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Archive for junho \23\America/Sao_Paulo 2010

Cala Boca, Imprensa Brasileira!

Portais caem em boato sobre “Cala Boca Galvão” no Simpsons

Da Redação

Alguns dos maiores portais jornalísticos caíram em um
boato sobre um episódio de "Os Simpsons" que citaria a campanha "Cala
Boca Galvão
", movimento que levou o narrador da Globo ao Trending
Topics do Twitter.

O boato se espalhou depois que um blog publicou a imagem de Bart
Simpson escrevendo em uma lousa, repetidas vezes, a frase "I Will not
tweet more ‘Cala Boca Galvão’" (Eu não vou mais twittar "Cala Boca
Galvão").

De acordo com o blog, o criador da série, Matt Groening, teria caído
na versão de que a campanha pretendia salvar pássaros em extinção e
enviado um comunicado a Fox com a informação de que prestaria uma
homenagem citando a campanha em um episódio do desenho.

O caso foi notícia primeiramente no Terra, depois no Vírgula, Jornal
do Brasil, O Dia, A Tarde, UOL e no blog RD1. “Galvão Bueno será citado
em episódio de O Simpsons” era o título comum a maioria das matérias.

Procurada pela reportagem, a assessoria da Fox Brasil não confirmou
que a empresa tenha a intenção de citar a campanha no desenho. A
companhia também negou que o autor da série tenha se manifestado sobre o
movimento “Cala Boca Galvão”.

Categorias:Viagens

Cuidado, Novo Método Pedinte!

Eu podia estar roubando, eu podia estar matando, eu podia estar mentindo, mas estou aqui neste ônibus vuvuzelando nas orelhas do senhores e senhoras até que se sensibilizem e me deem alguns trocados pra "batê um rango" ali na esquina!

AAAAAAAAHHHHHHHH!!!!!!!!

Categorias:Frases

Jovenes, no se masturben!

Aimeudesdoceudoquadrantesolsticiodaigrejadejesuscristodossantosdosúltimosdias!!!

Somebody kill me!!! My eyes! My ears!!!


 
Inté.

Categorias:Viagens

Letra de Sou Vuvuzeleiro

Pense
Direito

Sou Vuvuzeleiro

Aproveitando o tempo de
Copa do
Mundo, mais uma pausa no mundo jurídico, mas ainda abrindo a cabeça para se PENSAR DIREITO, com uma adaptação de uma conhecida letra de música de que se deixa levar pela vida:


* Quem quiser musicar
ou criar um clipe, fique à vontade, desde que mantenha os créditos da
letra.


Eu não sei nada, lá, lá, lá,
Não
gosto de trabalhar, ê, ê, ê,
Adoro
matar aula, lá, lá, lá,
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá,

Sou vuvuzeleirôô,
Sou guerreirô,
Vivo num Chiqueirô,
Com o Jeitinho brasileirôô!
(2X)

Quero mais verão

Quero mais tesão

Quero mais fevereiro

Quero mais colar no Provão
Quero mais dinheiro


Quero praia e sol


Quero chafurdar


Quero só nostalgia


Quero saber tudo e ser o cara que faz
Quero muita coisa sem esforço demais


Eu quero a fantasia


Eu sonho noite e dia!


Porque eu sou brasileirôô
Vivo no lamaçal
O Brasil é um pardieirô
E eu acho que tudo é Carnaval
(2X)

Sou vuvuzeleirôô,
Sou guerreirô,
Vivo num
Chiqueirô,
Com o Jeitinho Brasileirôô!
(2X)

Quero mais verão

Quero mais tesão

Quero mais fevereiro

Quero mais colar no Provão
Quero
mais dinheiro


Quero praia e sol


Quero chafurdar


Quero só nostalgia

Quero ser enganado aqui e acolá
Quero muito dinheiro, mas sem trabalhar
Eu quero só fantasia

Eu sonho noite e dia!


Porque eu sou brasileirôô
Vivo no lamaçal
O
Brasil é um pardieirô
E eu acho que tudo é Carnaval
(2X)

Sou
vuvuzeleirôô,
Sou guerreirô,
Vivo num chiqueirô,
Com o Jeitinho Brasileirôô!
(2X)

Eu não sei nada, lá, lá, lá,
Não gosto de trabalhar, ê, ê, ê,
Adoro matar aula, lá, lá, lá
Lá, lá, lá,
lá, lá, lá, lá, lá,

Sou
vuvuzeleirôô, vivo num chiqueirô, com o Jeitinho Brasileirôô
quero saber tudo e ser o cara que faz

Sou
vuvuzeleirôô, vivo num chiqueirô, com o Jeitinho Brasileirôô
quero muita coisa sem esforço demais
Sou
vuvuzeleirôô, vivo num chiqueirô, com o Jeitinho Brasileirôô
eu sou um gazeteirôô e sempre quero mais!

PENSE DIREITO,
sua vida realmente nunca mais será a mesma por causa de um jogo da Seleção Brasileira de Futebol?

 

Flávio de Almeida

Advogado

fasg@uaivip.com.br

http://flavioals.spaces.live.com/

http://twitter.com/flavioas

Categorias:Pense Direito

Reflexões Carlos Brickman

A demanda pelo erro

Mas, citando o gênio Chico Buarque, deixa a festa acabar, deixa o
barco
correr, deixa o dia raiar. Está cheio de gente na praça que não quer
saber se a
informação é correta: só se interessa em descobrir se pode ser bem
explorada
politicamente. Há coisas notáveis: Dilma Rousseff nos Estados Unidos,
passeando
com Marta Suplicy, indo à entrega de um prêmio a Henrique Meirelles, e
milhares
de e-mails garantindo que ela não pode entrar nos Estados Unidos, por
ter
participado do sequestro do embaixador americano no Brasil e ter sido
condenada.

Dilma deve ter um monte de defeitos, talvez tenha seus esqueletos no
armário,
mas não participou do sequestro do embaixador americano. Não há processo
nenhum
contra ela nos Estados Unidos. E o fato é que ela estava lá, sem que
ninguém a
incomodasse – mas o boato continuou circulando. É como o tal livro
proibido, que
de proibido não tem nada: apenas foi recusado por duas editoras e o
autor
preferiu colocá-lo na internet. É como a análise segundo a qual as
inundações
que houve em São Paulo foram culpa do governo e da prefeitura, mas as do
Rio
tinham a ver apenas com São Pedro e a fatalidade, jamais com a
inoperância das
autoridades locais. É como a demissão de Alexandre Garcia, que continua
na
Globo, que apresenta os jornais mais importantes da rede, mas não faz
mal:
segundo os boatos, foi demitido por causa da censura.

Para que buscar informação correta, se boa parte dos consumidores de
informação está ávida pela notícia falsa, mas que pode render exploração

eleitoral?

O suposto incesto

O cavalheiro é preso em flagrante, mantendo a filha e os filhos que
ela teve
em cárcere privado, sujeitos a maus-tratos. Confessa o crime de incesto e
admite
que é o pai de pelo menos três dos filhos que a moça teve (segundo ela,
os sete
filhos são dele). Preso em flagrante, réu confesso, sem demonstrar
qualquer
arrependimento, admite tranquilamente que começou a manter relações
sexuais
forçadas com a filha quando ela mal completara os 12 anos de idade; e os
meios
de comunicação o tratam como "suspeito".

Tudo bem, ele só será considerado criminoso depois de julgado e
condenado.
Mas os atos que cometeu foram cometidos; a Justiça só dirá se configuram
crime.
Mas ele não é suspeito de incesto, não: ele cometeu o incesto. A filha e
os
filhos que ela teve viviam mal, em cárcere privado – e isso não é
suspeita, é
fato.

É um avanço que os meios de comunicação já não tratem pessoas ainda
não
julgadas como criminosas, ou monstros, ou bruxas (embora, como no caso
da
procuradora acusada de espancar a menina que queria adotar, tenha
abandonado a
contenção – e precisamos admitir que era dificílimo mantê-la naquele
caso). Mas
também não é para fingir que não se sabe se o cavalheiro fez alguma
coisa. Um
exemplo: o jornalista Pimenta Neves matou a namorada a tiros. A Justiça
decide
se cometeu crime ou se houve circunstâncias pelas quais não houve crime.
Mas ele
não é o "suposto" matador. Ele matou e disse que matou.

Um atento leitor desta coluna, Henrique Galinkin, lembra que boa
parte dos
meios de comunicação usa essa terminologia esquisita por medo de
processo. Mas
teme o dia em que o Fluminense ganhe de 6×0 do Flamengo e a imprensa
noticie uma
"suposta goleada".

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=594CIR001

Categorias:Reflexões

Jaburani – A Bola Jaburu

Pense Direito

Jaburani – A Bola Jaburu

 

Aproveitando o tempo de Copa do
Mundo, uma pausa no mundo jurídico, mas ainda mantendo a cabeça no mundo do PENSE DIREITO, com um conto ficcional,
ou não, ocorrido na nação Africana Comerciaariana:

 

Era uma vez… (E vocês queriam que
começasse como?) Uma bola de guerra chamada Jaburani, que queria ser escolhida
como a bola de guerra oficial utilizada nas festas da fertilidade e
imbecilidade comemorada em todo o planeta e chamada de Cópula Mundial.

 

As guerras entre tribos eram
chamadas de futebolas e ocorriam toda semana para saciar a vontade de distração
dos povoristas, a ralé das tribos. Cada um tinha sua equipe, sua paixão que o
fazia esquecer as mazelas que sofria com sua família e amigos diariamente.

 

Para aumentar a divulgação do
futebola, a TIFU – Tribos Internacionais Futebolísticas Unidas – criou um
campeonato que reunia quase todas as tribos do planeta, que guerreavam para
demonstrar quem era mais fértil e imbecil.

 

Os guerreiros escolhidos se
organizavam em equipes e gozavam de grande prestígio, ganhando muitos níqueis
para batalhar sob escudos das tribos e também de ricos Grupos Caciques (GC),
que davam seus nomes a seus produtos. Por causa desses grupos, muitas vezes
algumas guerras e muitos guerreiros foram chamados de caça-níqueis, porque se
preocupavam mais com a venda de produtos e as trocas de níqueis do que com o
chamado “espetáculo da futebola”.

 

Haviam quatro grandes GC´s: o Naiquelelê,
o Ribokilu, a Adidânzia e a Pumica, que batalhavam secretamente para ter a
primazia de colocar seus produtos para todas as tribos usarem. A escolha da
bola de guerra era o principal nessa época.

 

No último ano, a Jaburani realizou
seu sonho e foi apresentada pela Adidânzia como a bola de guerra oficial da
Cópula Mundial. Porém, antes de começarem as batalhas, os guerreiros ribokulus,
pumicas e naiquelelês a criticaram muito, apelidando-a de Jaburani, a Bola
Jaburu, pois era feia, torta, vagabunda, não funcionava, dificultava a guerra
e, principalmente, o ataque final, chamado de gol. Quando ocorria, os
povoristas ensandecidos da tribo gritavam a plenos pulmões:
Ggggggoooooollllll!!! Quem fizesse mais, ganhava a guerra.

 

Mas, para os GC´s, isso era o menos
importante e a discussão se prolongou por muito tempo. Mesmo depois de
terminadas as batalhas, alguns resquícios ainda sobraram e os GC´s continuaram
brigando e incitando seus guerreiros a brigar. Se não fosse pela Jaburani,
seria por outro produto. Um Grupo sempre criticava o produto do outro e
incentivava seus guerreiros a fazerem o mesmo.

 

E então, todos viveram infelizes…
E endinheirados! Discutindo para sempre!

 

Enquanto isso, no mundo da
realidônia, os povoristas discutidores de banalidades continuaram passando
fome, sem água encanada, vivendo sob o jugo de ditadores, sem saneamento básico
e com uma enorme desigualdade social, que deixaria qualquer pessoa de cabelos
em pé… Mas quase ninguém reclamava, porque um dia tinha a Cópula Mundial, no
outros as Trolimpíadas e vários Besteironatos que os distraíam de todas estas
questões. Seria este o objetivo dos Grupos e de outros “caciques” para que o
povorista-padrão não PENSE DIREITO
sobre isso?

 

Flávio de Almeida

Advogado

fasg@uaivip.com.br

http://flavioals.spaces.live.com/

 

PS: Boa Cópu… Ops! Copa do
Mundo para todos!

Categorias:Pense Direito