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Archive for junho \30\America/Sao_Paulo 2008

Joãozinho, sempre ele!

No parque, Joãozinho pede dinheiro a sua mãe para
dar a um velhinho. A mãe sensibilizada, dá o dinheiro, mas pergunta
ao filho:

_ Para qual velhinho você vai dar o dinheiro, meu
anjo?

_Para aquele ali que está gritando"Olha a pipoca
quentinha!"

Categorias:Piadas

Curtura Brasirêra

JAPONESES NO BRASIL
Cultura da falta de cultura

Por José Pedro Jobim Fontoura em 24/6/2008

Não estou nestas CPIs todas, mas confesso: não li os livros do Machado de
Assis que deveria. Não conheço a obra do Glauber Rocha, do Vinícius de Moraes,
do Nelson Rodrigues ou de qualquer outro artista ou pensador fundamental na
nossa história recente. Vou à feira do livro de Porto Alegre para passear e
comer algodão-doce. Resolvo parcialmente as palavras cruzadas do jornal. Colava
nas provas de História. Não sei muito do que se diz no hino nacional. Não tenho
cultura. De manhã bem cedo, junto com o café, também não leio cultura.

A importância que a imprensa brasileira – de uma forma geral – concede aos
100 anos da imigração japonesa no Brasil é um deboche, uma afronta à nossa
própria cultura, ou ainda, à nossa falta dela. Em suma: a imprensa gosta de ser
investigativa quando os responsáveis por determinada questão cabem na palma da
mão. É o Maluf lá. O pai e a madrasta da menininha no condomínio. O Ronaldo no
motel. O deputado vil na assembléia. Assim é elementar.

Agora, quando o gancho recai sobre o colo de todos – e todos, sem
exceção – da sociedade, a coisa toda vira grego, digo, japonês. Ora, por que não
falamos da nossa cultura? Convenhamos. Somos todos italianos, alemães,
espanhóis, poloneses, estrangeiros que falam português e que sabem pouco de si
próprios, de sua história.

O Brasil é quintal para inglês ver. Aqui, cultura é sinônimo de futebol,
feijoada, Gonzaguinha e feriado, apelidado de Carnaval. Pobres dos índios, que
chegaram aqui primeiro e só são notícia com facão na mão. Cem anos de imigração
japonesa e 508 sem cultura. Boa mesma era minha tia-avó que matava todas as
cruzadinhas numa sentada. Nível "cobrão".

Categorias:Reflexões

Tá todo mundo lôco!

VIDA CORPORATIVA
A máquina
de fazer louco

Por Paulo Nassar em 24/6/2008
Publicado originalmente no Terra Magazine,
21/6/2008

Em junho de 2008, em uma área comercial de Tóquio, o operário Tomohiro Kato,
esfaqueou e matou sete pessoas e feriu mais dez. O crime foi anunciado, em
detalhes, no blog do trabalhador. E, em seu diário eletrônico, ele tentou
explicar a sua loucura: "Eu valho menos que lixo, porque ele pelo menos é
reciclado". Uma triste história, produzida no ambiente das megacidades, em que
potencialmente todos são mais um dentro de estruturas organizacionais produtoras
de insanidades.

O cinema – que se interessa por dramas como o relatado – tem, também,
produzido críticas contundentes aos modelos organizacionais, sejam eles
aplicados em empresas e instituições. Inicia a fila de cacetadas no que acontece
nas linhas de produção Tempos Modernos (EUA, 1936), obra-prima, que tem o
roteiro, a direção e a atuação principal de Charles Chaplin. Neste filme, o
processo de trabalho, fragmentado em tarefas e que transforma o homem em
máquina, é expresso nas seqüências em que o personagem de Chaplin é arrastado
por gigantescas engrenagens e, em outra, ele faz a sua refeição em uma máquina
de comer, protótipo visionário dos atuais restaurantes de comida
fast-food. As modernas doenças, mentais e físicas, causadas pelo trabalho
repetitivo, também estão no filme, na cena em que o operário, enlouquecido, não
consegue mais distinguir porcas de botões, persegue uma mulher para apertar os
botões de seu vestido, satiricamente costurados na altura dos bicos dos seios.

Além das paredes

O ambiente da maquinaria empresarial que tira as pessoas do sério é tema de
FormiguinhaZ ( EUA, 1998), dirigido por Eric Darnell e Tim Johnson, e,
destaque para a voz de Woody Allen, um desenho que critica organizações que não
têm espaço para as pessoas que não querem guerrear para conquistar ou manter uma
posição em sua hierarquia. A empresa, na metáfora passada no formigueiro, é
lugar de competição, luta e conflito permanentes. O salário, o bônus e os
reconhecimentos são troféus de uma guerra, que, de repente, sangra nas ruas e
vira manchete, como no caso do trabalhador japonês.

O controle corporativo, que, mais cedo ou mais tarde, transforma pessoa em
fera, é analisado em O Show de Truman (EUA, 1998). Neste filme, Truman
Burbank, protagonizado por Jim Carrey, é um individuo que desde o seu
nascimento, sem que ele saiba, vive com uma câmera de televisão, em tempo real,
acompanhando a sua vida, e, pior do que isso, transmitindo para todo o país. Até
o dia em que Burbank descobre que vive dentro de um cenário, onde a cidade e os
papéis sociais vividos ali são parte de um cenário. Nada ali é verdadeiro.

O personagem do reality show escapa do programa e foge para além das
paredes cenográficas. Em direção a outras organizações, onde homens e mulheres
vivem outras situações semelhantes. Lembrando semelhanças, ainda em Tóquio, em
janeiro, também de 2008, outro operário esfaqueou algumas pessoas num centro
comercial.

Categorias:Organizações

Nada se Cria

MÍDIA & CIÊNCIA
Combustível de araque

Por Jonas Paulo Negreiros em 24/6/2008

"Japão apresenta veículo movido a água. Protótipo pode ser abastecido com
água de chuva, do mar ou até com chá."

Esta notícia chegou ao Brasil com o aval da BBC. Deu até no Jornal
Nacional
.

Curioso. Como pipocam notícias estranhas toda vez que o preço do petróleo
explode. Não culpo a imprensa. Jornalista não é cientista. O golpe da água como
combustível já enganou especialistas descuidados.

Os dois tipos de motores mais utilizados pela civilização derivam de duas
tecnologias: os elétricos, usados nas aplicações domésticas e industriais e os
térmicos, usados em veículos.

Motores térmicos dependem da caloria de algum tipo de combustível para gerar
movimento: lenha, carvão, álcool, hidrogênio, querosene, gasolina, diesel ou
biodiesel. Após a queima (controlada) da lenha, temos o carvão. Após a queima do
carvão, temos apenas cinzas. A cinza é produto final de toda a combustão
(calcinação) e dela não pode ser extraída mais energia térmica alguma.

Pois, é. Após a queima do hidrogênio, obtemos água. A água é a "cinza" da
reação exotérmica entre o hidrogênio e o oxigênio. Após a explosão do
hidrogênio, sobra a água, sem qualquer poder de combustão.

Nada se cria, tudo se transforma

Como essa "cinza de uma reação" pode mover um motor térmico?

Embora a água seja uma "cinza de uma reação térmica", ela pode ser
transformada em hidrogênio e oxigênio novamente. As técnicas de decomposição da
água são duas: separação das moléculas em altíssimas temperaturas ou eletrólise.
A experiência da eletrólise é muito conhecida pelos estudantes
secundaristas.

Alguém se lembra do voltâmetro?

Dois tubos de ensaio, ligados a dois eletrodos mergulhados em água salgada,
alimentados por uma bateria externa, separam o hidrogênio do oxigênio. Pois é,
para se separar o hidrogênio gasta-se uma absurda quantidade de energia… A
energia térmica que o hidrogênio produz durante a sua combustão é exatamente a
mesma que é necessária para "sacá-lo" da água.

Logo, esses carros "híbridos" (que transformam água em hidrogênio) continuam
funcionando a gasolina!

"Na natureza nada se cria, nada se destrói, tudo se transforma"
(Lavoisier).

Quanto aos produtores de petróleo, não se assustem: a água é um combustível
de araque.

Ponto Tudo

INTERNET
Icann aprova
adoção de novos domínios

em 27/6/2008

A Icann (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers), organização
mundial que administra os endereços da internet, votou na quinta-feira (26/6)
pelo afrouxamento de suas regras, permitindo novos domínios além dos conhecidos
".com", ".org", ".net" e aqueles com terminações de países, como ".br". Agora,
será possível obter sufixos como ".love", por exemplo. A agência aprovou por
unanimidade as novas diretrizes no último dia de sua conferência anual, em
Paris. É a primeira grande mudança do sistema de endereços da rede em seus 25
anos de existência.

Os domínios de internet são essenciais para "ajudar" os computadores a
encontrar sítios e direcionar e-mails. A instalação de novos sufixos permitirá a
ampliação de nomes fáceis e disputados de páginas de internet – hoje já tomados,
em sua grande maioria, pelo sufixo ".com". Também deverão ser permitidos nomes
em caracteres de alfabetos como árabe e mandarim.

Ajustes

Na fase inicial do projeto, candidatos a novos nomes serão avaliados e
objeções poderão ser feitas com base em quesitos como racismo, conflitos de
marca registrada e similaridade a um sufixo já existente. Alguns membros do
conselho da Icann afirmaram, entretanto, que é preciso certos cuidados para não
transformar a organização em um regime de censura. "Se implementada de maneira
ampla, estas diretrizes permitiriam que qualquer governo vetasse um arranjo de
letras com que não concorde", afirmou a professora de direito da Universidade de
Yale Susan Crawford, membro do conselho. Apesar de ter votado a favor das
mudanças, Susan pediu mais "clareza" nas regras.

A Icann afirmou que ainda serão necessários ajustes técnicos para a
implementação dos novos domínios, mas calcula que os primeiros deverão estar
disponíveis já nos próximos meses. Detalhes como o preço para a obtenção dos
novos nomes também deverão ser discutidos, mas a agência estima que excedam US$
100 mil por endereço – com o objetivo de ajudar a Icann a cobrir os custos de
mais de US$ 20 milhões do projeto. Com informações de Anick Jesdanun [AP,
26/6/08].

Até que ponto não é censura?

CENSURA TOGADA
A escalada
contra a imprensa

Por Roberto Romano em 30/6/2008
Reproduzido de “Tendências/Debates” da Folha de
S.Paulo
, 29/6/2008; intertítulos do OI

A cidadania brasileira, cansada de lutar contra os desvios do Executivo e do
Legislativo, hoje testemunha a instalação do arbítrio em várias ações de
magistrados. Alguns juízes e promotores extrapolam os legítimos limites de seu
múnus, desprezam os contribuintes e decidem o que as "pessoas comuns" podem ler,
ver, ouvir. As desculpas para a censura enunciam a defesa dos costumes, a luta
contra a corrupção ou normas emanadas do próprio Judiciário. Assim, magistrados
assumem o papel de legislar.

Seria importante rever os momentos inaugurais do Estado moderno para intuir o
desvio que se evidencia no Brasil, sobretudo nos atentados à livre imprensa. Os
juízes, afirma Bacon (Of judicature), "devem recordar que seu ofício é
jus dicere, e não jus dare. Interpretar a lei, e não legislar. O
dever do juiz é suprimir a força e a fraude, pois a força é mais perniciosa
quando aberta, e a fraude, quando oculta e disfarçada. Os juízes devem se
acautelar contra as construções sistemáticas e inferências, pois não existe
tortura pior do que a tortura das leis. (…) Tudo o que estiver além disso é
demasiado e procede da glória, do comichão de falar, da impaciência em ouvir, da
memória curta ou da falta de atenção".

A escalada rumo ao arbítrio de algumas togas não é de ontem. Ela se une aos
atos de promotores que, por excesso de zelo ou desejo de potência, reivindicam
para si mesmos a tutela da cidadania.

Algo sinistro

Em 2005, o procurador Bruno Acioli tenta quebrar o sigilo jornalístico, sob o
pretexto de combate à corrupção. Neste espaço (3/12/2005), ele transforma um
mandamento constitucional ("A manifestação do pensamento, a criação, a expressão
e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer
restrição, observado o disposto nesta Constituição", art. 220) em via para
flexibilizar o sigilo jornalístico.
Evoca o autor o caráter sistemático das
garantias democráticas: "(…) a liberdade de manifestação de pensamento, o
direito à informação e o sigilo de fonte estão intimamente ligados. Conseqüência
disso é que não haverá que se falar em manutenção do sigilo de fonte todas as
vezes em que esse for prescindível ao exercício profissional ou sempre que o
indigitado sigilo deixar de atender a sua função social, a saber: garantir o
acesso de todos à informação e à liberdade de manifestação de pensamento".

Soberano, diz um jurista totalitário, é quem decide sobre a exceção.
Perguntemos: quem decide, como decide, por que alguém decide ser a quebra do
sigilo prescindível "ao exercício profissional"? Quem decide que o "indigitado"
sigilo perdeu a sua função social? O procurador e o juiz?

Ficamos sabendo que existem mentes superiores que decidem sobre a suspensão
de direitos, pois o sigilo implica um complexo de direitos que o sustenta.
"Inexistem direito ou garantia absolutos. Nem mesmo o direito à vida é
ilimitado, haja vista a possibilidade de aplicação da pena de morte na hipótese
de guerra" (Acioli). O direito à vida é ilimitado. Quem o nega abre as portas
para as violações resultantes. Apelar para a guerra para suspender direitos,
quando não existe guerra, é antecipar algo sinistro.

E algo sinistro surgiu como fruto da beligerância contra a imprensa. Revistas
e jornais têm sido censurados com base em normas cuja magnitude não é a da
própria Constituição. Nas multas à Folha e à revista Veja, por
entrevistas com candidatos à Prefeitura de São Paulo, as sanções se deviam a uma
ordem que, reconhecida a sua inconveniência, foi modificada por quem de direito.
No caso da censura imposta ao Jornal da Tarde, a questão é ainda mais
complexa.

Força e fraude

Voltemos às notas de Bacon, um instaurador do Estado moderno: antes de
sentenciar (antes mesmo de denunciar, no caso da Promotoria), a prudência
recomenda ouvir os vários segmentos e o próprio autor que editou a norma. Esta,
como reconhece o ilustre ministro Ayres Britto, vai contra a democracia, pois o
núcleo do regime é o povo, único soberano.

O titular da "maiestas" deve saber, antes de votar, o que pensam e pretendem
os candidatos à representação. Discutir plataformas políticas é o mais comezinho
dever dos que afirmam servir ao povo. Proibir tal prerrogativa é subverter a
essência democrática. E, para entender a liberdade de imprensa no regime
democrático, é preciso captar o significado da própria liberdade política.

No verbete "liberdade" da Enciclopédia elaborada por Diderot, o
dicionário que mais contribuiu para a civilização moderna, o essencial da
liberdade está "na inteligência que envolve um conhecimento distinto do objeto
da deliberação". Exatamente o que proíbe a norma, agora adaptada. Não seria
preciso tanta celeuma. A imprensa apenas segue seu alvo: denunciar a força e a
fraude, sobretudo quando elas são ocultas ou disfarçadas. Bastaria, portanto,
prudência, respeito pelos cidadãos e por seus direitos. Bastaria que alguns
juízes soubessem que sua missão é jus dicere, não jus dare.

Categorias:Pense Direito

Pequena$$$ Igreja$$$, Grande$$$ Negócio$$$

MORRO DA PROVIDÊNCIA, RIO
A obra do bispo

Por Luciano Martins Costa em 25/6/2008
Comentário para o programa radiofônico do OI,
25/6/2008

A notícia de que a Justiça Eleitoral do Rio mandou suspender as obras na
favela da Providência está presente com destaque em todos os jornais de
quarta-feira (25/6). Com a decisão, o Exército retirou seus soldados da favela,
onde, no dia 15 de junho, um grupo de onze militares entregou a traficantes de
um morro vizinho três jovens moradores, que foram posteriormente torturados e
mortos.

A medida oferece ao Comando Militar do Leste uma solução honrosa para sua
retirada do Morro da Providência, onde a relação com os moradores havia se
tornado extremamente tensa. De certa forma, também sinaliza que a Justiça
Eleitoral está atenta aos abusos cometidos por candidatos nas eleições
municipais deste ano.

Os militares trabalhavam na segurança dos operários que faziam a recuperação
de 782 moradias populares. Chamada de projeto Cimento Social, a obra foi
proposta pelo senador Marcelo Crivella, que faz uso desse tema em campanhas
eleitorais desde 2004.

Tudo isso está bem relatado nos jornais de quarta, que registram ainda a
frustração e o protesto dos 150 operários que haviam sido contratados para as
reformas. O que não está bem esclarecido é que o senador Crivella, candidato
anunciado a prefeito do Rio, também pode ter usado a obra – e as verbas públicas
alocadas para ela – em benefício de uma organização religiosa.

Apuração inconclusa

Crivella é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho do fundador
da seita, Edir Macedo. Uma nota publicada na coluna "Painel" da Folha de
S.Paulo
informa que Marcelo Crivella mantém um cadastro dos moradores do
Morro da Providência, inclusive com informações sobre orientação religiosa.
Segundo o jornal, o senador alega que as informações eram necessárias para
identificar potenciais beneficiários do projeto Cimento Social. Só não explica o
que tem a ver com isso a escolha religiosa de cada eleitor. O Globo
observa que o cadastro foi feito pela própria Igreja Universal.

O Brasil vive sob um regime laico, e é vedado aos detentores do poder público
privilegiar organizações religiosas. A imprensa poderia ir mais fundo, lembrando
que a Igreja Universal tem antecedentes na prática de cercear a liberdade de
informação. A organização tentou calar os jornais, alguns meses atrás, com uma
sucessão de processos judiciais coordenados, impetrados por seus seguidores em
várias partes do Brasil.

A decisão da Justiça, de embargar a obra foi motivada por suspeita de abuso
de poder econômico. Mas pode haver mais a ser apurado.

Categorias:Organizações

O Ocaso do SBesTeira

PANTANAL
Recordar é
viver

Por Fernando Schweitzer em 24/6/2008

Recordar é viver. Creio que esse seja o mote hoje de Senor Abravanel,
proprietário do canal 4 de São Paulo. Da absurda reciclagem do programa
Silvio Santos, àquele do "Quem quer dinheiro", que até fez crescer por
duas semanas o cálido ibope do SBT nesta fase atual.

Mas, para "variar", o patrão, como era comumente chamado por seus jurados do
Show de Calouros, vide década de 1980 à 90, com suas "campanhas
publicitárias revolucionárias, trouxe-nos mais uma piada de seu arsenal. Depois
de "A concorrência vai tremer" – só se for de rir – temos a "Arma Secreta".

O que seria essa tal arma secreta? Seria algo como o Show do Milhão,
que tinha como merchandising "Os 28 dias estão chegando". E ninguém tinha
a menor noção de que vinte oito dias Seu Sílvio estava falando. O ícone mor da
TV brasileira, creio estar um tanto quanto gagá. Naquela ocasião, a média-dia do
SBT era de 12 pontos; hoje é de 5. Em suma, menos credibilidade e menos pessoas
que poderiam repercutir tais campanhas de divulgação alternativa. Sendo que se
fala de tudo nela, menos do programa a ser lançado.

Polêmicas e ações

Quem não leu nenhum dos milhares de blogs sobre TV, nem colunas
especializadas como a "Zapping" ou "Outro Canal", deve ter ficado em choque ou
no mínimo teve uma grande surpresa. Sem anúncio prévio da mesma, o SBT começa a
reexibir a novela Pantanal, grande clássico da TV Manchete, reprisada
duas vezes pela a emissora. Lembrando que a TV Manchete fechou as portas
exibindo a trama de Benedito Ruy Barbosa. Barbosa que, na época, era da
poderosa, mas só escrevia para o horário das 6, e teve na ousada Manchete a
oportunidade de estréia no horário nobre.

A lendária Pantanal, que batia a Rede Globo com assustadores 40
pontos, contra 20 da Vênus platinada, foi o maior susto até hoje que sofreu a
emissora dos Marinho.

Em um momento de crise é difícil se ousar, mas também não é preciso apelar. A
falta de um mínimo de audácia, que antes sobrara ao Complexo Anhangüera, hoje
lhe falta. Mas a surpresa foi que, mesmo desacreditado, o velho patrão acertou,
em termos. A média no horário saltou de 3 para 7 pontos na estréia da arma
secreta, no segundo dia passou a 10 com picos de 12. A Record, que festejava
seus 20 pontos no horário nobre contra a sua arqui-rival, arregalou os
olhos.

Fora por hora só um alarme falso, a semana de estréia, seria
re-re-re-re-estréia de Pantanal fechou em 8 pontos. Em meio a polêmicas
devidas a ações movidas por atores hoje globais novamente e que, à época na
geladeira, viram na Manchete a chance de reerguerem as carreiras do ostracismo,
para que não seja exibida Pantanal.

Viva a falta de criatividade

A Globo hoje amarga a sua pior média em uma trama das 8 da história, cercada
por dois fantasmas no mesmo horário, um do passada e outro do presente. Cercada
pela extremamente criticada pela mídia, principalmente veículos ligados às
organizações Globo, Os Mutantes. Que virou tema até do blog de Zeca Camargo: "Vi
na internet notícias `alarmantes´ de que A favorita havia estreado com
uma das piores médias de audiência para aquele horário. Para mim, fã
incondicional de novelas – e particularmente fã do trabalho de João Emanuel –,
essa informação só tinha atiçado minha curiosidade. O que estava acontecendo? O
que estava `roubando´ essa audiência potencial da nova novela? Por que o público
estava se comportando dessa maneira? Será que a trama de A favorita não
estava sedutora o suficiente? Na sexta-feira, então, durante um intervalo de
A favorita, eu zapeei para `Os mutantes´…" – questiona em seu blog. E
por outro de Pantanal, a mesma que ao revelar Cristiana Oliveira, hoje no
Projac, fez a concorrência global tremer.

Reprises, definitivamente, hoje são um filão de mercado, meio à crise velada
da economia brasileira, que sobe juros e cresce 2 a 3% ano, enquanto a Argentina
e Venezuela crescem quase 10%. Até aí, tudo bem. A TV a cabo vive de 70% de sua
"caríssima e requintada programação" com reprises. Algumas reprises da Globo no
Vale a Pena Dormir de Novo, mais assistidas que a eterna Malhação e mesmo
que sua primeira faixa de novelas. Globo News e Record News, eu recomendo que
sejam assistidas de três em três dias, para que você não decore o que será dito
nas reportagens.

Mas se a maior audiência da linha de shows da ainda líder é a recauchutagem
de A Grande Família e Os Normais, voltará logo a grade pra salvar
as sextas-feiras que vexaminosamente têm perdido para o Câmera Reprise Record há
meses. Por que Silvio Santos não poderia reprisar Pantanal? Creio que ao
menos deve fazer mais tempo que passou Pantanal pelo última vez que
Cabocla, o retorno, também de Benedito.

Recordar é viver, e viva a falta de criatividade na TV.

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Boa propaganda de bom produto

PROGRAMAÇÃO DE TV
Um
aliado da classificação indicativa

Por Roberta Lage em 24/6/2008

Já está no céu, ou melhor, no ar, uma campanha publicitária de uma TV a cabo
que vende o dispositivo de bloqueio como um de seus principais serviços. De
forma inteligente e criativa, características de um mercado que briga para
chamar a atenção do consumidor, a propaganda apresenta aos telespectadores um
recurso que pode ajudar os pais a controlarem aquilo que seus filhos assistem na
televisão: o dispositivo de autocensura.

A situação criada pelos publicitários mostra uma criança assistindo sozinha à
programação televisiva quando é surpreendida por um aviso que diz: "O próximo
programa contém cenas de sexo, nudez e violência – proibido para menores de 18
anos". Ao invés de trocar o canal ou desligar a televisão, o menino sai correndo
da sala em direção ao telefone e espalha a informação para seus amigos que,
curiosos com aquele conteúdo proibido, ficam motivados a acessar tal programa. A
locução final do comercial vende o serviço em questão com o seguinte texto "Na
boa! Não vai ser um aviso na tela que vai impedir o seu filho de assistir um
programa impróprio! TV é ter autocensura com senha e poder controlar o que seu
filho assiste."

Aviso é para informar

Os publicitários foram criativos, venderam bem o produto e ainda divertiram o
telespectador. Conseguiram mostrar que a empresa se preocupa com as crianças e
adolescentes e querem ajudar as famílias a protegerem seus filhos de entrarem em
contato com conteúdos inadequados.

Na boa?! Essa é exatamente a intenção do Ministério da Justiça, ao exercer a
Classificação Indicativa: empoderar as famílias diante daquilo que crianças e
adolescentes assistem na televisão. O aviso na tela, citado na locução da
propaganda e que pode ser visto na programação das emissoras (menos da
publicidade, jornalísticos, esportivos e propaganda eleitoral), é uma exigência
do Ministério da Justiça realizada pela Classificação Indicativa, que informa
para que faixa etária determinado programa não é recomendado como forma de
garantir preceitos da Constituição Federal e dispositivos do Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA).

O texto de locução está correto: não é um simples aviso na tela que vai
impedir as crianças de assistirem conteúdo impróprio. O aviso está lá para
informar. Quem deve proibir ou liberar é a família. Esse é o ponto. Os
dispositivos de bloqueio são aliados, e não concorrentes da Classificação
Indicativa.

Forma de proteção

Falar de Classificação Indicativa já foi mais polêmico. No entanto, apesar de
alguns objetivos desta atividade já estarem bem claros, uma discussão ainda se
mostra presente: a vinculação horária e etária – tópico que já foi alvo não só
das emissoras de TV, como da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e esteve
presente até em discussões do Supremo Tribunal Federal e mais recentemente nos
debates sobre o fuso horário.

É importante sublinhar que a determinação de vinculação, expressa nas
portarias 796/2000, 264/2007 e 1.220/2007 do Ministério da Justiça, que dispõem
sobre a Classificação Indicativa da TV aberta, é uma exigência do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), que determina que o Estado, junto com a
sociedade e com as famílias, deve proteger as crianças e os adolescentes de
conteúdos inadequados.

A vinculação disposta na portaria do Ministério da Justiça estabelece que,
entre 6h e 20h, horário de proteção da criança e do adolescente, só podem ser
exibidos programas classificados em qualquer horário como livres para todos os
públicos; a partir das 20h, programas inadequados para menores de 12 anos;
depois das 21h, programas inadequados para menores de 14 anos; após as 22h,
programas inadequados para menores de 16 anos; e às 23h, programas inadequados
para menores de 18 anos.

É necessário lembrar que essa vinculação é válida apenas para as emissoras
abertas. Informar o conteúdo de audiovisuais e indicar a que faixa etária ele
não é recomendado é uma das formas para proteger crianças e adolescentes de
conteúdos considerados inadequados quando os pais não estão em casa. Nesse caso,
a vinculação procura funcionar como o "dispositivo de bloqueio" para as famílias
que têm acesso apenas às TVs abertas.

Polêmica e garantia dos direitos

Por possuir meios efetivos de controle de programação pelos pais – incluindo
o cancelamento da assinatura e dispositivo de bloqueio –, a programação da TV
por assinatura não segue a vinculação entre faixa etária e horária. Mesmo assim,
essas emissoras devem informar aos pais a classificação indicativa oficial de
cada programa para que eles conheçam previamente a classificação atribuída e
decidam sobre o acesso de crianças e adolescentes a tal conteúdo.

Espera-se que, com o advento da TV digital, novas ferramentas de bloqueio
estejam também disponíveis para as TVs abertas. Desta forma, não só a polêmica
em torno da Classificação Indicativa tomará outro rumo, mas principalmente a
garantia da proteção aos direitos das crianças e dos adolescentes poderá ser
efetivamente uma realidade.

Categorias:Organizações

Analógicos na Mira

Anatel adia fim dos celulares analógicos

GERUSA MARQUES – Agencia Estado

BRASÍLIA – A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
adiou por prazo indeterminado o fim dos celulares analógicos. A previsão da
agência era de que esses aparelhos, que são cerca de 11 mil em todo o País, só
funcionariam até hoje, mas a Anatel decidiu suspender temporariamente a decisão
para evitar que os usuários desse serviço ficassem sem comunicação. As empresas
de telefonia são obrigadas a trocar, de graça, o aparelho analógico por um
celular digital, mas estão encontrando dificuldade para substituir as redes e
todas as antenas antigas.

A sobrevida dada aos celulares
analógicos está em ato da Anatel, publicado hoje no Diário Oficial da União. A
medida vale enquanto durar o processo de consulta pública de uma outra proposta,
que é a de substituir, dentro de um ano, os telefones fixos de áreas remotas do
País, chamados de Ruralcel e Ruralvan. Esses telefones também são analógicos e,
apesar de serem fixos, usam as redes da telefonia celular. Não há data prevista
para o fim deste processo de consulta pública.

Para tomar a
decisão de prorrogar o prazo, a Anatel considerou também o fato de que existem
antenas analógicas da telefonia celular em lugares que não são cobertos pela
tecnologia digital e, portanto, não poderiam ser desativadas até que fossem
substituídas por outras, de tecnologia digital. O objetivo da Anatel é garantir
que a migração ocorra sem transtornos aos usuários. O maior problema dos
celulares analógicos é que eles são mais suscetíveis a fraudes, como a clonagem.
Hoje há no País um total de 130 milhões de celulares em operação.

Programa Online para Deficientes Visuais

Ferramenta online garante acesso de deficientes visuais a qualquer PC

Por Redação do IDG Now!
Publicada em 30 de junho de 2008 às 12h27

São Paulo – WebAnywhere transforma texto em voz e não precisa ser instalado,
eliminando restrições de acesso dos deficientes a PCs públicos.

A Universidade de Washington revelou, na sexta-feira (27/06), a ferramenta
gratuita WebAnywhere, que auxilia os deficientes visuais a
navegarem na internet em qualquer computador.

O software está em fase
alpha e funciona como um serviço online, cuja característica é semelhante aos
leitores de tela. O WebAnywhere transforma o texto escrito em voz
eletrônica.

>
Deficientes visuais ainda têm obstáculos em tecnologia

Como não
requer instalação, os deficientes não enfrentam problemas de acessibilidade em
PCs públicos – basta se conectar ao site do WebAnywhere e navegar.

Os
pesquisadores ainda planejam inserir recursos no software, como a alteração da
velocidade de leitura do texto.

Até agora, o ‘leitor’ só funciona em
inglês. Um desenvolvedor da China, contudo, já se interessou em desenvolver uma
versão para o chinês.

Os exageros da beleza

Especial – Veja
Quando o belo ganha  a máscara da plástica

Bem feitas e bem indicadas,
as cirurgias estéticas  representam um ganho para a auto-estima. Mas a  falta de bom senso está à vista de todo mundo


Anna Paula Buchalla

Foto
Claude Gassian/Contourphotos/Getty Images

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VEJA TAMBÉM
Nesta reportagem
Quadro:
A boa plástica e os excessos

Quadro:
As técnicas melhoram e a procura aumenta

Quadro:
Número máximo de procedimentos

Exclusivo on-line
Em
profundidade: Beleza e boa forma

Pouco tempo atrás,
a escritora americana Stacy Schiff desfrutava uma linda tarde
ao lado de um amigo francês que visitava Nova York pela
primeira vez. No fim do dia, porém, ele mostrou-se intrigado.
Queria saber o que havia acontecido com as pessoas mais velhas
na cidade. Seus rostos eram esticados demais, lustrosos demais.
Em Paris, disse ele, os velhos pareciam velhos – e não
havia nada de errado nisso. A idade do amigo francês de
Stacy: 8 anos. Sim, até mesmo uma criança mais
observadora pode perceber que algo de estranho vem ocorrendo.
E não só em Nova York, é claro. Basta ir
a shoppings e restaurantes de qualquer grande cidade brasileira,
como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, para
deparar com pessoas de pele alaranjada (sessões de bronzeamento
artificial podem dar esse efeito), maçãs do rosto
salientes, testa estirada, lábios inflados e dentes branquíssimos,
de uma alvura inexistente na natureza. É um contingente
que, pelo jeito, tende a aumentar, graças aos avanços
técnicos e ao barateamento dos procedimentos estéticos.
Ficou mais fácil, enfim, fazer uma intervenção
atrás da outra – e isso dá vazão à
obsessão doentia pela manutenção da beleza
e juventude. "O resultado dessa obsessão são
bizarrices produzidas por falta de bom senso não só
dos pacientes, como dos próprios médicos",
diz o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
– Regional São Paulo, João de Moraes Prado
Neto.

Não há
nada de errado em querer consertar uma falta de acabamento congênita,
melhorar a silhueta castigada pelo excesso de comida e pelo
sedentarismo ou atenuar as marcas do tempo. É uma forma
perfeitamente compreensível e legítima de conservar
(ou restaurar) a auto-estima. Um nariz menos adunco, uma ruguinha
cancelada, uns quilinhos aspirados – e eis que a beleza
deixa de ser apenas a promessa de felicidade, para citar a frase
do escritor francês Stendhal. A questão é
quando se exagera na dose. Tem-se aí uma patologia. Pessoas
que não se cansam de encontrar defeitos ao espelho (na
maioria das vezes, inexistentes) e, para corrigi-los, perseguem
compulsivamente um padrão estético inatingível
sofrem do que os médicos chamam de transtorno dismórfico
corporal. Descrito em 1987 pela Associação Americana
de Psiquiatria, o distúrbio, nos casos mais graves, causa
ansiedade e depressão profundas – e pode levar a
pessoa a deformar-se nas mãos de cirurgiões inescrupulosos.

Fabiano
Accorsi

"Há dois anos, animada com uma série
de fotos ‘antes e depois’, resolvi fazer uma bioplastia
(preenchimento à base de uma substância definitiva,
o PMMA). Quem fez as aplicações foi uma ginecologista,
indicada por uma amiga. Ela injetou o produto nas maçãs
do rosto, no maxilar e na ponta do nariz. Na hora, até
achei que ficou bom. Porém depois meu rosto inchou,
sobretudo as maçãs. Todo mundo notava que
eu estava estranha. Eu justificava dizendo que havia engordado.
Tentei desfazer o preenchimento, no que fui desaconselhada
por um cirurgião plástico. Ele me explicou
que havia o risco de o produto vazar. Fiquei desesperada.
Hoje estou melhor, com o rosto menos inchado, mas ainda
me incomodo quando olho no espelho. Tenho muitas dores nos
locais das aplicações e muita enxaqueca. Não
aconselho ninguém a fazer o que eu fiz."
Adnea Ali Fakih, 50 anos,
socióloga

Um estudo inédito
conduzido pela médica Luciana Conrado, com 350 pacientes
da dermatologia do Hospital das Clínicas, de São
Paulo, constatou que 14% deles apresentavam o problema. Nos
consultórios dos plásticos, a incidência
fica em torno de 10%. Há vítimas de dismorfia
que chegam a submeter-se a nove cirurgias de nariz. Existem
ainda aquelas que praticam uma espécie de turismo médico,
batizado pelos especialistas de "doctor shopping":
rodam de consultório em consultório em busca de
sugestões sobre o que deveriam mudar em sua imagem. "É
uma seqüência sem botão de desligar: o paciente
sempre acha que o que fez é pouco", diz o psicanalista
Niraldo de Oliveira Santos, da divisão de psicologia
do Hospital das Clínicas. "Para ele, o corpo é
um rascunho onde tudo pode ser experimentado."

Como ninguém
faz nove plásticas de nariz sem que haja um cirurgião
disposto a cometer excessos, tem-se aí um duplo problema.
"É a pior combinação: o paciente que
quer fazer tudo somado ao médico sem escrúpulos
que o submete a procedimentos incontáveis e desnecessários",
diz o dermatologista Guilherme de Almeida, do hospital Sírio-Libanês,
de São Paulo. Ele próprio já conduziu uma
paciente até um consultório psicológico,
porque ela simplesmente não se convencia de que não
precisava fazer mais nada no rosto. A terapia não ultrapassou
três sessões. A paciente, que nunca mais apareceu
no consultório de Almeida, provavelmente deve ter achado
outro doutor que lhe satisfizesse as neuroses. "Tais pacientes
gastam fortunas com tratamentos estéticos sem se dar
conta de que isso pode causar-lhes defeitos irreversíveis",
diz a médica Luciana Conrado.

A dismorfia manifesta-se
com mais freqüência na dermatologia por causa dos
procedimentos menos invasivos, com resultados mais imediatos
e recuperação mais rápida. O tratamento
do distúrbio consiste em terapia associada ao uso de
antidepressivos e antipsicóticos. Nos Estados Unidos,
um paciente com dismorfia leva, em média, doze anos para
buscar ajuda especializada. Nesse meio-tempo, o maior risco
que ele corre é cair nas mãos de um profissional
mal-intencionado. É esse tipo de médico que lhe
dá a chancela para puxar, esticar, levantar, tirar e
colocar próteses, sem que haja necessidade real para
tais intervenções. Tamanho é o poder de
convencimento dos médicos que está em curso um
novo fenômeno no universo das cirurgias cosméticas:
o do tratamento preventivo. É uma maneira de abocanhar
um filão de gente muito jovem, que nem deveria estar
pensando em Botox ou plástica. Moças com pouco
mais de 20 anos agora aplicam injeções de toxina
botulínica na testa para prevenir as futuras rugas de
expressão. Mulheres de 35 anos submetem-se a liftings
– chamados eufemisticamente de mini-liftings, embora nenhum
procedimento que requeira anestesia, corte e descolamento da
pele possa ser considerado míni. Antes dos 40 anos também,
muitas fazem os primeiros preenchimentos. O argumento por trás
do tratamento preventivo é mexer um pouco já para
evitar grandes intervenções lá na frente.
O resultado? Mulheres de 30 anos que se parecem com mulheres
de 40 tentando aparentar 30. Esquisito? Sim, esquisitíssimo,
mas é o que vem ocorrendo. "Quanto mais intervenções
são feitas, mais rígida fica a pele. A paciente
adquire as feições de uma estátua, deixa
de ter uma expressão natural", disse a VEJA o médico
francês Yves-Gérard Illouz, o inventor da lipoaspiração.
Ficam todos – porque há inúmeros homens que
se enquadram nesse caso – assustadoramente iguais uns aos
outros. Como se tivessem saído (com defeito de fabricação)
da mesma linha de produção. É a máscara
da plástica.

"Desconfie de
médicos que produzem pacientes com rosto parecido",
escreveu em seu livro Beauty Junkies (Viciados em Beleza)
a jornalista Alex Kuczynski, colunista do jornal americano The
New York Times.
Alex fez sua primeira incursão no
mundo da plástica aos 28 anos, com uma aplicação
de Botox. Aos 30, já havia se submetido também
a uma lipoaspiração e a uma cirurgia para remoção
de bolsas de gordura sob os olhos. Alex é uma bela mulher
em seus 40 anos. Conseguiu perceber a tempo que poderia iniciar
uma viagem sem volta em busca da perfeição –
tendo como destino final o desastre completo. No livro, ela
faz outro alerta: as adolescentes estão sendo induzidas
à dismorfia. É uma preocupação fundamentada.
Entre as colegiais americanas, próteses mamárias
viraram presente de formatura. Elas almejam ser uma Pamela Anderson
ou uma Victoria Beckham – magras e peitudas. A indústria
das celebridades, evidentemente, tem um papel nefasto no estabelecimento
de padrões estéticos atingíveis apenas
por meio de plásticas ou intervenções dermatológicas.
Para não falar de reality shows como Extreme Makeover
e Dr. Hollywood, que fazem a transformação
radical parecer algo tão simples quanto mudar o corte
do cabelo. Nesses programas, passa-se ao largo dos riscos de
complicações, da dor e do desconforto do pós-operatório.

Não é
incomum que um cirurgião plástico acredite ser,
além de médico, um artista capaz de operar prodígios.
Há páginas de médicos na internet que se
anunciam como "alquimistas da estética", seja
lá isso o que for. Assim, é comum um paciente
entrar na sala de operação para procedimentos
pré-acertados com o cirurgião e sair de lá
com a notícia de que "aproveitando a anestesia"
ele foi um pouco além. "Em uma das lipoaspirações
que fiz, entrei para corrigir a barriga e o culote, mas o médico
acabou tirando gordura das costas e da parte interna das coxas",
conta a paulistana Márcia Sanchez, de 42 anos, duas lipos,
uma plástica no abdômen e três rinoplastias.
"Em outra ocasião, pedi apenas para diminuir um
pouco o dorso do nariz e o cirurgião levantou a ponta,
deixando-o arrebitado contra a minha vontade", diz.

Por vender a idéia
de que é possível ter o corpo dos sonhos, o rosto
perfeito, a cirurgia plástica é uma das áreas
mais lucrativas da medicina. Isso é bom porque favorece
o desenvolvimento constante de novas tecnologias. E os avanços
tornaram os procedimentos acessíveis a uma quantidade
enorme de pessoas. O lado sombrio é que a busca por um
ideal de beleza inatingível e pela eterna juventude alcançou
proporções preocupantes. "A popularização
da cirurgia plástica nos últimos anos motivou
tanto os cirurgiões quanto os pacientes a pensar no corpo
não como algo que pode, mas que deve ser melhorado",
disse a VEJA o professor de comunicação John Jordan,
da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, nos Estados Unidos.
Em uma cultura obcecada pela aparência (na verdade, por
uma aparência pasteurizada) e juventude, as pessoas que
não têm a intenção de mexer no próprio
corpo passam por desleixadas. Esse tipo de distorção
já motivou campanhas, entre os americanos, contra a obsessão
pela plástica. Em uma delas, uma mãe exibe um
cartaz ao lado das duas filhas, com a seguinte frase: "Eu
não preciso de cirurgia plástica porque quero
que minhas filhas se pareçam comigo".

Conselho dos médicos
sérios para mulheres e homens que querem melhorar o aspecto
físico, mas sem vestir a máscara da plástica?
"A chave do rejuvenescimento está em evitar mudanças
drásticas, principalmente no rosto", diz o cirurgião
Prado Neto. Antes de mais nada, é preciso entender que
o conceito de belo envolve proporção, simetria
e equilíbrio. A beleza do rosto de uma mulher está
nas maçãs salientes, nos lábios carnudos,
nos seios razoavelmente fornidos. No rosto de um homem, ela
está expressa principalmente na ossatura angulosa. Mas,
como a face não é feita de estruturas isoladas,
sua harmonia está no conjunto. Às vezes, uma rinoplastia
para reduzir o nariz é uma péssima idéia.
Dependendo do formato do rosto, o nariz pequeno destrói
a simetria facial, ao criar a impressão de que os olhos
ficaram próximos demais. Os famosos lábios de
Angelina Jolie são resultado de uma combinação
harmoniosa. No rosto de outra pessoa, podem ser – e são
em grande parte das vezes – um desastre estético.
É possível chegar enxuta (ou enxuto) aos 60 anos,
sem destruir a beleza do tempo vivido. Feio é querer
aparentar vinte anos a menos. Essa história nunca acaba
bem. A menos, é lógico, que você ache a
máscara da plástica um ótimo padrão
estético.

 

 

Contra as mulheres-travestis


Ernani d`Almeida

O cirurgião Carlos
Fernando Gomes de Almeida: "Ninguém vai
a um cardiologista e pede duas pontes de safena e
uma mamária. Por que fazem isso no consultório
de um plástico?"

O cirurgião
plástico fluminense Carlos Fernando Gomes de Almeida,
de 50 anos, é um dos mais requisitados do país.
Boa parte da fama que conquistou se deve à sua
técnica de lifting facial. Conhecido como "doutor
mão leve", ele tem horror a exageros. Almeida
deu a seguinte entrevista a
VEJA.

O que pode
e o que não pode no consultório de um cirurgião
plástico?
Envelhecer mal, com muitas rugas,
não combina com o padrão da atualidade.
Por isso, acho compreensível a ansiedade das mulheres
na faixa dos 50 anos que me procuram. A maior parte delas
não está correndo desesperadamente atrás
da juventude. Só quer envelhecer bem.
Mas
há um tipo de paciente que não sabe exatamente
o que quer. Algumas se sentam na minha frente e me perguntam
o que devem fazer. Não é assim que funciona.

E como é
que funciona?
O ideal
é que a paciente me diga o que a incomoda exatamente
e aí, sim, eu avalie se o que ela quer é
tecnicamente viável. Na maioria das vezes, não
é. Mas o pior mesmo são as pacientes que
vão aos consultórios como quem vai ao supermercado.
Acham que plástica é como um produto sujeito
à sua própria escolha e que cabe ao cirurgião
executar os seus desejos, sem discussão. Ora, ninguém
vai a um cardiologista e pede duas pontes de safena e
uma mamária. Por que fazem isso no consultório
de um plástico?

A que o senhor
atribui as bizarrices que desfilam por aí? Você
se refere às mulheres-travestis?
Ninguém
as critica porque ninguém tem coragem de falar
que aquilo está um horror. Se alguém muito
próximo, como uma irmã, diz que o resultado
não ficou bom, ela acha que é inveja. Surgiu
até um novo biotipo feminino: ela tem cabelo liso
loiro, nariz mínimo, boca grande, seios fartos
e bumbum grande. E usa calça colada. São
todas iguais. Parecem saídas da mesma fábrica.
O curioso é que os próprios travestis estão
fazendo o caminho inverso dessas mulheres. Eram absurdamente
exagerados, com próteses grandes e lábios
enormes, e agora tentam se aproximar das curvas e dos
traços femininos normais.

Mas
são os médicos que estão no comando
dessa linha de produção.

Os criadores dessas criaturas são os médicos,
não há como negar. Se todos se ativessem
a um padrão estético mais harmônico,
as mulheres-travestis não existiriam. O que ocorre
é que falta a muitos um critério de beleza
mais apurado. Há também os que fazem o que
as clientes pedem, não importando o resultado,
porque só se interessam pelo pagamento. Não
lhes falta senso estético, e sim ética.

Entrar na faca
e fazer bem à alma

Manoel
Marques

Delaine Nicolau: orgulho
dos cabelos presos, esticados para trás


Atribui-se ao médico italiano Gaspare Tagliacozzi,
um dos pioneiros da cirurgia plástica, a primeira
associação entre correção
estética e melhora da auto-estima do paciente.
"Faz bem ao espírito e à mente",
escreveu em seu livro De Curtorum Chirurgia per Insitionem,
publicado em 1597. Nele, Tagliacozzi relata com detalhes
a técnica que desenvolveu para reconstrução
de nariz. A maioria de seus pacientes era vítima
de mutilações em duelos.

Os benefícios
psicológicos de uma cirurgia plástica, quando
bem feita e bem indicada, são mesmo inegáveis.
A esteticista paulistana Delaine Nicolau, de 45 anos,
sofreu com as orelhas de abano por mais de duas décadas.
Na escola, era chamada de Dumbo, Noviça Voadora
e Topo Gigio. Apesar de o problema poder ser reparado
por volta dos 6 anos, quando a orelha atinge cerca de
80% do tamanho que terá na vida adulta, Delaine
só se submeteu a uma intervenção
aos 24 anos, quando recebeu seu primeiro salário.
"Minha família sempre achou bobagem, dizia
que eu era linda e que ninguém iria olhar para
minhas orelhas. Mas o fato é que eu vivia me escondendo,
usando faixas e lenços na cabeça",
diz. "A cirurgia foi libertadora." A primeira
coisa que Delaine fez depois da operação
foi ir ao encontro dos amigos com os cabelos presos, num
rabo-de-cavalo bem esticado.

A influência
das intervenções estéticas sobre
a auto-estima, no entanto, tem limitações.
Recorrer à cirurgia cosmética com o intuito
de resolver questões de ordem psicológica
mais profunda invariavelmente dá errado. "O
cirurgião plástico não deve tocar
em pacientes que estão passando por problemas sérios
ou por grandes mudanças na vida, como separação
ou mudança de emprego", diz José Tariki,
presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
"É grande a probabilidade de, nessas situações,
a cirurgia ser um subterfúgio. Quando isso acontece,
o risco de o paciente se arrepender é enorme, mesmo
se os resultados forem bons." Na maioria das vezes,
os pacientes recorrem ao cirurgião plástico
com pedidos pertinentes. "Em 70% dos casos, as solicitações
são absolutamente razoáveis", diz o
cirurgião plástico João de Moraes
Prado Neto.

Lailson
Santos

A advogada Simone Machado:
auto-estima recuperada


A boa plástica é aquela que passa despercebida.
O aprimoramento das técnicas e do instrumental
cirúrgico possibilita resultados muito próximos
do natural. Há quinze anos, as próteses
de silicone, por exemplo, costumavam deixar a mama endurecida.
Hoje, isso só ocorre em 5% dos casos. A diferença
está na qualidade do implante. As novas próteses
são revestidas de uma esponja de poliuretano, material
mais bem-aceito pelo organismo. O lifting também
passou por grandes mudanças técnicas. Antes,
a cirurgia consistia no estiramento da pele, em direção
às orelhas – o que conferia aos operados o
aspecto de boneca. Agora, além da pele, os músculos
superficiais da face são reposicionados. E o estiramento
não é mais para o lado, mas em direção
ao topo da cabeça, respeitando a anatomia do rosto.
Todos esses avanços, é lógico, são
anulados quando se parte para o excesso.

Durante parte
da adolescência, a advogada paranaense Simone Fernanda
Porto Machado, hoje com 36 anos, teve de conviver com
um nariz que lhe desagradava. Por causa de um desvio de
septo, o dorso era "alto demais", segundo ela.
A imperfeição fez de Simone uma adolescente
introvertida e retraída. Depois de passar pela
rinoplastia, sua vida mudou. Tornou-se uma moça
vivaz, alegre. Quatro anos atrás, após duas
gestações, Simone voltou à mesa de
operação. Queria recuperar os seios da juventude.
"Depois de amamentar dois filhos, meus seios murcharam",
diz a advogada. "Eu morria de vergonha do meu marido.
Só dormia de sutiã." Com 1,64 metro
de altura e 51 quilos, Simone hoje carrega (orgulhosíssima)
250 mililitros de silicone em cada mama. No mesmo procedimento,
por sugestão do médico, a advogada tirou
ainda um pouco de culote e de barriga. Ficou bom.

A cirurgia de
embelezamento nasceu das operações reparadoras,
como as executadas pelo dottore Tagliacozzi, lá
no século XVI. Ela ganhou impulso durante a I Guerra
Mundial, diante da escala incomensurável de soldados
com danos faciais extensos. Na década de 1920,
uma revista feminina americana publicou o primeiro artigo
sobre as benesses das intervenções estéticas
para o ego. O título "Por que envelhecer?
O valor da face", estampado na publicação
Ladies’ Home Journal, antecipava as chamadas
de capa mais recorrentes das revistas femininas da atualidade.

Categorias:Saúde e bem-estar

Demorô!

Máquinas de preservativos devem estar disponíveis nas escolas até outubro
Agência Brasil

Até outubro deste ano, 400 máquinas de preservativos deverão estar disponíveis
nas escolas da rede pública. As máquinas já estão sendo construídas por duas
escolas técnicas, informou o diretor adjunto do Programa Nacional de Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids, Eduardo Barbosa.

De acordo com
ele, o custo unitário do projeto-piloto é de R$ 400, em média, 40% mais baixo
que o valor de uma máquina no mercado internacional. “Em princípio, serão
priorizadas cerca de 1.500 instituições que fazem parte do Programa Saúde e
Prevenção nas Escolas (SPE), mas por meio de um processo de adesão, ou seja,
cada escola deve fazer sua solicitação”, explicou o diretor.

Segundo
Barbosa, cada escola ficará responsável pela manutenção e segurança da máquina
de preservativos, assim como a definição do local que será disponibilizado e da
estratégia para monitoramento de retirada dos preservativos.

“A
expectativa é de que todas as escolas públicas tenham pelo menos uma máquina. No
final deste ano, iremos avaliar o uso e a adequação no ambiente escolar,
práticas de informação e orientação em torno disso”, disse o diretor.

Ele
explicou que o funcionamento da máquina de preservativo é semelhante ao de uma
de refrigerante. O aluno vai ter uma senha ou ficha – que será disponibilizada
pela escola – para retirar sua cota semanal de camisinha. A distribuição é
gratuita.

Para Barbosa, a máquina vai atender as reivindicações dos
jovens que apontaram essa forma de distribuição como menos constrangedora, já
que não é necessário dar explicações cada vez que for retirar a camisinha.

Categorias:Saúde e bem-estar

A (Falta de) Limites do Politicamente Correto

Garoto não chama colega para festa e causa furor na Suécia

Um menino de oito anos de idade provocou
um debate nacional na Suécia por não ter convidado dois de seus colegas para sua
festa de aniversário. A escola da criança, na cidade de Lund, no sul do país,
diz que ele violou o direito dos colegas excluídos da festa e levou o caso para
o Parlamento.

Segundo a diretoria, se os convites são distribuídos na
escola, não pode haver discriminação. O pai do menino fez uma reclamação formal
junto ao ombudsman parlamentar.

Ele argumenta que as duas crianças não
foram convidadas porque uma delas não havia convidado seu filho para a sua festa
e a outra havia brigado com ele. O menino distribuiu os convites durante o
horário das aulas e quando o professor percebeu que dois alunos haviam sido
excluídos, os convites foram confiscados.

"Meu filho ficou muito
magoado", disse o pai do menino ao jornal sueco Sydsvenskan. "Ninguém tem o
direito de confiscar a propriedade de alguém dessa forma, é como pegar a
correspondência de uma pessoa", acrescentou. Um veredicto sobre o assunto deve
ser anunciado em setembro, em tempo para o próximo ano letivo no hemisfério
norte.

Categorias:Pense Direito

Se vendendo…

Britânico que ‘vendeu a vida’ no eBay quer passar Carnaval no Rio

Um britânico que vendeu "toda sua vida" no
site de leilões eBay quer agora passar um Carnaval no Rio de Janeiro. Ian Usher,
44, pôs à venda sua casa na Austrália, seu trabalho em um loja de tapetes e até
seus amigos, a fim de recomeçar do zero após uma separação amorosa.

Um
comprador arrebatou o "estilo de vida" do britânico expatriado por pouco menos
de 400 mil dólares australianos, ou R$ 615 mil. O leilão começou no dia 22 de
junho e no dia seguinte já recebia propostas equivalentes a R$ 1,2 milhão – que
entretanto se comprovaram falsas e foram retiradas do ar pelo eBay.

Usher
acabou recebendo menos que os cerca de R$ 750 mil que esperava."O preço foi
talvez um pouco mais baixo do que eu esperava, mas tudo isso se trata de fazer
uma ruptura clara e prosseguir, e é isso que espero fazer", escreveu ele em seu
site Alife4sale.com.

"Foi uma experiência absolutamente incrível e
divertida. Aprendi muito sobre mim mesmo e sobre o mundo em geral",
afirmou.

Carnaval no Rio
Diante do sucesso do leilão
na internet, o britânico resolveu continuar postando mensagens para internautas
interessados em acompanhar sua vida. Usher criou um novo site –
100goals100weeks.com – no qual pretende contar como anda o progresso de seu
próximo desejo: realizar cem objetivos em cem semanas.

O quarto item na
lista do britânico é passar o Carnaval no Rio, "ainda sem data definida". Outros
incluem ir ao festival da Tomatina, na Espanha, e ver uma comemoração do Dia dos
Mortos, no México. "Começo agora a fazer planos para o que vou fazer depois, e
estou muito empolgado com eles", escreveu Usher.

Pelas regras, o vencedor
levará a casa de três dormitórios do britânico em Perth, no oeste da Austrália,
e tudo o que ela contém: carro, moto, jet ski, móveis. Além disso, terá direito
a passar por um período de testes na loja de tapetes onde Usher trabalha –
primeiro, por duas semanas, depois, por três meses e, se tudo der certo, depois
de forma permanente.

Usher também prometeu apresentar o vencedor aos seus
amigos. "No dia em que caminhar para fora da minha casa em Perth, sem nenhum bem
além de minha carteira e meu passaporte no bolso, o ponteiro começará a correr
para o próximo desafio que me impus!"

Categorias:Viagens

Excessos da Justiça

Escalada contra a imprensa

Juizes e promotores extrapolam limites do Judiciário

por Roberto Romano

A cidadania brasileira, cansada de lutar contra os desvios do
Executivo e do Legislativo, hoje testemunha a instalação do arbítrio em várias
ações de magistrados. Alguns juízes e promotores extrapolam os legítimos limites
de seu múnus, desprezam os contribuintes e decidem o que as "pessoas comuns"
podem ler, ver, ouvir. As desculpas para a censura enunciam a defesa dos
costumes, a luta contra a corrupção ou normas emanadas do próprio Judiciário.
Assim, magistrados assumem o papel de legislar.

Seria importante rever os momentos inaugurais do Estado moderno
para intuir o desvio que se evidencia no Brasil, sobretudo nos atentados à livre
imprensa. Os juízes, afirma Bacon ("Of judicature"), "devem recordar que seu
ofício é "jus dicere", e não "jus dare". Interpretar a lei, e não legislar. O
dever do juiz é suprimir a força e a fraude, pois a força é mais perniciosa
quando aberta, e a fraude, quando oculta e disfarçada. Os juízes devem se
acautelar contra as construções sistemáticas e inferências, pois não existe
tortura pior do que a tortura das leis. (…)

Tudo o que estiver além disso é demasiado e procede da glória, do
comichão de falar, da impaciência em ouvir, da memória curta ou da falta de
atenção". A escalada rumo ao arbítrio de algumas togas não é de ontem. Ela se
une aos atos de promotores que, por excesso de zelo ou desejo de potência,
reivindicam para si mesmos a tutela da cidadania.

Em 2005, o procurador Bruno Acioli tenta quebrar o sigilo
jornalístico, sob o pretexto de combate à corrupção. Neste espaço (3/12/05), ele
transforma um mandamento constitucional ("A manifestação do pensamento, a
criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não
sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição", art. 220)
em via para flexibilizar o sigilo jornalístico.

Evoca o autor o caráter sistemático das garantias democráticas:
"(…) a liberdade de manifestação de pensamento, o direito à informação e o
sigilo de fonte estão intimamente ligados. Conseqüência disso é que não haverá
que se falar em manutenção do sigilo de fonte todas as vezes em que esse for
prescindível ao exercício profissional ou sempre que o indigitado sigilo deixar
de atender a sua função social, a saber: garantir o acesso de todos à informação
e à liberdade de manifestação de pensamento". Soberano, diz um jurista
totalitário, é quem decide sobre a exceção. Perguntemos: quem decide, como
decide, por que alguém decide ser a quebra do sigilo prescindível "ao exercício
profissional"? Quem decide que o "indigitado" sigilo perdeu a sua função social?
O procurador e o juiz?

Ficamos sabendo que existem mentes superiores que decidem sobre a
suspensão de direitos, pois o sigilo implica um complexo de direitos que o
sustenta. "Inexistem direito ou garantia absolutos. Nem mesmo o direito à vida é
ilimitado, haja vista a possibilidade de aplicação da pena de morte na hipótese
de guerra" (Acioli). O direito à vida é ilimitado. Quem o nega abre as portas
para as violações resultantes. Apelar para a guerra para suspender direitos,
quando não existe guerra, é antecipar algo sinistro.

E algo sinistro surgiu como fruto da beligerância contra a
imprensa. Revistas e jornais têm sido censurados com base em normas cuja
magnitude não é a da própria Constituição. Nas multas à Folha e à revista
"Veja", por entrevistas com candidatos à Prefeitura de São Paulo, as sanções se
deviam a uma ordem que, reconhecida a sua inconveniência, foi modificada por
quem de direito. No caso da censura imposta ao "Jornal da Tarde", a questão é
ainda mais complexa.

Voltemos às notas de Bacon, um instaurador do Estado moderno:
antes de sentenciar (antes mesmo de denunciar, no caso da Promotoria), a
prudência recomenda ouvir os vários segmentos e o próprio autor que editou a
norma. Esta, como reconhece o ilustre ministro Ayres Britto, vai contra a
democracia, pois o núcleo do regime é o povo, único soberano.

O titular da "maiestas" deve saber, antes de votar, o que pensam e
pretendem os candidatos à representação. Discutir plataformas políticas é o mais
comezinho dever dos que afirmam servir ao povo. Proibir tal prerrogativa é
subverter a essência democrática. E, para entender a liberdade de imprensa no
regime democrático, é preciso captar o significado da própria liberdade
política.

No verbete "liberdade" da "Enciclopédia" elaborada por Diderot, o
dicionário que mais contribuiu para a civilização moderna, o essencial da
liberdade está "na inteligência que envolve um conhecimento distinto do objeto
da deliberação". Exatamente o que proíbe a norma, agora adaptada. Não seria
preciso tanta celeuma. A imprensa apenas segue seu alvo: denunciar a força e a
fraude, sobretudo quando elas são ocultas ou disfarçadas. Bastaria, portanto,
prudência, respeito pelos cidadãos e por seus direitos. Bastaria que alguns
juízes soubessem que sua missão é "jus dicere", não "jus dare".

[Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo deste
domingo (29/6)]

Revista Consultor Jurídico, 29 de junho de 2008

Categorias:Pense Direito

Se beber, não dirija!

Em 10 dias, PRF prendeu 296 motoristas por embriaguez


Agência Estado
A
Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu 296 motoristas e multou 369
nos primeiros 10 dias de vigor da Lei 11.705, que busca impedir que
motoristas dirijam após consumir bebidas alcoólicas. Durante a Operação
Grau Zero, efetuada nos 61 mil quilômetros de rodovias federais do país
entre 21 horas de sexta-feira e 6 horas de ontem, 189 motoristas foram
presos e 255 foram autuados por descumprimento da nova lei seca.

Na
operação deste fim de semana, as rodovias mineiras apresentaram a maior
quantidade de prisões: 34. Os estados do Rio Grande do Sul e Mato
Grosso do Sul aparecem em seguida, com 29 e 17 condutores detidos,
respectivamente. Em Pernambuco, houve 14 prisões, e no Paraná, 13. Os
Estados com mais autuados foram Minas Gerais (44), Rio Grande do Sul
(37), Santa Catarina (23), Bahia (21) e Paraná e Mato Grosso do Sul,
ambos com 20. A ação contou com 700 agentes da PRF.

Para a PRF,
os dados apurados revelam o descaso de muitos motoristas com a
segurança. "Apesar do endurecimento da legislação, o que se percebe é
que grande parte dos motoristas ainda não se conscientizou que álcool e
direção definitivamente não combinam", afirmou o diretor-geral da
corporação, Inspetor Hélio Cardoso Derenne, em nota. Atualmente, a PRF
dispõe de 500 aparelhos para medir o nível de álcool consumido pelos
motoristas. A intenção é dotar todas as duas mil viaturas com o
equipamento nos dois próximos anos.

Categorias:Pense Direito

Pipocas ao Celular!!!

Olhem só o que os celulares fazem com as pipocas!!! Imaginem com seus cérebros!!!

http://sorisomail.com/email/1963/como-fazer-pipocas-com-telemoveis.html

Inté.

Categorias:Saúde e bem-estar

Sopas para o Inverno

Sopa de
Legumes
 
  
Ingredientes:
 
– 1 batata pequena
– 1
cenoura
– 3 colheres (sopa) de repolho picado
– 2 colheres (café) azeite
ou óleo
– 1 pitada de sal
 
Preparo:
 
Cozinhe os vegetais em 200ml (um
copo) de água. Bata tudo no liquidificador. Nos supermercados você também
encontra sopas pouco calóricas em porções individuais.
Calorias: 56
kcal
Rendimento: 1 porção
 
Sopa Cremosa de Palmito

 
Ingredientes:
 
– 250g de palmitos em conserva

– 1 colher (sopa) de margarina light
– 1 cebola média ralada
– 1 dente
de alho amassado
– 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
– 3 xícaras (chá)
de caldo de galinha
– 1 xícara (chá) de leite desnatado
– sal e pimenta a
gosto
– cubinhos de pão torrado
– pedaços de palmito para
servir
 
Preparo:
 
Aqueça a margarina light, refogue o
alho, a cebola e junte os palmitos. Cozinhe por 3 minutos. Acrescente a farinha
de trigo, mexendo bem. Lentamente, junte o caldo de galinha, sempre mexendo.
Deixe levantar fervura e cozinhe por 10 minutos. Deixe a mistura amornar e bata
no liquidificador. Junte o sal, a pimenta (opcional) e o leite . Deixe ferver
por 5 minutos. Coloque em uma sopeira, sirva com cubinhos de pão torrado e
pedacinhos de palmito.
Calorias por porção: 62 kcal (1 concha
média)
Rendimento: 6 porções
Tempo de preparo: 30 minutos
 
Sopa de Tomate com manjericão

 
Ingredientes:
 
– 1 colher (sopa) de margarina
light
– 1 cebola média picada
– 2 dentes de alho picados
– 500g de
tomate sem pele e sem sementes maduros, picados
– 4 xícaras de (chá) de caldo
de legumes
– 2 colheres de (sopa) de manjericão picado (pode ser
desidratado)
Preparo:
Aqueça a margarina light em uma panela média, junte
a cebola e o alho e refogue até que fiquem levemente dourados. Acrescente o
tomate picado, o caldo de legumes e deixe ferver. Cozinhe com a panela tampada
por cerca de 10 minutos. Acrescente o manjericão e bata no liquidificador até
obter um creme homogêneo. Após isso é só servir.
Calorias por porção: 50 kcal
(1 concha média)
Rendimento: 4 porções
Tempo de preparo: 20
minutos 
 
Sopa Vichyssoise
 
Ingredientes:
 
– 1 colher de (sopa) de margarina
light
– 4 alhos poró (só a parte branca)
– 1 cebola em fatias
– 5
xícaras (chá) de caldo de galinha
– 2 batatas sem casca cortadas em rodelas

– ¾ xícara (chá) de creme de leite light
– cebolinha verde
picada
 
Preparo:
Refogue os alhos poró e a cebola na margarina light.
Não deixe dourar, apenas deixe-os transparentes. Junte o caldo e as batatas.
Tempere, tampe e cozinhe até que os legumes estejam macios. Bata a sopa no
liquidificador, junte o creme de leite e tempere a gosto. Sirva gelada com
cebolinhas verde (opcional)
Calorias por porção: 156 kcal (2 conchas
média)
Rendimento: 3 porções
Tempo de preparo: 30 minutos
 
Sopa creme de cebolas

 
Ingredientes:
 
– 2 colheres (sopa) de margarina

– 500g de cebolas cortadas em rodelas grossas
– 1 colher (sopa) de
farinha de trigo
– 1 tablete de caldo de galinha
– 1 litro de água
fervente
– 2 colheres (sopa) de creme de leite light
 
Preparo:
 
Em uma panela, aqueça a margarina
light e refogue as cebolas. Acrescente a farinha de trigo, sempre mexendo, até
dourar. Dissolva o caldo de galinha na água fervente e despeje aos poucos sobre
as cebolas. Deixe ferver por alguns minutos, junte o creme de leite misturando
bem e desligue o fogo. Coloque as fatias de pão no fundo de uma forma
refratária, polvilhe com metade dos queijos, coloque por cima o creme de cebolas
e, por ultimo, o restante dos queijos. Leve ao forno pré-aquecido (220º C) para
gratinar por 20 minutos aproximadamente.
Calorias por porção: 193 kcal

Rendimento: 4 porções
Tempo de preparo: 40 minutos
 
Sopa de alho poró com
batatas

 
Ingredientes:
 
– 1 colher (sopa) de margarina
light
– 2 alhos poró cortados em rodelas fina (somente a parte branca)
– 2
tabletes de caldo de legumes
– 4 xícaras (chá) de água fervente
– 1
xícara (chá) de leite desnatado
– 2 batatas grandes cozidas e espremidas

– 100ml de creme de leite light
– sal, se necessário
 
Preparo:
 
Em uma panela, aqueça a margarina e
refogue os alhos poro até murcharem. Dissolva o caldo de legumes na água, junte
ao refogado e deixe cozinhar por 10 minutos. Apague o fogo, junte o leite, as
batatas e mexa bem. Volte a panela ao fogo e deixe levantar fervura. Desligue o
fogo novamente e junte o creme de leite, mexendo delicadamente. Prove o tempero
e acrescente sal, se necessário.
Dica: Se preferir uma sopa mais cremosa,
bata os alhos poró com o caldo de legumes no liquidificador.
Calorias por
porção: 137 kcal
Rendimento: 4 porções
Tempo de preparo: 25
minutos 
 
Creme de
Agrião
 
Ingredientes:
 
– 2 colheres (sopa) de
margarina
– 1 cebola pequena picada
– 3 xícaras (chá) de agrião limpo
(folhas e talos)
– 2 batatas sem casca picadas em cubinhos
– 3 xícaras
(chá) de caldo de legumes
– 3 colheres (sopa) de creme de leite light
– ½
copo (125ml) de leite desnatado
– sal a gosto
 
PREPARO
 
Aqueça
a margarina, refogue a cebola e as folhas e talos mais tenros do agrião. Quando
começar a amolecer, acrescente as batatas e o caldo de legumes e cozinhe por 20
minutos, aproximadamente. Retire da panela e bata tudo no liquidificador. Volte
o caldo batido à panela e misture o creme de leite, mexendo sempre. Tempere com
sal, aqueça bem e sirva em seguida.
Calorias por porção: 95
kcal
Rendimento: 4 porções
Tempo de preparo: 30 minutos 
 
Sopa de Beterraba

 
Ingredientes:
 
– 1 colher (sopa) de óleo
– 1
cebola média picada
– 3 beterrabas, sem casca, picadas (500g)
– 1 litro ½
de água
– 2 colheres (sopa) de suco de limão
– 1 colher (chá) de açúcar

– 1 tablete de caldo de legumes
– ½ colher de (sopa) de amido de
milho
– Sal a gosto
 
Preparo:
 
Em uma panela de pressão grande,
coloque o óleo e leve ao fogo alto para aquecer. Junte a cebola e refogue por 4
minutos, ou até ficar transparente. Acrescente a beterraba, a água, o suco de
limão, o açúcar e o caldo de legumes por 15 minutos, após o início da fervura.
Transfira para o copo do liquidificador e bata até que fique homogêneo. Volte ao
fogo alto e adicione o amido de milho já dissolvido em meia colher (sopa) de
água, e cozinhe, mexendo sempre, por 1 minuto, ou até encorpar e acrescente o
sal a gosto. Sirva em seguida.
Calorias por porção: 70 kcal
Rendimento: 6
porções
Tempo de preparo: 25 minutos
 

Sopa de
Iogurte com Pepino

 
Ingredientes:
 
– 1 pepino grande
– 1 cebola
pequena picada
– 1 colher (sopa) de azeite de oliva
– 1 ½ tablete de caldo
de galinha dissolvido em 2 ½ xícaras (chá) de água quente
– 1limão (cascada
ralada e suco)
– 1 ramo de hortelã fresca picado
– 1/2 xícara (chá) de
iogurte natural desnatado
– sal e pimenta a gosto
– folhas de hortelã para
enfeitar
 
Modo de fazer:
 
Reserve uma ponta do pepino com
mais ou menos 4 cm para enfeitar e pique o restante. Em uma panela refogue a
cebola no azeite até que fique macia. Junte o pepino picado, o caldo de galinha,
a casca e o suco do limão e a hortelã. Deixe levantar fervura e depois, cozinhe
tampado por cerca de 20 minutos. Passe a mistura por um processador ou bata no
liquidificador e reserve até resfriar. Tempere com sal e pimenta e enfeite com
hortelã e as fatias finas de pepino.
Calorias: 55 Kcal
Rendimento: 4
porções
 
Gaspacho
 
Ingredientes:
 
– 6 tomates médios picados sem
casca e sem sementes
– 1/2 pepino descascado e picado
– 1 pimentão verde
picado
– 1 pimentão vermelho picado
– 1 cebola pequena picada
– 1 dente
de alho picado
– 1 xícara (chá) de farinha de rosca
– 2 colheres (sopa) de
azeite
– 2 colheres (sopa) de vinagre ou vinho tinto
– 2 xícaras (chá) de
suco de tomate
– 1/2 colher (chá) de manjerona seca
– sal e pimenta a
gosto
 
Modo de fazer:
 
Bata bem todos os ingredientes,
exceto o sal e a pimenta, no liquidificador ou processador. A consistência é
espessa, mas se ficar grossa demais, adicione um pouco de água gelada. Coloque
em um recipiente e refrigere por duas horas. Quando estiver fria, tempere com
sal e pimenta e coloque alguns cubos de gelo. O gaspacho é tradicionalmente
servido acompanhado de ovos cozidos picados, pimentão verde e vermelho, pepino e
azeitonas pretas, separados em pequenas tigelas.
Calorias: 131
Kcal
Rendimento: 4 porções

Caldo Verde
Light

 
Ingredientes:
 
– 6 batatas médias descascadas e
cortadas em 4
– 2 tabletes de caldo de galinha dissolvidos em 1 ½ copo de
água fervente
– 1 maço de couve-manteiga cortada bem fina
– 2 colheres
(sopa) de azeite de oliva
 
Modo de fazer:
 
Cozinhe as batatas no caldo de
galinha por 30 minutos. Retire, passe pela peneira e volte ao fogo. Quando
ferver junte a couve, abaixe o fogo e deixe por mais 10 minutos. Adicione o
azeite e sirva a seguir.
Calorias: 150 Kcal
Rendimento: 8 porções
Tempo
de preparo: 50 minutos
Categorias:Comidas e bebidas

Mêdas!

GENOFOBIA

– medo do sexo.

GELIOFOBIA

– medo das gargalhadas.

GAMOFOBIA

– medo do casamento.

HETEROFOBIA OU
SEXOFOBIA

– medo do sexo oposto.

HERPETOFOBIA

– medo dos répteis, coisas rastejantes.

HEMOFOBIA OU
HEMAFOBIA OU HEMATOFOBIA

– medo do sangue.

HELIOFOBIA

– medo do Sol.

HEDONOFOBIA

– medo de sentir prazer.

HARPAXOFOBIA

– medo de ser assaltado.

HAFEFOBIA OU
HAPTEFOBIA

– medo de ser tocado.

HAGIOFOBIA

– medo dos santos ou das coisas sagradas.

HILOFOBIA

– medo das florestas.

HOMOFOBIA

– medo da monotonia ou da homossexualidade ou de se tornar homossexual.

HIPNOFOBIA

– medo de dormir ou de adormecer.

HIPSIOFOBIA

– medo das alturas.

HIPENGIOFOBIA OU
HIPEGIAFOBIA

– medo da responsabilidade.

HIGROFOBIA

– medo dos líquidos.