comercialização das suas criações na Google
Store. E as peças foram surpreendentes: uma t-shirt inspirada no
serviço de mapas da Google; um cachecol de lã que contempla todas as
cores exigidas no regulamento; um pendente de prata com uma corrente de
100 pequenas esferas metálicas a simbolizar a linguagem binária. Mas
estes são apenas três de um total de centenas de participantes.

Para conhecer as criações clique aqui. Os saldos Google começaram agora.

Categorias:Organizações

Microsoft Ainda Domina

Advillage

Google cresce com o Gmail, mas Microsoft mantém domínio no mercado brasileiro de e-mails

No segmento de mensagens instantâneas a supremacia do Windows Live Messenger é ainda maior

02.02.2010 – 18:21

Advillage

A Microsoft mantém a liderança no mercado brasileiro de e-mails, segundo pesquisa da comScore feita em dezembro de 2009.

Segundo Alex Banks, diretor administrativo da comScore na América
Latina, "muitas outras marcas comerciais, porém, também estão se
esforçando por abarcar este mercado em desenvolvimento, incluindo
Google e Yahoo!. Será interessante observar como o cenário competitivo
mudará dentro de um ou dois anos, com tantas marcas de enfoque
comercial tomando partido nesta corrida do ouro digital".

Provedores de e-mail

Em dezembro, mais de 24 milhões de brasileiros de 15 anos de idade
ou mais visitaram sites de e-mail de casa ou do trabalho, 18% a mais
que em 2008. A maioria desses usuários (20 milhões) usaram o Hotmail. O
Google Gmail ficou em segundo lugar, com 8,4 milhões de visitantes, 51%
a mais que no ano anterior, seguido por Yahoo! Mail.

Um dado interessante é que 34%o dos usuários do Hotmail também
visitaram o Gmail, enquanto um número muito mais expressivo (81%) de
usuários do Gmail também visitaram o Hotmail.

Os principais provedores de e-mail no Brasil, em visitantes únicos,
em dezembro de 2009 (os percentuais entre parênteses indicam o
crescimento em relação a 2008):

• Público total do segmento: 24,019 milhões (20%)

• Windows Live Hotmail: 20,102 milhões (18%)

• Google Gmail: 8,393 milhões (51%

• Yahoo! Mail: 7,126 milhões (20%)

• UOL Mail: 3,977 milhões (14%)

• iG Mail: 1,974 milhão (-1%)

• Terra E-mail: 1,015 milhão (não disponível)

• GloboMail: 732 mil (186%)

• Umail.com.br: 441 mil (359%)

• Directmails.com.br: 386 mil (24%)

• Oi Mail: 337 mil (-13%)

Mensagens instantâneas

A Microsoft detém uma posição ainda mais expressiva no mercado de
instant messengers, totalizando 96% dos 22,4 milhões de visitantes à
categoria. Porém, enquanto a categoria como um todo está crescendo mais
devagar (5%) que o total de usuários brasileiros da internet (20%),
vários competidores menores na categoria crescem em número expressivo.
Em segundo lugar, o EBuddy.com cresceu 330%, seguido por Meebo e
Iminent.com.

Os principais aplicativos de mensagens instantâneas no Brasil, em
visitantes únicos, em dezembro de 2009 (os percentuais entre parênteses
indicam o crescimento em relação a 2008):

• Público total do segmento: 22,431 milhões (5%)

• Windows Live Messenger: 21,561 milhões (2%)

• EBuddy.com: 1,802 milhão (330%)

• Meebo: 840 mil (103%)

• Iminent.com: 686 mil (1.236%)

• Yahoo! Messenger: 495 mil (103%)

• Skipe Instant Messenger: 352 mil (1.166%)

• PontoSMS.Mobi: 338 mil (não disponível)

• Plugoo.com: 270 mil (-13%)

• Google Talk: 162 mil (-3%)

• Imo: 95 mil (248%)

Categorias:Organizações

Poupado…

Austrália » Banco manterá funcionário que viu fotos eróticas e virou sensação na web

    Publicação: 05/02/2010 09:54 Atualização: 05/02/2010 11:17

Ao fundo, o ‘descuidado’ funcionário via imagens de modelo em poses sensuais

O banco australiano Macquarie anunciou nesta sexta-feira que o funcionário que tinha sido flagrado na TV vendo fotos sensuais em seu computador não será demitido da empresa. David Kiely ganhou fama internacional após uma entrada ao vivo de um colega de trabalho seu em um programa de TV.

Enquanto seu colega respondia a perguntas direto do escritório no banco, os telespectadores podiam ver, ao fundo, a tela em que Kiely observava fotos sensuais de uma modelo australiana. O vídeo se tornou uma sensação na internet.

O banco Macquarie, um dos maiores do país, enfatizou em um comunicado oficial que se reuniu com o funcionário nesta sexta-feira para discutir seu comportamento e que optou por mante-lo na companhia. “Ele permanecerá funcionário do banco. Mas pedimos desculpas pelo inconveniente e qualquer ofensa que causamos”, diz o comunicado.

O caso de Kiely levantou discussões sobre se funcionários deveriam ou não serem punidos por manter material de conteúdo erótico em seus computadores de trabalho. O vídeo que flagra Kiely recebeu mais de 40 mil acessos no YouTube e estimulou a criação de dezenas de comunidades sobre o caso no site de relacionamentos Facebook, além de virar tema de textos em blogs e fóruns virtuais.

Em Londres um website chamado “Save David” (Salve David) foi criado com o objetivo de livrar o bancário da demissão. O site pedia a seus internautas que enviassem e-mails ao banco pedindo para não demitir o funcionário.

Categorias:Organizações

Sifu!

JUSTA CAUSA

Durante o telejornal australiano “Seven News Update”, a apresentadora Chris Bath chamou o repórter Martin Lakon, ao vivo do Macquire Private Bank, para falar sobre taxas de juros.
Tudo corria bem até que um desavisado funcionário do banco, sentado de
costas para a câmera, abriu o e-mail e começou a ver fotos da modelo Miranda Kerr nua.

E o melhor: dizem que no fim do e-mail estava escrito “Agora olha para trás, otário!”.

Categorias:Organizações

Logomarca

O cara que muda a cara do Google

Mexer no logo é heresia para muitas empresas. No Google, isso é feito quase todos os dias

Por

Lilian Sobral

O
Rio de Janeiro foi escolhido para sediar a Olimpíada de 2016 no dia 2
de outubro. Não demorou para que os usuários brasileiros do Google
vissem o Cristo Redentor desenhado no logo do buscador. O responsável
por estilizar as letras com as cores primárias do Google em datas
especiais chama-se Dennis Hwang, um designer gráfico sul-coreano de 31
anos, que desde os 12 mora nos Estados Unidos. No início, conta Hwang,
havia uma preocupação. “Qualquer especialista em marketing diria que
mexer no logo causa um efeito negativo para a marca”, disse Hwang a
Época NEGÓCIOS. Mas como no Google a regra é inovar, seu logotipo passa
por frequentes intervenções. A ideia foi de Larry Page, um dos
fundadores da empresa e, segundo Hwang – que estudou design e ciência
da computação –, as datas são escolhidas em reuniões da equipe ou
sugeridas pelos usuários. As intervenções mais inusitadas são aquelas
que excluem completamente a marca Google da página inicial do buscador.
Veja, ao lado, alguns exemplos.

O logo mais desafiador
foi exibido em janeiro de 2006, para marcar o aniversário de Louis
Braille, inventor da técnica de leitura para deficientes visuais. “Fiz
várias versões e me surpreendi quando a única que excluía completamente
o nome Google foi a escolhida por Larry Page”, diz Hwang.

Dennis Hwang elege como suas melhores obras
as criações que comemoraram o aniversário de grandes artistas. “Gosto
especialmente dos símbolos que homenageiam Michelangelo, Mondrian e
Picasso”, afirma.  

Quando o Rio de Janeiro
foi eleito sede da Olimpíada de 2016, os usuários brasileiros viram a
cidade estilizada no logo. A primeira intervenção criada exclusivamente
para o Brasil foi em 2004, no dia da Independência.

Categorias:Organizações

China

10 Bizarrices sobre a China, o país mais modesto e democrático do
mundo. 🙂

 

Não é que os chineses sejam esquisitos. Apenas
migram coletivamente, vendem noivas fantasmas e, quando resolvem virar uma
potência, deixam o mundo chocado com seu jeito de pensar.

 

Texto de Gilberto Scofield
Jr. 

1. A cada feriado do Ano-Novo chinês, mais de 300
milhões de pessoas viajam pela China para visitar a família é o maior movimento
migratório do planeta. Como não conseguem ir ao banheiro nos trens superlotados,
muitos viajantes usam fraldas para adultos.

2. Durante décadas vivendo
sob regime comunista, os chineses dão muito valor ao que é público e pouco ao
privado. Ignoram, por exemplo, o conceito de privacidade. Bisbilhotar ou tomar
conta da vida alheia é quase obrigação. Não são raras cenas de pessoas prestando
atenção em conversas alheias ao telefone e na tela do computador. E também no
trabalho, xeretando o cartão de ponto dos colegas para contar ao chefe quem
chegou atrasado.

3. O país tem cerca de 30 mil censores para controlar
tudo o que os chineses comentam na internet.

4. Os chineses são muito
supersticiosos. Em muitos prédios, não há os andares 4, 14 e 24, porque o
ideograma do 4 si lembra sonoramente o ideograma da morte. Um número de celular
terminado em 4 ou com muitos 4 é bem mais barato que o resto. (Quem é
estrangeiro e não acredita nisso consegue números baratinhos.) Já os números com
muitos algarismos 8 cujo ideograma lembra o som da prosperidade valem muito
mais. Não é à toa que a Olimpíada vai começar em 8 de agosto de 2008.

5.
Desde o ano passado, os lamas tibetanos estão proibidos de ressuscitar sem
autorização do governo chinês.

6. No ano passado, a polícia chinesa
prendeu 5 homens acusados de matar mulheres jovens para vendê-las como noivas
fantasmas. Segundo a tradição de camponeses do norte do país, homens que morrem
solteiros têm a linhagem comprometida na próxima vida. Para evitar o mau agouro
na eternidade, os familiares dão um jeito: tentam arranjar para o morto um
minghun, casamento após a morte, enterrando uma noiva fantasma ao lado do
solteirão. Segundo a polícia, o preço dos corpos varia geralmente de acordo com
a idade da noiva: as mais novas chegam a ultrapassar US$ 2 mil.

7. O
território chinês poderia abranger pelo menos 4 fusos horários, mas… e daí? O
governo impõe que a hora oficial de todo o território seja a de Pequim. Com a
diferença de longitude, em regiões a leste de Pequim, como Xangai, o sol chega a
nascer às 4 h da manhã. E, no oeste, às 9 h. 

8. O número de
chineses que falam ou estão aprendendo inglês é igual a toda a população dos
EUA.

9. Entre os muito ricos, o banquete do Ano-Novo chinês inclui ovos
podres cozidos, sopa de ninho de andorinha e, claro,
arroz. 

10. A especialidade do restaurante Guolizhuang, em
Pequim, é pênis. Há pratos com o membro de 9 animais: touro, jumento, cão,
cobra, cervo, carneiro, búfalo, foca e cavalo. Como o povo acha que o quitute é
afrodisíaco, não faltam clientes.

Categorias:Organizações

Tuitando e workando e seguindo a canção…

Carreira

Não perca a cabeça ao ‘tuitar’ no trabalho

28 de janeiro de 2010

Por Luiz De França

Há pouco mais de uma semana, o meia-atacante Ryan Babel, do Liverpool, usou o Twitter para
expressar insatisfação com o fato de ter ficado de fora de uma partida,
por decisão do técnico do time. A direção do clube inglês aplicou uma
multa ao atleta, equivalente a 173.000 reais, porque entendeu que ele
tornou público um assunto que deveria ser resolvido internamente. O
episódio ilustra um desafio crescente da vida de milhões de
profissionais que utilizam o Twitter, em particular, e as redes
sociais, em geral: como aproveitar os benefícios desses ambientes
virtuais com prudência. Muita gente mistura vida pessoal com o trabalho
e divulga informações que deveriam continuar sob sigilo corporativo.
Acaba, assim, arriscando a carreira. Confira dicas do que se deve ou não postar, segundo especialistas.

Para
a professora de ética Maria Cecília Coutinho de Arruda, da Fundação
Getúlio Vargas (FGV), as opiniões divulgadas no Twitter, blogs e outras
redes não devem ultrapassar o "limite do bom senso". "Falar mal de
algum colega de trabalho ou superior hierárquico e expor defeitos ou
erros de terceiros são condutas antiéticas, que não devem ser seguidas
por ninguém", afirma.

Um dos erros mais comuns, de acordo com a
professora, é a divulgação de informações consideradas confidenciais.
"Muitas vezes, um simples comentário na internet sobre uma negociação
que está sendo encaminhada, a apuração de um processo que está sendo
feito, ou mesmo sobre o lançamento de algum produto, pode prejudicar a
empresa."

Outros
"descuidos" são facilmente passíveis de punição. É o caso de textos em
que há clara ofensa e até ameaça a chefes e colegas (veja reproduções reais retiradas do Twitter nesta página).
As mensagens desse tipo podem trazer implicações trabalhista, civil e
penal, explica o advogado Estevão Mallet, da Mallet Advogados
Associados. "Se o conteúdo de posts ocorre no âmbito da relação de
emprego e diz respeito a colega ou chefe de trabalho, é caso de
demissão por justa causa", diz o advogado. Mallet lembra ainda que, se
a mensagem contiver algum teor de calúnia, difamação ou injúria, o
ofendido pode entrar na Justiça com pedido de indenização.

Para
evitar conflitos, algumas empresas têm adotado códigos de ética que
restringem o uso de blogs e redes sociais durante o expediente. Outra
tática é orientar seus colaboradores. Em setembro do ano passado,
postagens de atores, atrizes, diretores e jornalistas da TV Globo
fizeram com que a emissora proibisse comentários acerca de temas e
informações relacionados às atividades da empresa em blogs, Twitter e
outras redes sociais. A alegação: a medida pretendia proteger
os conteúdos do canal  "da exploração indevida por terceiros, assim
como preservar seus princípios e valores".

"É difícil monitorar o
uso do Twitter e de outras redes sociais dentro da empresa porque
atualmente boa parte do que é postado é feito a partir dos celulares
pessoais”, diz Leyla Nascimento, presidente da Associação Brasileira de
Recursos Humanos (ABRH-Nacional). As empresas de grande porte são as
mais preocupadas em orientar seus profissionais sobre o modo pelo qual
se expressam.

"O
Twitter não é uma agenda pessoal. É uma manifestação do ponto de vista
das pessoas que compartilham com outras o seu expertise", defende
Leyla. "Mas acabou virando o estado da arte de ‘como estou’ e,
dependendo desse ‘como estou’, o funcionário pode colocar em
vulnerabilidade o ambiente organizacional", conclui.

O conteúdo
do que se posta nas redes sociais é tão importante que as empresas já
estão de olho nele. Mais do que isso: elas levam em consideração o que
candidatos a uma vaga colocam no ar antes de se decidir pelo
profissional A ou B. "O profissional deve lembrar que está sempre
assumindo a responsabilidade pelos seus atos quando posta algum
comentário na rede e essa mesma postura pode ser julgada pela empresa
que está contratando", diz Leyla. Leia mais sobre o assunto.

 

Profissionalismo no Twitter e nas redes

O que não se pode – e o que não se deve – fazer durante o trabalho

 
Situação
Como agir
Atualizar blogs e perfis em redes sociais durante o expediente
Depende da política interna de cada empresa. Procure se informar se a prática é permitida no seu local de trabalho
Postar informações confidenciais
Devem ser mantidas em sigilo e nunca tornadas públicas, sob pena de demissão por justa causa
Fazer reclamações corporativas
Falar mal ou denegrir a imagem da empresa também pode render demissão – e processo judicial
Desabafar sobre chefe e colegas
Nunca se deve falar mal ou ofender colegas ou superiores hierárquicos. Pena: demissão por justa causa
Fazer comentários em geral
Não há problema em postar comentários sobre acontecimentos públicos divulgados pelos meios de comunicação
"Lazer" no trabalho
Nunca diga que está ocioso no trabalho: isso pega muito mal

Fontes:
Estevão Mallet, da Mallet Advogados Associados, e Maria Cecília
Coutinho de Arruda, professora da Escola de Administração de Empresas
de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EASP-FGV)

Categorias:Organizações

Gravidez Precoce

19/01/2010 –
14h30

Com alusão a
"Juno", Ipea questiona políticas contra gravidez precoce

Tatiana
Pronin, editora do UOL Ciência e Saúde

As políticas públicas
voltadas para a gravidez na adolescência existentes hoje no país têm pouco
alcance, são limitadas à oferta de anticoncepcionais e ainda possuem um viés
estigmatizador, segundo análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) divulgada no livro Juventude e Políticas Sociais
no Brasil”,
lançado nesta terça-feira.

Em capítulo batizado de
“Síndrome de Juno: gravidez, juventude e políticas públicas”, em referência ao
filme vencedor do Oscar 2007 de melhor roteiro original, o livro mostra que o
número de mães adolescentes tem caído de forma tímida. Os dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) apontam para redução do percentual de jovens de 15 a 19
anos com filho de 12,6%, em 1996, para 10,7%, em 2007.

Cena do filme "Juno"; o filme, que aborda a gravidez na
adolescência a partir de um enfoque não tradicional, foi usado para batizar
capítulo de livro do Ipea sobre políticas públicas contra gestação
precoce

IPEA CRITICA
DESPREPARO AO LIDAR COM A SAÚDE DO
ADOLESCENTE

UOL CIÊNCIA E
SAÚDE

A prevalência da
gravidez na adolescência na população continua concentrada nas classes com menor
poder aquisitivo: 44,2% das meninas de 15 a 19 anos com filhos pertencem à faixa
de renda familiar per capita de até meio salário mínimo. Isso significa que
quase 18% das jovens do estrato de renda mais baixo no país são
mães.

Ter um filho, para essa
classe social, significa abandonar a escola e ter o futuro profissional
comprometido, como aponta a análise. Das meninas com idade entre 10 e 17 anos
sem filhos, somente 6,1% não estudam. Já entre as que têm filhos, a proporção
chega a 75,7%, sendo que 57,8% não estudam nem trabalham.

Alcance
limitado

Segundo o Ipea, o
projeto mais significativo do Ministério da Saúde em relação a adolescentes é o
Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), de 2003. Contudo, os jovens que têm filhos
em geral já abandonaram o ambiente escolar.

Nas instituições de
saúde, os profissionais não estão preparados para lidar com essa faixa etária,
como mostram estudos divulgados pela pasta e citados pelo Ipea. É comum que os
atendentes tenham dúvidas éticas, e atuem exercendo um papel de controle sobre a
sexualidade, vinculando-a sempre à reprodução, o que afasta o
jovem.

Estigma

A análise também
reitera que é preciso relativizar a noção de que a gravidez na adolescência é
sempre um fenômeno indesejado, negativo e prejudicial. Segundo pesquisas citadas
pelo Ipea, meninas de classes mais baixas muitas vezes buscam no filho a
possibilidade de construir sua identidade e se sentir com mais
poder.

Para muitas
adolescentes, o projeto de vida profissional dá lugar ao de construir uma
família, o que muitas vezes é valorizado entre o grupo de amigas. Além disso, as
meninas acreditam ser capazes de ser mães, uma vez que frequentemente têm de
cuidar de irmãos mais novos.

Contracepção

O livro ressalta o
avanço das políticas públicas que ampliaram a oferta de métodos contraceptivos
para usuários do SUS (Sistema Único de Saúde), incluindo a distribuição da
pílula do dia seguinte. No entanto, dados de 2006 indicam que somente 36,7% das
meninas entre 15 e 19 anos utilizam algum método.

Como provam as
pesquisas, os jovens conhecem as formas de prevenir a gravidez e sabem onde
conseguir anticoncepcionais, mas não os utilizam os métodos com regularidade. As
razões para isso são complexas e muitas vezes envolvem o receio das meninas de
serem vistas como experientes demais, o que é avaliado negativamente pelos
meninos.

A desigualdade nas
responsabilidades de homens e mulheres em relação a filhos também é outro ponto
abordado. Um exemplo é a tarefa de prevenir a gravidez, sempre atribuída à
mulher. Outro é a ausência do pai na criação do filho, que, associada a mães e
avós sobrecarregadas, constitui um fator de instabilidade para crianças que
também serão pais ou mães um dia. Ignorar questões mais profundas como essas,
segundo o livro, é a grande falha das políticas públicas propostas
atualmente.

Categorias:Organizações

Casabalho

Decoração

Objetos personalizados para escritórios

Redação – Correio Braziliense

Em vez de trazer tarefas para casa, a moda é levar peças pessoais para o ambiente de trabalho

Tok Stok/Divulgação
Mesa com design clássico e elegante da Tok&Stok

A
mudança começa tímida, com uma caneta ou um porta-retratos. Logo, a
mesa de trabalho passa a exibir bonecos, canecas, caixas, todo o tipo
de objetos carregados de história e personalidade. Seguindo essa
tendência de colocar um pouco mais de alma no ambiente de trabalho, os
materiais para escritório também fogem do padrão e enchem salas e mesas
de cor e bom-humor.

Veja mais fotos de objetos charmosos para escritórios

"O
escritório, com certeza, está menos sóbrio. É uma tendência, porque
você leva para o seu dia a dia a sua personalidade, o que te
identifica", avalia a designer de interiores Ana Valéria Valle. Segundo
a profissional, o hábito de escolher ferramentas de trabalho que
reflitam o gosto pessoal é um reflexo da nova geração, mais informal,
que tomou conta das empresas. "Se você compara o espaço de trabalho de
um profissional mais velho e de um recém-formado, a diferença é
notável. Os jovens têm a tendência de criar um espaço mais
descontraído, com elementos decorativos mais despojados".

Leia mais:
Sem cara de escritório

Imaginarium/Divulgação

Não
é proibido usar um pouco de criatividade para tornar o ambiente de
trabalho um pouco mais convidativo, mas é importante lembrar que o
escritório ainda é um local que reflete também o profissional que atua
nele. É necessário que a sala ainda atenda de forma prática a todas as
necessidades que o cargo exige e que seja um local apropriado para
receber clientes. "Depende do perfil do escritório. Um advogado precisa
de um ambiente diferente de um designer, por exemplo", explica Ana
Valéria. "O principal é lembrar de manter a identidade da profissão.
Quando você entra na sala, tem que saber que ali trabalha um médico, um
arquiteto ou um contador".

Para não errar, vale a regra
principal da decoração: use o bom senso e evite excessos. Detalhes bem
escolhidos podem dar muita vida e personalidade a um ambiente neutro.
Uma boa opção é trabalhar cores que reflitam a personalidade, mas que
não provoquem choques entre si ou distrações na hora de trabalhar. A
designer Ana Valéria dá a dica: "Você tem que tomar cuidado para não
levar o seu quarto para o escritório. É sempre bom ter critério e não
colocar muitos elementos no ambiente de trabalho".

Categorias:Organizações

Enganosa

7 Sinais da Propaganda Ecológica Enganosa

Na edição da semana passada da revista Veja (30.12.09, número 2145) ela trouxe uma reportagem que mostrava 10 ideias e posturas para um mundo mais sustentável e verde. E entre esses 10 tópicos, destaco o papel social da propaganda que abordou o greenwashing, que é  a artimanha de “esverdeamento” de uma marca.

No quadro abaixo ele dá sinais para identificarmos uma propaganda ecológica enganosa:

É como afirma o Nizan Guanaes: “A publicidade deve
ser o último passo da política de sustentabilidade da empresa. Ela só
funciona quando reflete um conceito presente em toda a cadeia. Se o
pensamento sustentável não estiver no DNA da empresa, fazer propaganda
dele é o mesmo que dar um tiro no pé.”

Concordam?

Categorias:Organizações

Como a roda gira…

Atire no Dramaturgo – um blog de Mário Bortolotto


16/01/2010

JORNALISMO MAURICINHO

 

Eu realmente estou um pouco estarrecido com o comportamento da Folha de São Paulo
no que se refere ao trágico episódio que aconteceu comigo e que já é do
conhecimento de todos (pelo menos dos que freqüentam esse blog). Uma pá
de jornalistas ficou no meu pé assim que saí da UTI
no afã de conseguirem a primeira declaração minha sobre o ocorrido. Eu
me neguei a atender quem quer que fosse por vários motivos. Porque
estava muito cansado (entendam que levei três tiros e ainda quebrei o
braço esquerdo tendo que me submeter a duas cirurgias sendo que uma
delas durou 9 horas – quer dizer, fiquei mesmo entre a vida e a morte e
segundo me disseram, muito mais pra lá do que pra cá), entupido de
remédios, o que me dificultava o pleno entendimento do que estava
acontecendo e em terceiro lugar, não tinha o menor interesse que a
imprensa fizesse um freak-show dessa história toda (muito dolorida pra
minha família e pros meus amigos). Não quero ser conhecido como o
Dramaturgo que reagiu a um assalto e levou três tiros. Quero sim ser
conhecido como o Dramaturgo que escreveu mais de 50 peças e que
trabalha exaustivamente não só como escritor, mas também como diretor,
ator, sonoplasta, iluminador, e que ainda encontra tempo pra cantar
numa banda de rock. É pelo meu trabalho que quero ser lembrado quando
estiver bebendo em algum boteco do céu, e não porque reagi a um assalto
e levei três tiros. Então não tinha o menor interesse de dar entrevista
nenhuma. E evitei o máximo que pude. O jornalista Lucas Neves da Folha (Ilustrada) me procurou e eu disse pra ele esperar, que ia dar entrevista pra ele e pro Estadão no mesmo dia, sem procurar privilegiar nenhum dos dois. Afinal o Estadão tem dois jornalistas que são meus amigos e pra quem eu jamais recusaria qualquer declaração: Beth Néspoli
que acompanha o meu trabalho com a maior atenção desde 1.997, inclusive
às vezes fazendo críticas que eu discordo e com quem inclusive me sinto
à vontade pra discutir essas criticas e o Jotabê Medeiros
que é simplesmente meu amigo de juventude, de jogar futebol juntos e de
namorar a melhor amiga da minha namorada. Pra vocês terem uma idéia, o Jotabê foi o primeiro cara que escreveu uma crítica de peça minha no jornal, isso quando ele era ainda estudante do curso de Comunicação Social na UEL (Universidade estadual de Londrina). Não tinha como negar entrevista pra nenhum deles. Então combinei com o Lucas Neves que iria dar entrevista pra ele no mesmo dia que concedesse a entrevista pro Caderno 2. Esperei o Jotabê marcar o dia que ele queria, e ficou decidido que seria quarta-feira da próxima semana (dia 20/01). O Lucas se dizia pressionado pela editoria da Ilustrada
que fazia questão de soltar a matéria primeiro e com exclusividade.
Respondi que não tinha nada a ver com isso e que só daria a entrevista
no mesmo dia do Estadão. Eu não tava interessado em
dar entrevista. Ele é que tava a fim de me entrevistar. Engraçado que
quando a gente estréia alguma peça e precisa de divulgação, é o mó
trampo pra conseguir uma matéria. Aí se instaurou a fogueira das
vaidades. Mauricio Stycer do Caderno Cotidiano da Folha
me telefonou querendo uma entrevista. Bem, Me recusei, pedindo pra ele
esperar e que talvez mais pra frente a gente pudesse conversar (eu já
tava comprometido com o Lucas e o Jotabê e sequer conheço o Mauricio Stycer.
Não via nenhum motivo pra dar entrevista pra ele, ainda mais na frente
dos outros dois. Até concederia uma entrevista pra ele, desde que ele
tivesse um pouco de paciência), o que deixou o Mauricio bem irritado. Aí uma jornalista do Globo on line
me ligou e conversou rapidamente comigo por telefone (não foi
exatamente uma entrevista – respondi quatro perguntas informalmente pra
ela por telefone). Foi o suficiente pro Mauricinho Stycer ficar ainda mais puto comigo (parece que ele não conseguiu falar comigo depois). Foi aí que a Folha de São Paulo começou a me ferrar com todo o poder que eles detém. Primeiro soltaram uma matéria podre no dia 14 de janeiro (“Bortolotto faz de blog palco para falar de crime”),
não assinada onde eles simplesmente copiaram trechos de textos que
escrevi no blog. E qualquer estudante do primeiro ano de jornalismo
sabe que excertos de um texto fora de contexto podem prejudicar e muito
o real entendimento do pensamento do autor. Mas foi exatamente o que
eles fizeram. No final da matéria escreveram: “Procurado pela Folha, Bortolotto não deu entrevista”. Como assim, porra? Eu tinha entrevista marcada com o Lucas Neves pra quarta-feira (dia 20) que vem (o mesmo dia que marquei com o Jotabê). O que acontece é que eles queriam que eu desse entrevista pra eles antes do Estadão. Eu não aceitei e eles ficaram putos comigo. Aí no dia 15 saiu outra matéria mais podre ainda, essa assinada por um tal de Fábio Victor onde ele faz questão de enfatizar que a polícia estava dando prioridade pro meu caso. Notem as aspas: “
Segundo a Folha
apurou, por determinação do alto escalão da Secretaria de Segurança
Pública, uma equipe inteira do DHPP (Departamento de Homicídios e
Proteção à Pessoa), onde corre o inquérito, está mobilizada para cuidar
do caso. São nove investigadores, cinco escrivães e um delegado. A
unidade, responsável por investigar crimes contra a vida em sete
bairros da região central da cidade, teve de suspender os 130
inquéritos sob sua responsabilidade para elucidar com agilidade o caso
de Bortolotto.
Desde o início, o governo do Estado tem dedicado
atenção especial ao episódio. O governador José Serra visitou o
dramaturgo no hospital
.”

Em primeiro lugar,
que culpa tenho eu disso? Eu pedi alguma atenção especial pro meu caso?
Que eu saiba, o Governador esteve mesmo me visitando no hospital, mas
eu tava em coma induzido. Não cheguei a conversar com ele (não conheço
o governador pessoalmente) e não pedi nenhuma atenção especial pra mim.
Conversei sim com o Kassab que foi lá na UTI
com sua assessoria e conversou comigo, mas foi uma conversa informal
onde eu também não pedi nada pra ele. Não tenho essa cara de pau. Fui
bem educado pelos meus pais. Foi até engraçado porque uma das
enfermeiras me julgando um cara muito importante por estar recebendo
visita do prefeito, pediu que eu intercedesse junto a ele a respeito do
décimo quarto salário dela. E agora eu pergunto: Foi eu que convidei o Kassab a me visitar?

Mas agora vem o pior. Olhem só esse outro trecho da matéria: "Ocorre
que, ao ser confrontado com o suspeito no último dia 8, quando também
depôs à polícia, Bortolotto se revelou incapaz de identificá-lo como o
autor dos disparos. Alegou que estava muito bêbado naquela madrugada
para conseguir apontar quem quer que fosse como o responsável.
No
entender de policiais, o real motivo de Bortolotto ao se dizer inapto
seria o fato de ele ser conhecido no submundo da praça Roosevelt, além
de saber que, nesse universo, a delação é tida como imperdoável.
Procurado, Bortolotto não quis dar entrevista".

Vamos
deixar uma coisa bem clara. Em primeiro lugar, eu não aleguei que
estava bêbado. Eu estava realmente muito bêbado e toda a rapaziada que
tava no bar sabe disso e infelizmente não consigo identificar ninguém.
Adoraria identificar pelo menos o cara que atirou em mim, mas não posso
fazer isso e correr o risco de condenar algum inocente. Pra vocês terem
uma idéia do meu estado etílico, até alguns dias atrás eu podia jurar
que o cara que atirou em mim e que eu derrubei no chão, estava usando
camiseta branca. Vendo o vídeo do circuito interno dos Parlapatões,
percebo que o cara está usando uma blusa verde. Em resumo, que espécie
de testemunha confiável eu sou? Aí a matéria ainda afirma que os
policiais disseram que eu estou com medo de denunciar os caras e sofrer
represália. Quer dizer então que eu não tenho medo de enfrentar um cara
armado que vem pra cima de mim, mas agora eu tô com medinho de
denunciar o cara? Ah, qual é, porra? Vamos deixar uma coisa muito
clara, pelo menos no meu blog onde ninguém pode distorcer as minhas
palavras. Eu não tenho medo de ninguém. Nunca tive. Eu sempre fui
kamikaze e quem me conhece, sabe disso. E digo isso sem nenhum orgulho,
porque eu acho sinceramente que eu devia ser mais cuidadoso comigo
mesmo. Mas infelizmente eu não sou, até por isso vivo me metendo em
encrenca e me ferrando. Se eu pudesse identificar o cara, eu o faria,
mesmo porque não interpreto isso como delação. O cara atirou em mim,
porra. Eu não sou bandido e não vivo sob código de bandido. Mas eu não
sou leviano a ponto de acusar alguém sem ter certeza. E isso
definitivamente eu não vou fazer. Vou ficar o resto da minha vida na
dúvida se incriminei um inocente. Eu prefiro levar um tiro e acabar com
essa merda de uma vez. Acho bem mais digno. Se antes eu já não tinha
medo de morrer, agora então eu tenho muito menos. Descobri que morrer é
simplesmente não mais existir. Fiquei dois dias em coma induzido. Não é
nada demais. O ruim mesmo é ficar por aqui vivendo sem dignidade. E que
história é essa de submundo da Praça Roosevelt?
Eu sou um escritor e ator. Eu não faço parte de nenhuma gang. Meus
amigos são todos escritores, atores, músicos e simpatizantes de artes
em geral. Ninguém ali é bandido. Que merda é essa de vir dizer “que nesse universo a delação é tida como imperdoável” ? Eu não faço parte desse universo, Fábio Victor.
Eu sou escritor e ator. Sequer conheço algum traficante na área,
simplesmente porque sequer eu cheiro cocaína. Então de que merda de
submundo que eu sou? E depois ainda o Fábio Victor volta a dizer que “procurado, Bortolotto não quis dar entrevista”. Caralho, eu já tinha prometido pro Lucas que ia dar entrevista pra ele no mesmo dia do Estadão. Porque a Folha de São Paulo tem que ser tão mimada assim? Porque eles acham que são os melhores e que tem que ter prioridades sempre? O que é que acontece?

E uma coisa eu tô tentando entender até agora. Foi essa matéria de merda que o Bressane elogiou? O que tá acontecendo com você, Bressane?

E aí vem a cereja do bolo. O Mauricinho Stycer no blog dele comentando a matéria do amiguinho Fábio Victor diz que ela levanta uma questão fundamental. Notem as aspas: “a do peculiar privilégio deste caso sobre os demais” Volto a perguntar: Que culpa eu tenho? Não pedi nenhum privilégio. Não conheço o governador José Serra e não conhecia o prefeito Kassab até ele entrar lá na UTI
e vir falar comigo. E depois disso, ainda não nos tornamos grandes
amigos, não vamos jogar nenhuma partida de squash no final de semana.

E o Mauricinho continua provocando no seu texto : “e
aborda um tema muito sensível e delicado, que é a dupla violência que
Bortolotto, como outras vítimas, pode estar sofrendo: a do assalto em
si e, depois, a do medo de represálias se ajudar a levar o criminoso à
prisão
”. Caralho, tudo o que eu queria era colocar esse merda que
atirou em mim na cadeia e esse mauricinho fala uma merda dessa? Eu vou
repetir pela última vez: Não consigo identificar sequer o cara que
atirou em mim simplesmente porque estava muito bêbado e foi tudo muito
rápido. Tinha um outro lá que eu lembro praticamente porra nenhuma.
Quanto aos outros dois assaltantes, não me lembro sequer de ter visto
eles. Só fiquei sabendo que eram quatro depois que acordei do coma no
hospital. Sei que dois entraram intimando e achei que podia lembrar
pelo menos do cara que atirou em mim, mas depois que vi o vídeo,
percebi que minhas parcas lembranças não valiam merda nenhuma.

E o Mauricinho Stycer termina assim o seu brilhante texto: “Em
sua primeira entrevista à televisão, ao programa “Metropolis”, da TV
Cultura, o dramaturgo refletiu sobre o impacto que o assalto está tendo
em sua vida e como poderá se refletir em sua obra, mas não comentou os
fatos relacionados à noite do crime

Mauricinho,
eu vou gritar no seu ouvido pra ver se você entende, falou? EU NÃO
COMENTEI NADA SOBRE A NOITE DO CRIME PORQUE A REPÓRTER NÃO PERGUNTOU
SOBRE ISSO E ACERTADAMENTE, DEVO DIZER, AFINAL É O PROGRAMA METROPOLIS E QUE EU SAIBA, O PROGRAMA METROPOLIS É UM PROGRAMA DE CULTURA E NÃO UM PROGRAMA POLICIAL.  

 

Agora
eu vou descansar, porque essa dor nas costas tá de matar. E
decididamente não é fácil escrever com um dedo só e com dor nas costas.
Com tanto texto bacana que eu quero escrever, tenho que perder meu
tempo respondendo esse tipo de merda.

Escrito por Mário Bortolotto às 23h39

Categorias:Organizações