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Archive for julho \30\America/Sao_Paulo 2006

Israel X Líbano – Fique por Dentro

Fonte: Estadão.com.br

30 de julho de 2006 – 20:40

Cronologia do conflito entre Israel e o Hezbollah

EFE

MADRI – Principais ocorrências do conflito entre o exército de Israel e os
milicianos xiitas do Hezbollah, com o 19º dia de confrontos entre as partes,
marcado pela morte de 57 civis em um edifício bombardeado por Israel neste
domingo.

12 de julho:

– Milicianos do Hezbollah capturam dois oficiais israelenses na fronteira
com o Líbano para negociar a libertação de presos árabes e o exército
israelense ataca posições do grupo xiita libanês.

– Hezbollah e Israel trocam tiros na parte norte da fronteira. A milícia
dispara mísseis Katyusha contra o norte de Israel. Morrem oito israelenses.

– Israel ataca alvos no sul libanês, e carros blindados israelenses invadem
essa região em busca dos dois soldados reféns. A força aérea bombardeia 30
alvos libaneses.

13 de julho:

– Aviões israelenses bombardeiam o aeroporto de Beirute.

– Foguetes do Hezbollah atingem várias cidades fronteiriças. Morre uma
cidadã argentina.

– Israel ataca Tiro e Nabatea, destrói dez pontes e danifica a sede da
emissora de televisão ligada ao Hezbollah. A milícia lança dezenas de mísseis
contra Israel.

– A Força Aérea israelense bombardeia os aeroportos militares libaneses de
Riak e de Kleyat, no norte.

– Caem dois foguetes em Haifa. Um total de 700 mil israelenses passam a
noite em abrigos.

– A marinha israelense ataca o sul de Beirute.

14 de julho:

– A força aérea israelense bombardeia uma ponte da estrada que une Beirute a
Damasco, um bairro do subúrbio da capital libanesa onde está o comando do
Hezbollah e a central elétrica de Jiyyeh.

– Ataques israelenses deixam 61 mortos, segundo a televisão libanesa.

– O Hezbollah dispara 37 mísseis, 20 deles contra Safed, no norte de Israel,
e deixa 25 feridos.

– A força aérea israelense bombardeia o aeroporto de Beirute, uma ponte e
uma base do Hezbollah em um bairro do sul do Líbano.

– Míssil Katyusha provoca a morte de quatro israelenses no Estado judeu e ataque
deixa 60 feridos.

15 de julho:

– Hezbollah ataca com um míssil um navio de guerra israelense perto de
Beirute. Desaparecem quatro oficiais da embarcação. Segundo Israel, o míssil
tem procedência iraniana.

– Israel bombardeia a passagem fronteiriça de Masnaa, entre Síria e o
Líbano.

– Bombardeio israelense contra o sul de Beirute deixa 15 mortos.

– O Hezbollah atinge pela primeira vez Tiberíades.

– Israel bombardeia vários portos, o farol de Beirute, e as cidades de
Jounieh, Amchit e Trípoli.

16 de julho:

– Mísseis do Hezbollah atingem Haifa e Akko. Morrem oito pessoas.

– Israel ataca Trípoli e causa três mortes.

– Israel bombardeia um edifício com civis em Tiro. Dez morrem.

– Oito pessoas falecem na explosão de uma bomba lançada pela força aérea
israelense no sul do Líbano.

17 de julho:

– Ataques israelenses em Baalbeck e Trípoli deixam 17 mortos.

– Bombardeio da artilharia israelense contra alvos libaneses mata dois
civis.

– O Hezbollah ataca Haifa e deixa três feridos.

– Morrem 12 civis libaneses na cidade litorânea de Romeila após o lançamento
de um míssil israelense.

18 de julho:

– Israel bombardeia Tiro. Desaparecem dois membros da Finul (Força Interina
das Nações Unidas no Líbano).

19 de julho:

– Bombardeios israelenses no sul do Líbano, que se estendem a áreas cristãs,
deixam 50 mortos.

– Aviões israelenses lançam 23 toneladas de explosivos contra um bunker em
Beirute onde poderiam estar dirigentes do Hezbollah.

20 de julho:

– Israel retoma seus bombardeios contra Beirute, enquanto o Hezbollah
anuncia a morte de quatro soldados do Estado judeu.

21 de julho:

– Míssil do Hezbollah atinge uma base das forças da ONU e Israel intensifica
operações no Líbano com milhares de soldados.

22 de julho:

– Forças israelenses tomam, após violentos confrontos, a aldeia de Maroun
al-Ras.

– O Hezbollah lança 65 projéteis contra a Galiléia, e Israel ataca mais de
70 alvos no Líbano, deixando três mortos.

23 de julho:

– Israel retoma seus ataques contra o sul de Beirute.

– A Força Aérea israelense causa pelo menos três mortes e ferimentos em um
observador da ONU.

– Ataques do Hezbollah deixam dois mortos e cerca de dez feridos em Haifa.

24 de julho:

– Desde o início do conflito, mais de 370 libaneses e 37 israelenses
morreram. Seguem as hostilidades.

25 de julho:

– Mísseis Katyusha disparados pelo Hezbollah atingem o norte de Israel e
deixam um morto.

– Israel retoma seus ataques contra o sul de Beirute.

26 de julho:

– ONU confirma ataque aéreo israelense contra a Finul com quatro
observadores da organização mortos.

27 de julho:

– Gabinete israelense decide não ampliar as operações no Líbano.

28 de julho:

– Israel ataca 130 alvos no Líbano. Segundo o governo libanês a guerra já
deixou 600 mortos libaneses.

– O Hezbollah lança 110 mísseis sobre Israel.

– Exército israelense diz que matou 26 milicianos do Hezbollah.

29 de julho:

– O Hezbollah disparou desde 12 de julho 1.646 foguetes contra Israel, dos
quais 432 deixaram 19 mortos após terem caído em zonas habitadas, segundo a
polícia israelense.

– Pelo menos 12 mortos em Nabatea e Ain Arab, no sul do Líbano, pelos
mísseis lançados pela força aérea israelense.

30 de julho:

– Israel bombardeia a cidade de Qana, no sul do Líbano. Morrem pelo menos 57
pessoas. Condoleezza Rice suspende sua viagem ao Líbano.

– O Hezbollah dispara mais de 80 mísseis contra Israel.

Você tem “sorte”???

Taí a diferença… Se todos os brasileiros resolvessem ler este livro (impossibilidade lógica e ficta), quem sabe conseguiríamos diminuir a condescendência do coitadinho…

Inté.

30/07/2006 ¦ 19:48

Por que uns têm sorte e outros não?

Por Jaime Fidalgo Cardoso no jornal português Público,
hoje:

"Por que é que umas pessoas têm sucesso em tudo o que fazem – na vida
familiar, na carreira, no dinheiro, na saúde – enquanto outras vivem
permanentemente infelizes? A sabedoria popular diz que é tudo uma questão de
sorte… ou de azar.

Algumas pessoas têm fama de já ter nascido bafejadas pela sorte enquanto
outras, não obstante o seu esforço e determinação, são perseguidas por azares
sucessivos. Nem todos concordam com esta visão simplista da realidade.

Há dez anos, o psicológo britânico Richard Wiseman decidiu iniciar um estudo
científico sobre o factor sorte. Ele esteve a estudar detalhadamente 400 pessoas
classificadas como sortudas ou azarentas e verificou que o comportamento entre
os dois grupos era, de facto, diferente.

Concluiu, por isso, que ter sorte ou azar não era um dom de nascença, mas uma
atitude constante perante a vida. A sua investigação conseguiu salientar quatro
características semelhantes das pessoas sortudas (cada qual é desenvolvida num
capítulo do livro).

O primeiro princípio consiste em maximizar as oportunidades. As
pessoas com sorte criam sistematicamente as condições – alimentam as relações,
estão abertos a novas experiências, etc. – para que as coisas boas lhes
aconteçam.

O segundo é o seguir a intuição. Estas pessoas sabem dar ouvidos aos
seus palpites quando tomam decisões.

O terceiro está associado à auto-confiança e à perseguição permanente
de objectivos. O último é a capacidade de transformar o azar em sorte, ou
seja, de lidar bem com as situações negativas.

A última parte do livro fornece conselhos para o leitor mudar a sua sorte e,
em consequência, a sua vida.

Título: O Factor Sorte
Autor: Richard Wiseman
Editora: Dom Quixote

Nº páginas: 294
Preço: 18,86 (euros) 

Enviada
por:
Ricardo Noblat

Categorias:Livros

Esquerda Festiva Carioca

Rodrigo
Constantino
 
Pelos
cariocas, o segundo turno das próximas eleições se daria entre Lula e Heloísa
Helena. É o que mostra a última pesquisa do Ibope, onde a senadora fica à frente
de Alckmin, com 19% das intenções de voto. E isso não é o mais estarrecedor! A
candidata pelo PSOL tem o melhor desempenho entre os eleitores cariocas com
maior renda e escolaridade. Heloísa Helena, que adora Che Guevara e gostaria de
transformar o Brasil em uma Cuba gigante, tem 26% dos votos entre os eleitores
com ensino superior! Lula, o presidente do "mensalão" e camarada de Chávez,
obtém 29% dos votos. PT ou PSOL, eis as escolhas do
carioca que estudou. Falam em educação como uma verdadeira panacéia. Seria o
caso de perguntar: essa educação ?
 
Não se
improvisa um absurdo desses. Isso é obra de décadas de lavagem cerebral, de
mentalidade deformada e de idolatria do fracasso. Os ícones dessa esquerda
festiva são figuras como Chico Buarque, o cantor que adora o ditador Fidel
Castro – do conforto de sua mansão, claro. Ou então Oscar Niemeyer, o rico
arquiteto que ainda prega o comunismo – mas não recusa um projeto milionário do
Estado nem distribui sua fortuna em nome da "igualdade social". Foi Roberto
Campos quem melhor diagnosticou a coisa: "É divertidíssima a esquizofrenia de
nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel
Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar – bons
cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de
filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola…"
 
Pois é. O
carioca padrão, esse que faz com que uma dinossauro
raivosa como Heloísa Helena tenha mais de um quarto dos votos, é aquele que
normalmente mora bem, não entende absolutamente nada de política ou economia,
mas adora esbravejar contra o "capitalismo selvagem" durante seu porre no
barzinho da esquina. Ele acredita que basta condenar Bush por todos os males do
mundo e vociferar contra o egoísmo dos capitalistas – como se ele fosse a Madre
Teresa de Calcutá – que um "novo mundo" será possível. "Se ao menos esses ricos
fossem menos gananciosos e distribuíssem suas fortunas…" – eles pensam,
comprando a paz de espírito enquanto guardam para si suas próprias poupanças
(ninguém é de ferro). E seguem adiante, com a consciência tranqüila de quem fez
muito pelos pobres: "garçom, mais uma cerveja!".
 
Os
cariocas se acham malandros, espertos e adoram colocar as emoções acima da
razão. Depois não entendem porque os empregos estão migrando para São Paulo… É
lamentável que certas pessoas jamais aprendam com os próprios erros ou com a
experiência passada. O
Rio sofreu uma barbaridade com figuras como Brizola, que tornou
as favelas intocáveis, permitindo as fortalezas do crime que são atualmente.
Depois tivemos o casal Garotinho. O carioca foi capaz de eleger Saturnino Braga
como senador ao invés de Roberto Campos! Não é preciso falar muito mais.
Racionalidade não parece ser um dos fortes aqui.
 
A cidade
maravilhosa está infestada pela esquerda festiva. Seus representantes estão por
todos os lugares. Os professores são marxistas, os jornalistas chamam o ditador
Fidel Castro de presidente e os padres defendem o MST. Os vereadores votam
centenas de leis inconstitucionais. Isso para não falar que somos a cidade dos
funcionários públicos, herança dos tempos de capital. Não é justo generalizar,
pois tem muita gente séria nesse meio. Mas basta lembrar que o cão não morde a
mão que o alimenta, e dificilmente um funcionário público prega a redução do
Estado e dos privilégios por ele concedido para sua categoria. que ser muito honesto, qualidade em falta na capital da
malandragem. Aqui vale mais o brocardo "se a farinha é pouca, meu pirão
primeiro".
 
Enquanto
o casal Garotinho dominar a cena política; enquanto Lula for visto como o
bastião da honestidade; enquanto a "lei de Gérson" for mais respeitada que o
trabalho honesto; e enquanto Heloísa Helena tiver 26% dos votos entre aqueles
com ensino superior, resta mesmo a pessimista – porém realista – previsão do saudoso Roberto Campos: "não corremos o menor
risco de dar certo".

Depois chamam pessoas como Roberto Campo de reacionários… Quem vê a realidade e tem a coragem de relatar normalmente é criticado…

Inté.

Categorias:Reflexões

Eu! Já! Sa! Bi! A!

26/07/2006 – 21h42

Gnarls Barkley estoura e emplaca "Crazy" nas rádios de SP

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da
Folha Online

A dupla britânica Gnarls Barkley (pronuncia-se "náls
barclei") já estourou na parada das rádios brasileiras. O hit "Crazy", do disco
"St. Elsewhere" [ouça], foi a sexta música mais ouvida (incluindo canções
nacionais) na última semana (17 a 21) em São Paulo, aponta o mais recente
relatório da Crowley Broadcast Analysis do Brasil.

Divulgação
Danger Mouse (à esq.) e Cee-Lo formam dupla Gnaris
Barkley

Em março, "Crazy" entrou para a
história ao virar a primeira música vendida apenas por download a chegar ao
primeiro lugar da parada britânica de singles, competindo com os CDs físicos. A
canção é um hit mundial. Nesta quarta-feira, é a mais adquirida na loja virtual
do iTunes, voltada para usuários de iPod, tocador de MP3 mais vendido no
mundo.

A Warner lançou o disco da dupla no mês passado no Brasil. A
dupla, formada por Cee-Lo e Danger Mouse, misturou soul, pop, funk, rock, rap e
eletrônica. Em abril, os dois sacudiram no festival norte-americano Coachella,
no deserto da Califórnia.

Divulgação
"Se eu
estiver sem tempo de ir a uma loja, prefiro fazer download", disse Mouse à
Folha

Confira as canções mais
ouvidas nas rádios de São Paulo, na última semana. Em algumas posições, há
empate, pois o número de execuções das músicas coincidiu nas emissoras de rádio
pesquisadas.

1- "Desenho de Deus", Armandinho
(Universal)
2- "Me Namora", Edu
Ribeiro
(Atrashow)
3- "Because of Yoy", Kelly Clarkson (Sony BMG)
4-
"Check on it", Beyoncé (Sony BMG)
4- "Pump it", The Black Eyed Peas
(Universal)
5- "Shake it off", Mariah Carey (Universal)
6- "Eu não sei
dizer que não tem amo’, Edson & Hudson (EMI)
6- "Crazy", Gnarls Barkley
(Warner)
6- "Te ver", Planta
& Raiz
(Arsenal)
7- "Vê se toma juízo", Bruno & Marrone (Sony
BMG)
8- "Quem diria hein", Daniel (Warner)
9- "Quando a chuva passar",
Ivete Sangalo (Universal)
9 – "Te amo", Gian & Giovani (EMI)
10- "Ela
vai voltar", Charlie Brown Jr (EMI)
10- "Run it", Chris Brown (Sony BMG)

Como eu já havia dito anteriormente, esse música é muito boa! E, quem quiser saber o que que está bombando lá fora que vai chegar aqui depois de um ou dois meses, basta ver o programa Top Of  The Pops do People&Arts da TV por assinatura. Já ocorreu isso comigo mais de uma vez e sempre ouço lá anes de "estourar" aqui…

Inté.

Categorias:Música

Para os meus amigos gordos

26 de julho de 2006 – 19:43

Obesidade inviabiliza cada vez mais radiografias nos
EUA

A técnica de produção de imagem que
mais sofre com a obesidade é o ultrassom abdominal

CHICAGO, EUA – A obesidade não só causa problemas de
saúde: ela limita o potencial do equipamento usado para diagnosticar esses
problemas. Em 2005, a Sociedade de Radiologia da América do Norte (RSNA) chegou
a realizar uma conferência especial com o tema "Obesidade: O Impacto na
Radiologia".

O principal pesquisador do assunto é o médico Raul Uppot, que avaliou laudos
radiológicos registrados entre 1989 e 2003 e que foram classificados como
limitados pelo tamanho do paciente. A proporção de laudos dados como
"limitados", nos Estados Unidos, praticamente dobrou nos 15 anos cobertos pelo
estudo, 0,1% em 1989 para 0,19% em 2003.

A técnica de produção de imagem que mais sofre com a obesidade é o ultrassom
abdominal (1,5% de laudos limitados), seguido pela radiografia do peito (0,08%).
Já a tomografia computadorizada e a ressonância magnética sofrem limitações por
conta do peso máximo que o equipamento é capaz de suportar e o tamanho da área
projetada para acomodar o paciente.

Fonte: Estadão.com.br

Categorias:Saúde e bem-estar

Pra voto de protesto pode

Essa coluna mostra exatamente pra quê que serve o voto em Helóisa Helena: o mesmo que o voto em Enéias, apenas um voto de protesto, nada mais.

Assim como Enéis queria bomba atômica e outras bobajadas mais, HH, ou 2H, quer um monte de coisas inaplicávis que ainda não foram exploradas porque os debates e as campanhas na TV não começaram, como confisco e calote na dívida.

Se os "dois grandes" baterem nestes pontos, talves HH não tenha nem mesmo os previstos 7% de média como voto de protesto, o mesmo que ocorreu com Enéis em 98: Na falta de candidatos melhores, os eleitores votaram no 1º turno em quem representava o contrári "disso tudo que está aí", apesar de nã oser um candidato real, aceitável. Apenas um figura mais palpável que o "Macaco Tião" e tantos outros votos de protesto que eram vistos quando o voto ainda era em papel.

Inté.


Apertem os cintos, lá vem o PSOL

Esse Brasil de jeans, camisa branca e rabo de cavalo é praticamente a
encarnação do bem. A senadora alagoana Heloísa Helena cresce nas pesquisas para
presidente embalada no seu discurso franco, afirmativo, contra tudo isso que aí
está. Já é um fenômeno eleitoral, e há quem diga que pode chegar ao segundo
turno.

Ou seja, existe a chance de o Brasil ser governado a partir de 2007 por
Heloísa Helena. Então é bom dar uma olhada no que ela pretende fazer com o
país.

O programa do PSOL é boa literatura para quem está com saudades da esquerda
pura, do tempo em que Lula exigia que o presidente do Banco Central recebesse os
pobres em seu gabinete. Onde foi parar toda essa bondade? Pelo menos uma boa
parte dela está na plataforma de Heloísa Helena.

O que fazer com a dívida externa, por exemplo? A proposta do PSOL é simples:
não pagá-la. Por que isso? Eis a resposta:

“A dívida externa brasileira, por ter sido constituída fora dos marcos legais
nacionais, sem consulta ao povo e por ferir a soberania é injusta e
insustentável, ética, jurídica e politicamente.”

É interessante essa crítica a uma dívida “constituída sem consulta ao povo”.
Aliás, é um absurdo a quantidade de coisas que se faz sem consulta ao povo. A
renegociação da dívida externa brasileira, por exemplo, foi concluída no início
dos anos 90. Hoje o país tem mais reservas em dólares do que dívida externa. Ou
seja, passou de devedor a credor.

Não se sabe se o povo foi consultado nesse processo, de todo modo é bom
alguém avisá-lo. Quanto ao PSOL, nada a fazer. O partido não gosta da dívida
externa, é um direito dele.

E a dívida interna, o que Heloísa Helena pretende fazer com ela? Simples,
também: “anulá-la”. O PSOL acha um absurdo o que o país paga de juros da dívida
interna, e calcula que esse dinheiro daria para quintuplicar os gastos com o
SUS. Tem toda razão. Inclusive, um cidadão que decidisse parar de pagar impostos
poderia, talvez em alguns anos, dar a volta ao mundo (se não fosse preso
antes).

O chato de “anular” a dívida interna é lembrar que ela nada mais é do que o
financiamento que o governo pega na sociedade para pagar suas contas. É assim no
mundo inteiro. Só não têm dívida interna expressiva os governos que têm nome
sujo na praça e não conseguem vender seus papéis. No Brasil, os títulos do
governo são lastro para aplicações financeiras em todo o sistema bancário.

No momento em que o governo “anular” esta dívida, isto é, avisar que seus
papéis viraram mico, o dinheiro da Dona Maria que não estava debaixo do colchão
poderá não existir mais. Portanto, Dona Maria, corra para o banco.

Mas o PSOL tem razão: os juros pagos pelo governo brasileiro por essa dívida
são altos demais. A proposta da candidata Heloísa Helena é, mais uma vez, a
apoteose da simplicidade: baixar os juros, de uma vez, de 14% para 4%. Um corte
de dez pontos, a sangue frio, para eles nunca mais se meterem a devorar a
economia nacional.

Talvez, no momento seguinte, o governo não consiga pegar mais um tostão
emprestado na praça. Talvez o Tesouro tenha que emitir moeda. Talvez o mercado
corra para o dólar. Talvez as contas públicas se arrebentem e a inflação volte.
Mas tudo bem. Ninguém mais estará reclamando de juros altos.

O famoso superávit primário, aquela mania que o governo brasileiro pegou nos
anos FHC e Lula de não gastar mais do que arrecada, também vai acabar no governo
Heloísa Helena. O dinheiro economizado tem ido para pagamento de dívida, e o
PSOL já deixou claro que esse negócio de dívida não é problema do devedor. Quem
emprestou que se vire para receber.

Ou seja, Seu Manuel vai aumentar o salário dos empregados da quitanda e
mandar os credores passear. Talvez os produtos comecem a sumir das prateleiras
do Seu Manuel, e ele acabe tendo que mandar seus empregados para o olho da rua.
Mas pelo menos eles serão demitidos com um salário melhor.

Heloísa Helena também pretende promover a centralização cambial. Isto é, o
dólar só sai do país se pedir licença às autoridades. Eis um dos traços
marcantes da esquerda pura: a convicção de que as coisas não funcionam por falta
de controle do governo. A democracia é boa, mas é preciso ensinar o jeito certo
de praticá-la. Como diria Sartre, autoritários são os outros.

O PSOL acredita que com a centralização cambial vai evitar a fuga do capital
oportunista. Depois talvez valha entrevistar o capital não oportunista para ver
se ele vai continuar querendo entrar.

“Abaixo a privatização”. A frase não está numa faixa de militantes num
comício de Heloísa Helena. Está escrita, assim mesmo, no programa do seu
partido. O PSOL promete estatizar as empresas privatizadas (alô, viúvas da
Telerj e da Telesp) e vai mais longe: prevê a “Expropriação dos grandes grupos
monopólicos capitalistas.” Não está claro? Significa o seguinte: grandes bancos,
empresas ou fazendas poderão ser confiscados em benefício da coletividade. Eis a
justificativa:

“Basta. A sociedade não pode organizar-se em torno do princípio da
solidariedade e da igualdade, produzir segundo as necessidades da população, sem
a expropriação desta minoria e o controle da sociedade sobre os grandes meios de
produção e de crédito.”

Há muitos outros princípios de impacto que se acreditava soterrados pelo Muro
de Berlim, sem falar em coisas como “a democratização radical dos meios de
comunicação” com a revisão de concessões de TV e rádio.

E nada desses conceitos modernos de governar com todos e para todos. O
governo Heloísa Helena proporá “rechaçar a conciliação de classes”. O PSOL
promete que pela primeira vez na história a classe dominante será excluída.
Ninguém poderá criticá-lo por falta de originalidade.

[91
comentários
]

Publicado por Guilherme Fiuza26/07/06 12:01
AM

Cota para quem precisa!

MÍDIA E COTAS
Anestésico
educacional

Por Artur Salles Lisboa de Oliveira em
25/7/2006

Há cerca de 10 dias as discussões na imprensa em torno da Lei de Cotas
Raciais e do Estatuto da Igualdade Racial – dois projetos em tramitação na
Câmara dos Deputados – se acirraram entre intelectuais, movimentos sociais,
educadores e estudantes. Um grave erro compõe os textos dessas duas propostas: o
estabelecimento das cotas de acordo com critérios raciais – ao invés da fixação
de parâmetros de renda e pobreza no fornecimento de oportunidades
educacionais.

A discriminação e conseqüente disparidade de oportunidades é inquestionável.
Apesar de alguns sustentarem que no ambiente popular, ou seja, entre o povão,
brancos e negros convivem de forma tolerante ao ponto de se reconhecerem
pacificamente como "negão" e "branquelo", é inegável que em ambientes
particulares, incluindo o profissional, há uma forte lacuna resultante da
condição socioeconômica dos indivíduos. Há, de fato, um forte componente
histórico de cunho escravocrata que continua infligindo aos afros-descendentes
ainda nos dias de hoje um modelo impiedoso de restrição no que concerne a acesso
ao sistema educacional e ao mercado de trabalho. Consciência do quadro todos
parecem ter; porém, as soluções oferecidas vêm sendo as mais esdrúxulas
possíveis.

Estabelecer a Lei de Cotas Raciais é um absurdo por três razões: apesar do
negro representar a grande maioria dos excluídos do país, nem todos são pobres,
assim como nem todos os brancos são ricos. Portanto, o critério da tonalidade da
pele é extremamente equivocado e deve ser substituído com urgência pelo
parâmetro do nível de renda e pobreza. Segundo o autor do Estatuto da Igualdade
Racial, senador Paulo Paim (PT-RS), a discussão deve ser ampliada e o textos de
ambos os projetos – tanto da Lei de Cotas Raciais como do Estatuto da Igualdade
Racial – devem sofrer alterações na Câmara dos Deputados. Além disso, determinar
com exatidão a raça de um brasileiro – considerando o grau de miscigenação de
nosso povo – é uma tarefa bastante difícil que dá margem a interpretações dúbias
e eventuais fraudes.

Veja a íntegra clicando no link no título. É o que penso desde o começo, ainda mais se formos considerar a questão de quem "é negro" e quem "não é" no Brasil..

Inté.

Categorias:Reflexões

Era só o que faltava…

TV NOS EUA
Guerra de
tablóides se transforma em reality show

em 25/7/2006

Estreou esta semana, na TV americana, Tabloid Wars, reality
show
sobre o cotidiano da redação do tablóide New York Daily News. O
jornalismo de tablóide é uma arte, afirma Howard Kurtz em artigo no
Washington Post [17/7/06], para completar que o programa consegue
capturar o sabor desta prática jornalística.

Comentários como "há momentos em que eu começo a chutar portas, e ou a porta
vai cair ou a pessoa do outro lado vai responder, porque eu preciso daquela
citação" e "ocasionalmente você pode espremer a genitália dos poderosos e
fazê-los gritar ou ameaçar processar você, e isso é como um estimulante", ambos
presentes em episódios de Tabloid Wars, exemplificam um pouco do "sabor"
ao qual Kurtz se refere.

Produzida pelo canal Bravo, a série de seis episódios leva os telespectadores
a acompanhar o trabalho dos repórteres, aborda a rivalidade entre o Daily
News
e o New York Post, mas não trata de aspectos de negócios, como a
crise financeira que atinge a indústria jornalística ou a queda de circulação
por trás disso.

Em ação

O público vê o repórter Kerry Burk batendo em portas depois de um ataque no
Queens que pode ter tido motivação racial, e logo em seguida apurando a denúncia
de que a empregada do ator Robert De Niro teria roubado dele. A edição dos
episódios dá a impressão de que os jornalistas estão sempre em ação, correndo
contra o tempo. Burk conta que, quando entrevistava pessoas que haviam
testemunhado um homicídio ou em alguma outra situação do tipo, pedia para que
parassem de gravar – para preservar a anonimidade da fonte.

O colunista de fofocas de celebridades George Rush diz que ficou relutante
sobre o projeto de fazer o programa de TV. "Eles tiveram que nos convencer a
fazê-lo", conta. "Foi um pouco irritante no começo. Eles chamam [o programa] de
reality show porque isso vende, mas na verdade é mais um documentário
tradicional. Eles não tentaram forjar conflitos que não existiam".

O TSE quer papar as “criancinhas”…

25/07/2006 – 15h22

Heloísa recorre ao TSE de regra que a deixa fora de debates na
TV

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ANDREZA
MATAIS

da Folha Online, em Brasília

A candidato do PSOL à
Presidência da República, senadora Heloísa Helena (AL), vai ao TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) hoje recorrer de uma resolução que trata dos debates
promovidos por rádios e televisões durante a campanha eleitoral. A regra pode
deixar o PSOL de fora dos debates.

No dia 10 de julho, o TSE definiu que
os veículos de comunicação só são obrigados a convidar para os debates os
candidatos de partidos que elegeram deputados federais nas últimas eleições, no
caso em 2002. O PSOL, embora tenha sete deputados, foi criado em 2004, portanto
as emissoras ficariam desobrigadas a convidar Heloísa e os candidatos do partido
aos governos estaduais para os debates.

A deputada Luciana Genro
(PSOL-RS) disse que a resolução do TSE só tem como objetivo prejudicar a
candidatura de Heloísa Helena. "Nossos candidatos vão ficar na dependência da
boa vontade das emissoras. A Heloísa até que deve contar com boa vontade, porque
é um fato político nacional, agora os candidatos do PSOL aos governos estaduais
vão acabar ficando de fora", disse. A preocupação é que a senadora fique sem os
seus "cabos eleitorais" nos debates.

Luciana disse que o TSE mostrará
"imparcialidade" se rever a norma, caso contrário o tribunal estará demonstrando
que quer prejudicar Heloísa. "Vai ser um momento crucial para o TSE", afirmou. O
presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), também já havia
acusado o TSE de ser parcial sugerindo que o órgão beneficia a candidatura de
Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo o PSOL, a regra do TSE foi editada
"coincidentemente" quando Heloísa Helena subiu nas pesquisas de intenção de
votos.

Ah, bom… Se a medida tivesse sido adotada antes da subida da 2H, aí o "argumento" (sic!) seria que só fizeram isso para prejudicá-la porque ela estava atrás nas pesquisas…

O negócio é o seguinte. EXISTEM CONSEQÜÊNCIAS PARA SE CRIAR UM PSRTIDO NO MEIO DA LEGISLATURA!! Se não queriam/agüentariam arcar coms conseqüências, que nã ocriassem um "partido", ainda mais que a cláusula de barreira já existe há alguns anos e todos sabiam dela, assim como as regras do tempo de TV, dentre outras regras eleitorais.

Já é um absudo qualquer mané de esquerda poder lanças candidato para pseudo-mostrar o "outro lado", mas na realidade ficar propagando baboseiras no tempo de rádio e TV, que é erroneamente rateado 1/3 entre os participantes, pois deveria ser garantido somente para quem tem PARTIDO que conseguiu ultrapassar a cláusula de barreira.

E olhem que sou totalmente favorável a praticamente todas as teses da esquerda e contra as da direita, mas ficar agüentando radicais de esquerda sem um pingo de preparação e noção no horário eleitoral é dose!(êita nosso Presidêntio Analfabético aí, geeente!)

Inté.

Lá como aqui… Tudo acaba em Pizza!!!

25/07/2006 – 16h21
Juve fica na 2a divisão, e Lazio e
Fiorentina voltam à elite

ROMA (Reuters) – Uma corte de apelação confirmou na terça-feira que a
Juventus vai disputar a segunda divisão do Campeonato Italiano na próxima
temporada, mas reduziu de 30 para 17 a perda de pontos imposta ao clube por seu
envolvimento em um escândalo de manipulação de resultados. A corte ainda
reverteu a decisão de um tribunal esportivo de rebaixar a Fiorentina e a Lazio,
permitindo que os dois clubes permaneçam na primeira divisão na próxima
temporada, com perda de pontos.

A Fiorentina vai começar a nova temporada com 19 pontos negativos, e a Lazio
com 11 a menos.

Fonte: Uol Últimas Notícias

Categorias:Jogos

Uma notícia “feminina” para variar

Rodrigo Santoro em Lost!
Por Marcelo Hessel
25/7/2006

Nos últimos dias os produtores-executivos de
Lost, Carlton Cuse e Damon
Lindelof
, falaram bastante sobre a terceira temporada da série.
Disseram que o elenco cresceria. Mas ninguém esperava por revelação tão
bombástica: Rodrigo Santoro é um dos ilhados!

O colunista do TV Guide Michael
Ausiello
conseguiu a informação da própria boca de Cuse e Lindelof.
Primeiro, brincou dizendo que Santoro não é muito conhecido nos EUA. "Você
já viu
Carandiru
ou
Abril despedaçado? Você está desinformado…", riu Cuse.
"Rodrigo ganhou, tipo, oito prêmios de melhor ator no Brasil. Ele é um astro
lá."
Lindelof emenda: "As pessoas ficam descrevendo ele pra gente como
o Tom Cruise brasileiro".

Cuse lembra a Ausiello que Santoro já trabalhou em
Simplesmente
amor
, As
Panteras: Detonando
e dividiu a cena com Nicole Kidman
no comercial da Chanel dirigido por Baz Luhrmann – informado o
produtor está, afinal, apesar de esquecer de mencionar a superprodução 300.
Sobre a participação do ator na série, Lindelof dá uma esquivada: "As moças
adoram quando ele tira a camisa".

"Nós também pensamos nele como um ator
incrivelmente talentoso. Ele é um cara perfeito para
Lost porque é um
rosto com o qual os EUA não estão acostumados. Ele já tem uma carreira longa, é
um ator que faz escolhas muito interessantes. Ele, com certeza, não está
interessado em ser o gostosão da série, e nós não estamos interessados em
escrever esse tipo de papel para ele"
, conta Cuse.

Lindelof diz que não quer explicar muito o
personagem – para ele, isso é parte da surpresa. E que surpresa!

A terceira temporada começará a ser exibida entre
outubro e novembro nos Estados Unidos. No Brasil, a segunda temporada de
Lost é exibida às segundas-feiras (20h reprise e 21h episódio inédito)
no canal AXN.

Fonte: http://www.omelete.com.br

Categorias:Entretenimento

Mais uma do Presidêntio

24/07/2006 ¦ 21:30

"É questão preconceitual", diz Lula

De Lula em comício que marcou há pouco a inauguração do seu comitê de
campanha no Setor Comercial Sul de Brasília:

 * (A oposição) não tem medo de Lula. É questão preconceitual. Porque neste
país não existe a cultura de aceitar as pessoas de outras camadas ocupando
espaços importante.

Fonte: Blog do Noblat.

Os escândalos começam a pipocar

25/07/2006 ¦ 11:59

Era o que faltava

A essa altura do campeonato, tudo de que Lula não precisava era de mais uma
história cabeluda protagonizada por um auxiliar ou ex-auxiliar dele – muito
menos alguém do Nordeste, região que por ora sustenta a dianteira de Lula nas
pesquisas eleitorais.

Ex-ministro da Saúde, Humberto Costa, candidato do PT ao governo de
Pernambuco, virou sem querer uma pedra no sapato de Lula. E a ordem dada pelo
alto comando da campanha de Alckmin é uma só: bater o máximo em Humberto.

O empresário Luiz Antonio Trevisan Vedoin, apontado pela Polícia Federal como
chefe da máfia dos sanguessugas, disse que Humberto o ajudou liberando verbas do
Ministério da Saúde via  José Airton Cirilo, membro da Executiva Nacional do
PT.

Humberto nega e promete processar quem repercutir a confissão de Vedoin.
Cirilo confirma que se reuniu com Vedoin algumas vezes, mas também nega que o
tenha ajudado a liberar verbas no ministério. E que tenha cobrado comissão em
troca do serviço.

Lula confia na idoneidade de Humberto. Mas sabe que uma assessora dele no
ministério sacou grana do mensalão de conta de Marcos Valério. E sabe que Vedoin
citou mais quatro assessores de Humberto como envolvidos com os
sanguessugas. 

Se tudo isso é péssimo para a campanha de Humberto em Pernambuco, é ruim para
a de Lula no Nordeste ou fora dali. Mas ele tem pouco a fazer a essa altura –
salvo evitar aparecer na companhia do seu ex-ministro.
Fonte: Blog Noblat.

Novas apostas eleitorais

25/07/2006 ¦ 14:43

"Fator 2H" preocupa o mercado

No último fim de semana, no Recife, um dos mais importantes assessores de
Lula, dono de gabinete no Palácio do Planalto, não pensou duas vezes quando um
amigo lhe perguntou se haverá segundo turno para a eleição do próximo
presidente.

– É claro que haverá. Estamos convencidos disso. E mais: de que não será
fácil para Lula se reeleger.

Há uma forte dose de realismo na confissão do assessor. Mas há também uma
certa dose de esperteza. Ele nada tem a perder caso sua previsão vá pelo ralo e
Lula vença no primeiro turno. De fato, a hipótese ainda não está descartada
entre os que cercam Lula.

Por enquanto, é Alckmin, não Lula, quem mais tem perdido com o crescimento da
candidatura da senadora Heloísa Helena, do Psol. Na mais recente pesquisa do
Instituto Datafolha, Helô cresceu seis pontos no Sul e Alckmin perdeu sete.

Alckmin teria espaço suficiente para crescer no Rio de Janeiro, por exemplo.
Mas ali a sensação é Helô, principalmente na Zona Sul. Helô tem avançado no
Centro Oeste onde os agricultores estão furiosos com o governo Lula e seriam
receptivos a Alckmin.

Em resumo: até aqui, o que alguns políticos açodados chamam de "Fenômeno
Heloísa" e os agentes do mercado financeiro preferem chamar de "Fator 2H" parece
servir ao mesmo tempo aos propósitos de Lula e de Alckmin.

De Lula por que o tal fenômeno prejudicaria mais Alckmin. De Alckmin por que
Helô pelo menos criou um clima capaz de empurrar a eleição para o segundo turno.
É claro que um dos lados está errado e só se dará conta disso mais tarde.

É cedo para encarar Helô como um fenômeno. Nas pesquisas da eleição de 1998,
o candidato Ciro Gomes, do PPS, chegou a ultrapassar a casa dos 10% das
intenções de voto, mas acabou com algo como 8%.

Como Helô, Ciro, que batia à direita e à esquerda, era um candidato que não
tinha recursos nem estrutura partidária para fazer campanha, nem tempo razoável
de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.

Na eleição de 2002, ele reuniu melhores condições para ser candidato. A certa
altura da campanha, despontou como o nome capaz de enfrentar e até vencer Lula
no segundo turno. Mas aí cometeu dois ou três graves erros e se afundou.

Helô tem os mesmos traços de temperamento de Ciro – é passional, arrebatada e
costuma reagir a provocações. Portanto, está mais sujeita a errar do que o
experiente Lula e o frio e calculista Alckmin.

Caso siga ganhando pontos, as portas do inferno se abrirão para ela. A turma
do mercado financeiro, aqui e lá fora, estava feliz da vida com a certeza de que
seus interesses não seriam afetados ganhasse Lula ou Alckmin.

Começou a se preocupar o "Fator 2H".

Enviada
por:
Ricardo Noblat

Do noticiário jurídico de hoje

Serviço postal

A 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região acolheu o
pedido dos Correios para suspender as atividades da Fatex — Faturas Express. A
Fatex atuava com serviços postais na entrega de faturas, coleta, transporte e
distribuição de documentos. A Constituição Federal prevê que esses serviços só
podem ser exercidos pela União. De acordo com o Valor Econômico, em
primeira instância o pedido dos Correios foi rejeitado.

É por essas e OUTRAS que os serviços dos Correios são "ótimos"…

Inté.

Categorias:Pense Direito

Ah, bom…

 
Doces e Salgados

César Maia denuncia que sua newsletter foi atacada por ‘policiais-hackers’

Email diário do prefeito do Rio circulou hoje com conteúdo contrário ao próprio político

24.07.2006 – 16:57

Redação

A newsletter do prefeito do Rio, César Maia, teria sido vítima da ação
de hackers e circulou hoje com conteúdo falso – e contrário ao próprio
político.

Em edição extra, César Maia diz que soube por um delegado da
Polícia Federal que o ataque aconteceria hoje, por obra de
"policiais-hackers a comando político" (sic).

O prefeito carioca mantinha um blog na web, que já não é mais
atualizado e que passou a operar apenas por email para assinantes
cadastrados. Os hackers teriam se apoderado do mailing da newsletter.

O conteúdo falso faz denúncias de ações suspeitas de colaboradores
de César Maria e campanhas difamatórias que ele estaria realizando
contra adversários políticos.

"Se a guerra política é eletrônica, vamos a ela. Este ex-blog
continuará contando tudo. Os governos – federal e estadual – e seus
candidatos que se cuidem. Vem muito mais por aí", trombeteia Maia.
"Continuamos firmes no próposito de analisar e informar, muitas vezes
com fatos e opiniões que a imprensa não pode divulgar ou só o faz com
atraso."

O prefeito avisa que a partir de agora a newsletter será distribuída pelo email blogdocesarmaia@gmail.com.

Músicas Novas

Essa não é nova, mas é desconhecida e muito boa.
Você Sabe – Autoramas.
Uma batida muito legal e um clipe bem animado.
E não precisa ser Emo para gostar…
Inté.
Categorias:Música

Segurança Pública em Polvorosa

    É sabido por quem atua com Justiça no Brasil que a Segurança Pública está em pandarecos há várias décadas e todos os problemas que afligem os funcionários públicos, afligem mais ainda os que atuam na Segurança Pública, seja na carceragem, nas políciais Federal, Civil e Militar, na Justiça e, em menor escala, nas Forças Armadas – esta porque não atuam diretamente no combate ao crime, a não ser em ocasiões "especiais".
 
   Salários atrasados, sem correção há vários anos, falta total de condições de trabalho, ameaças e risco à vida e à integridade física são casos comuns em vários estados e/ou localidades.
 
    O que está acotecendo em São Paulo não é novidade nenhuma. No Rio, diversas autoridades são coniventes com o crime que assola o Estado também há várias décadas e, por isso, não aconteceu por lá ainda casos como o do PCC, até mesmo porque os pequenos estados dentro do Estado que são as favelas são praticamente intocados pelas forças de segurança. No Espírito Santo, a morte de um promotor há alguns anos revelou o tamanho do aparato criminal que tinha se infiltrado dentro do estado, que só não sofreu intervençã ofederal direta porque estamos no Brasil, infelizmente.
 
    Já em Minas, apesar de que em menor escala, quando alguns interesses determinados são contestados, ocorrem mortes de testemunhas, como um caso de uma modelo que segue praticamente sem solução até hoje – digo isso porque só acharam um bode expiatório – e em outros estados menos como no Centro-Oeste ou no Norte do Brasil os casos de abusos e prostituição infantil, mortes e silenciamentos de operadores do Direito ou da imprensa ocorrem semanalmente e a maioria não vira notícia nos grandes veículos de comunicação, além de barbáries diversas que só recebem os holofotes quando envolvem estrangeiros ou mártires da classe média.
 
    Para quem ainda tem alguma esperança, ainda mais com o tipo de política e político que estamos criando, que chafurdam na lama da corrupção e em crimes diversos como pinto no lixo, a tendência é a situação somente piorar. E não adianta pensarmos nem em aumento republicano da repressão, com aumento de penas, cadeias e armas, nem em diminuições democratas da mesma, como desarmamento, penas alternativas e APAC´s da vida, pois a situação envolve um série de ações multidisciplinares e multidepartamentais que não vejo nem a curto, nem a médio prazo que o Brasil consiga implementar.
 
    Enquanto educação não for realmente levada a sério, não tivermos políticas realistas e planejadas de ordenamento e regularzação urbana, a economia não depender apenas de investimentos externos, a saúde não contiver seu caráter preventivo como ponto de partida de todos os programas governamentais, dentre uma série de outros fatores, estaremos fadados a sermos cada vez mais uma república de bananas. Isso sem contar com a reestruturação do ordenamento jurídico e com o reaparelhamento da Justiça e polícias.
 
Inté.
Categorias:Pense Direito

O mais “novo” (porque é reciclado) retardamento da net

Se você foi retardado o suficiente para cair nessa, limpe sua mente em site que contam casos de hoaxes (boatos) na net e de spans de todos os tipos como o antispam.org.br
 
Inté.
 

A empresa Ericsson está distribuindo gratuitamente "lap tops" com o

>>objetivo de se equilibrar com a Nokia, que está fazendo o mesmo.

>>

>>A Ericsson deseja assim aumentar sua popularidade. Por esse

>>motivo, está distribuindo gratuitamente o novo Lap Top WAP. Tudo o

>>que é preciso fazer é enviar uma cópia deste e-mail para 8 (oito)

>>conhecidos. Dentro de 2 (duas) semanas você receberá um Ericsson

>>T18. Se a mensagem for enviada para 20 (vinte) ou mais pessoas,

>>você poderá receber um Ericsson R320. Importante! É preciso enviar

>>uma cópia do e-mail para Anna.swelung@ericsson.com

>>

>>Não é trote. Funciona.

>>

>>Boa Sorte!!!

 

Fala demais, faz de menos…

24/07/2006 ¦ 03:07

Plano de Lula para prisão fica no papel

De Roberta Pennafort em O Estado de S.Paulo, hoje:

"A maioria das 27 propostas existentes no Plano Nacional de Segurança Pública
para reverter o quadro catastrófico dos presídios brasileiros e evitar a
expansão de grupos como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a eclosão de
rebeliões não foi posta em prática pelo governo federal.

"A maior parte delas ficou no papel", afirma a socióloga Julita Lemgruber,
que trabalhou para a elaboração do capítulo relativo ao sistema penitenciário do
plano.

O Plano Nacional de Segurança Pública foi uma das principais bandeiras de
campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), então candidato à Presidência em
2002. Julita lamenta o fato de a situação caótica nos presídios não ter se
alterado.

"Eu me sinto frustrada. Lula dizia que era o único presidente que já
assumiria com um plano de segurança e que ele começaria a ser implementado no
primeiro dia de seu governo. E, aí, ele assume e esquece tudo?""

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Enviada
por:
Ricardo Noblat