Googlar
IDADE MÍDIA Por Gabriel Perissé em 16/10/2007 | |
O verbo to google nasceu em 1998. Tem quase 10 anos de vida. Significa Em espanhol é "googlear". Em francês (com resistências), Fatalmente o verbo perderá (já está perdendo) sua referência ao Google. Tal Qualquer mecanismo de busca, mesmo que não seja o Google, me permite googlar. Ou poderá também "orkutar" essa pessoa, conhecer o seu perfil, as comunidades Todos estamos sujeitos à googlagem ou à googlação. Existir, na Idade Mídia, é Procurando no Google pela expressão "gosto de googlar", vejo que poucos Jornalistas googlam o dia inteiro. Na Gazeta de Alagoas, em março de |
Verdades Inconvenientes
9 VERDADES INCONVENIENTES Por Leticia Nunes (edição), com Larriza Thurler em | |
A Alta Corte britânica identificou nove "erros científicos" em Uma Verdade O juiz reconheceu que a produção mostra de maneira "poderosa" que o Acusações alarmistas Dentre os equívocos, o juiz citou a suposição de Gore de que a Groenlândia e Outro ponto de discussão seria um "novo estudo científico que mostra pela O aquecimento global é uma questão particularmente polêmica no Reino Unido, Após críticas, Nobel A determinação do juiz aconteceu um dia antes do ex-vice-presidente americano |
Guerra Comercial
RECORD vs. GLOBO Por Fábio de Oliveira Ribeiro em 16/10/2007 | |
As redes privadas de TV vivem do dinheiro que arrecadam dos anunciantes e A disputa entre Record e Globo não vai necessariamente beneficiar os A fórmula do jornalismo 24 horas já é uma velha conhecida. O Ted Turner É literalmente impossível sustentar uma programação jornalística só com Nem tudo está perdido A baixa interatividade da TV brasileira e a concentração de poder na mão de A competição jornalística entre as grandes redes tende a trazer para nosso Mas nem tudo está perdido. A guerra das TVs pode acabar se tornando uma |
Purtuguês de Futibol
TV GLOBO Por Deonísio da Silva em 16/10/2007 | |
Quem acompanhou pela TV Globo o jogo Colômbia e Brasil, domingo último, pelas Assim, o narrador Galvão Bueno pergunta ao comentarista Paulo Roberto Falcão Bem, um dos sentidos do verbo mexer, do latim miscere, misturar, é Provavelmente, pelo contexto, os telespectadores entendiam o novo significado Com todos os recursos tecnológicos disponíveis, cuja excelência era O goleiro não recebera cartão amarelo, tal como erroneamente tinha sido Outro verbo curioso é enfiar, cuja origem é fio, do latim filum. No Enfiar, verbo de múltiplas acepções, tem, neste caso, o sentido de colocar a Mas colocar, no futebol, tem um significado bem diverso do que lhe dão os Linguagem barroca Desde as criativas metáforas e outras ricas figuras de linguagem barroca, com Na TV Globo, especialmente, eles se distinguem pela aparência bem cuidada, Aliás, também a origem desta palavra remete a luta. Vem do francês A grife de uma roupa, como é o caso, ensejaria que no campo e fora dele Domingo último, porém, parece que a altitude afetou também o mais popular de |
Ricos também devem ser protegidos
MÍDIA & VIOLÊNCIA Por Fabiana Machado Monteiro em 16/10/2007 | |
A celeuma em torno do artigo do Luciano Huck já beira o ridículo e mostra o O apresentador, pelo pouco que conheço de sua vida particular, trabalha desde Ora bolas, o dinheiro é dele, e não de empreiteiras, falcatruas ou Não consigo entender o tom jocoso de algumas críticas em torno do episódio Se isso se manifesta com raiva, pena, revolta ou descaso, é um problema de Vítimas famosas Não vejo fascismo algum em querer um pouco de segurança. Não vejo onde se Luciano Huck não é culpado de nada. Ele é vítima. Quem de nós pode tirar dele Em tempo, eu gostaria muito de saber a opinião de vítimas, também famosas, da |
Neuromarketing
NEUROMARKETING Por Marie Bénilde em 23/10/2007 | |
Scanner les cerveaux pour vendre des marchandises Conta a lenda que em 1919 Lênin teria feito uma visita ao fisiologista Ivan As sociedades democráticas baniram de suas linguagens a palavra Fez-se assim a demonstração da superioridade da marca considerada a Três anos antes, em Atlanta, onde fica a sede da Coca-Cola Company, o Segundo Olivier Ouiller, pesquisador em neurociências da Universidade Foi então que surgiu a importância do "nódulo accumbens", zona do cérebro Deveria ser levado a sério esse tipo de experiências que visam a dar valor A TF1 ainda não realizou experiências de laboratório com base no Obviamente, é o meio que associa o som e a imagem que obtém melhor pontuação É esse contexto "emocional" – propício à publicidade destinada a donas de A presença das neurociências – ou de suas mutações – nas indústrias da O conhecimento íntimo do cérebro do consumidor não pode senão incitar as Na criação audiovisual, a colocação de produtos no centro dos conteúdos Se o Conselho Superior do Audiovisual ainda se sente tentado a banir a |
Greve em Hollywood
HOLLYWOOD em 23/10/2007 | |
Votação realizada na semana passada entre mais de cinco mil membros do Desde julho, o sindicato discute, sem sucesso, com companhias de produção de Estoque de roteiros "Os roteiristas não querem fazer greve, mas eles estão determinados e Nick Counter, presidente da associação de estúdios de cinema e produtores de |
Imagem da Polêmica
REDE GLOBO Por Mário Augusto Jakobskind em 23/10/2007 | |
O Fantástico, da TV Globo, apresentou no último domingo (21/10) Mas o fato principal da reportagem merece uma análise mais aprofundada. Se a Qualquer editor de audiovisual sabe perfeitamente que imagem congelada pode "Normalidade" necessária Então, por que a TV Globo não fez o procedimento de aproximar a imagem que A reportagem apresentada no Fantástico se esforçava em absolver a A história do que aconteceu na Favela Coréia está muito mal contada. A Além das dúvidas, a reportagem do Fantástico, deficiente por si só, na Resultados inócuos Equivoca-se a TV Globo, e de um modo geral a mídia conservadora, ao cobrir Ou seja, a estratégia de confronto adotado com maior ênfase por Cabral não é Outro fato que não está sendo lembrado pela TV Globo, a mesma emissora que no Filmando de dentro do caveirão Neste turbilhão sangrento, a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Ou seja, a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município Cursos desta natureza, ainda por cima ministrados por instrutor militar que Não seria, isto sim, o momento do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do |
Adesismo
CASO CISCO Por Luciano Martins Costa em 23/10/2007 | |
O escândalo envolvendo a multinacional de informática Cisco Systems é mais um O próprio noticiário relativo aos crimes de que são acusados dirigentes da Os grandes jornais e, especialmente, as publicações especializadas em Perversidades da globalização Em suas comunicações institucionais, quando se dirigem diretamente ao Seria razoável esperar que, não se dispondo a noticiar informações sobre bons Assim como não tem disposição ou habilitação para esse tipo de cobertura, a A constatação do observador é que a imprensa, sempre animada para desvendar a Deslumbramento e poder No caso da Cisco, a demissão inesperada de um alto executivo, ocorrida há Uma diversidade maior de informações está disponível em outras fontes, como Assim como um certo deslumbramento com a tecnologia parece cegar a mídia, o |
Números fantasiosos
JORNALISMO ESPORTIVO Por Antonio Carlos Teixeira em 23/10/2007 | |
Nos últimos dias, o assunto da vez nos sites esportivos, blogs e grupos de Os menos atentos acabam chegando à conclusão de que o Flamengo, por exemplo, Tal qual na polêmica do milésimo gol de Romário, a mídia esportiva Deu vazão a discussões intermináveis nos fóruns e chat na Web. Flameguistas e 59 milhões de torcedores, no máximo Sabe-se que é impossível que os 187 milhões de brasileiros gostem de futebol. O IBGE também traz o número dos brasileirinhos entre 0 e 9 anos. Temos 30,8 Nesse caso, o Brasil teria apenas 59 milhões de "amantes do futebol". O Mas, para não radicalizar, adotemos o número de 59 milhões para começarmos a Mas sejamos menos rigorosos. Vamos incluir nas nossas estatísticas as cerca A pesquisa CNT/Census, contudo, traz observação que, diferentemente do que Na verdade, os institutos de pesquisas fazem os levantamentos e os negociam E, assim, o público amante do futebol vai se alimentando de números e dados |
Celular dos Sonhos
JORNALISMO MÓVEL em 25/10/2007 | |
A Reuters e o Centro de Pesquisa Nokia anunciaram esta semana que trabalham O celular contará ainda com programas para editar de forma integrada textos, A Reuters já realizou testes de jornalismo móvel em situações variadas, desde |
Rede Livre
LIBERDADE NA REDE em 25/10/2007 | |
O Comitê para Assuntos Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA "É um grande avanço para a liberdade de expressão online. Pelo menos quatro Se aprovado, o Global Online Freedom Act ajudaria a evitar que governos que Regras do jogo Companhias americanas como Yahoo!, Google e Microsoft são criticadas de Um representante do Yahoo! deverá se apresentar ao Congresso no início de "A lei é necessária porque a internet deve ser uma ferramenta para o bem e |
Copa do Caos
Uma reportagem do jornal Financial Times
diz que a realização da Copa do Mundo no Brasil poderia ser um “caos”, por conta
da corrupção e da falta de infra-estrutura do país. Em texto intitulado
“Futebol poderia voltar para casa e para o caos” (tradução livre), o FT levanta
ressalvas ao desejo do Brasil de receber novamente, depois de 64 anos, o maior
evento mundial do esporte.
“Dezoito cidades em todo o Brasil se esforçam
para estar entre as 12 que sediarão os jogos”, diz a reportagem de meia-página,
em um trecho destacado. “Nenhuma delas tem um estádio que faça jus à tarefa.”
Sob uma foto em que o meia Kaká e o atacante Robinho comemoram um gol, lê-se a
legenda: “Má combinação: Reputação do Brasil para jogadores estelares é corroída
por infra-estrutura precária e corrupção”.
O jornal levanta dúvidas sobre
a capacidade brasileira de garantir a segurança em todo o país. Durante os Jogos
Panamericanos, isto só foi possível no Rio de Janeiro “graças ao policiamento
ostensivo e à presença de policiais nas ruas”, afirma o texto.
Além
disso, a análise das contas de algumas obras do Pan revelou superfaturamento de
até 10 vezes o valor da construção, e os jogos não geraram as prometidas
melhorias no sistema de transporte e limpeza públicos, apontou o
FT.
Outro fator preocupante seria a infra-estrutura de transporte aéreo
no Brasil, que poderia complicar as viagens internas de visitantes que quiserem
assistir aos jogos em diversas partes do país. “Entretanto, a Copa do Mundo
ainda está longe. Até 2014, pode ser que o Brasil tenha resolvido alguns de seus
problemas mais graves”, diz o jornal.
Ouvido pelo Financial Times, o
comentarista Juca Kfouri disse que “se a África do Sul pode sediar a próxima
Copa, o Brasil também pode”.
Da Série: Notícias que não precisávamos saber… MESMO!!!
Agência Ansa |
O businessman Rulf Eden, de 77 anos, conhecido como o “último playboy da
Alemanha”, decidiu processar uma jovem de 19 anos depois que ela se recusou a
ter relações sexuais com ele. Eden alega que se trata de “preconceito contra os
idosos”.
Segundo o tablóide alemão Bild Zeitung, Eden recorreu aos
tribunais porque, a despeito da noite que passaram juntos em Berlim, a jovem
teria se recusado a ter relações sexuais alegando que ele era velho demais para
ela. “Foi devastador. Nunca uma mulher me disse coisa semelhante”, afirmou Eden
ao tablóide alemão Bild Zeitung. “Além disso, existem leis contra a
discriminação”.
Segundo aponta revista semanal alemã Der Spiegel, o
antigo rei da noite berlinense, consagrado como dono de boates na capital alemã
nas décadas de 50 e 60, já tinha causado alvoroço em 2002 ao afirmar que
gostaria de morrer como veio ao mundo: “com uma mulher”.
Mas, a julgar
pela sua última relação, Eden terá que rever seus sonhos. Mesmo depois do
champanhe caro e do piano, acompanhados da experiência de quem alega já ter
dormido com mais de duas mil mulheres na vida, a jovem berlinense manteve a
negativa.
“Existem alguns anos de diferença entre nós”, admitiu o
playboy. “E também existem mulheres que são muito velhas para mim. Mas nesses
casos você deve ser mais diplomático e dizer: desculpe, você não faz meu tipo”.
VicianTV
Tão viciante quanto ver televisão é colecionar na memória as
curiosidades que todos os anos são renovadas no Guinness World of Records
(Ediouro). A edição 2008 traz dois capítulos que unem as duas manias – recordes
e televisão. A seguir divirta-se com alguns deles:
– "Desperate Housewives" está no livro com três
recordes: é a série dramática de TV mais vendida (com o maior acordo de
licenciamento) do mundo. O programa está em 203 territórios. O programa também
foi a série dramática mais assistida da história da Austrália. Além disso, é o
programa com mais refilmagens simultâneas em outras línguas – há versões no
Brasil, Equador, Colômbia, Argentina, entre outras.
– "Doctor Who", que passa aqui no People+Arts, é a
série de ficção científica há mais tempo no ar atualmente, com 749 episódios,
numerosos especiais e duas séries derivadas. Já passaram pelo programa dez
doutores.
– O "Miss Mundo" é o mais antigo concurso de
beleza da TV. Foi criado em 1951 por Eric Morley como um concurso de biquínis.
Em 2004, 107 mulheres participaram da competição, um recorde.
– "CSI: Miami", por incrível que pareça, é listada
no "Guinness" como a série mais vista em 2006 em todo o mundo,
segundo um estudo da Informa Telecoms & Media feito em 20 países.
"Lost" está em segundo lugar, seguido por "Desperate
housewives".
– O Guinness fez ainda uma lista dos personagens mais ricos
de TV. São eles: Jeff Tracy, dos "Thunderbirds"; Senhor Burns,
"The Simpsons"; Riquinho, "Riquinho". Também estão na lista
Lex Luthor, de "Lois & Clark" e "Smallville"; Gomez
Addams, da "Família Addams"; e J.R. Ewing, de "Dallas".
– Os atores mais bem pagos da TV, atualmente, são Kiefer
Sutherland (40 milhões de dólares para fazer três temporadas de "24
horas") e Mariska Hargitay, que ganha 330 mil dólares por episódio em
"Law & Order – vítimas especiais".
Lullices e afins
Lula, o retorno
Era só o que faltava. Queriam o quê? Que Lula admitisse desde já sua intenção
de governar o país pela terceira vez – a partir de 2011 ou de 2015? Ou que
calasse, conivente, quando deputados amigos dele prometem apresentar emenda à
Constituição garantindo ao presidente da República o direito de se reeleger mais
de uma vez? Lula fez o certo.
E o que foi? Repetiu como se cumprisse um dever o que parece ter decorado:
“Discutir 2010 agora é um atraso. Acho que essa discussão não cabe. Acho que o
Brasil não precisa disso. A alternância de poder é uma coisa extremamente
importante para o fortalecimento da democracia". E ainda acrescentou, modesto e
realista: “Esse negócio de achar que tem pessoas que são imprescindíveis e
insubstituíveis não existe na política".
No início dos anos 60 do século passado, em meio à campanha para presidente
da República pela UDN, Jânio Quadros renunciou à candidatura. Fê-lo para se
fortalecer e continuar candidato. Deu certo. Uma vez eleito, renunciou à
presidência depois de governar por seis meses. Fê-lo com a pretensão de voltar
ao cargo munido de poderes excepcionais e com um Congresso submisso. Aí deu
errado. Era um pouco demais.
Quando Itamar Franco escolheu Fernando Henrique Cardoso para candidato à sua
sucessão, obteve dele a garantiria de que jamais mexeria um dedo para se
reeleger. Mexeu os cinco. O Congresso aprovou emenda permitindo sua reeleição.
Fernando Henrique ganhou o segundo mandato com a promessa de criar mais empregos
e de manter o real valorizado. Desvalorizou-o em seguida.
Em 2004, José Serra afirmou por escrito que não largaria pelo meio o mandato
de prefeito de São Paulo para ser candidato ao governo. Registrou o compromisso
em cartório. Elegeu-se prefeito. E depois largou o mandato pelo meio para se
eleger governador. Está para nascer o político que, podendo conservar o poder,
abre mão dele. De resto, a eleição de Lula serviu para mostrar que ele é um
político igual aos outros.
Há quase dois meses, em conversa com o ministro Mares Guia, das Relações
Institucionais, Serra mandou um recado para Lula: topa apoiar o fim da reeleição
com a ampliação para cinco anos do mandato presidencial. Comentou que não fará
uma campanha com críticas ao governo caso venha a ser o candidato do PSDB a
presidente da República. “Farei uma campanha voltada para o futuro”,
antecipou.
O governador mineiro Aécio Neves não perde uma chance alertar seus colegas de
PSDB: “Temos que vencer em 2010 porque Lula voltará como candidato na eleição
seguinte”. A exemplo de Serra, ele se conforma com o fim da reeleição e o
mandato presidencial de cinco anos. Seria o preço a ser pago para exorcizar o
fantasma do terceiro mandato consecutivo de Lula.
As últimas cinco eleições presidenciais ocorreram em torno de Lula. Nada
indica que será diferente com as duas próximas. Ou três. Ou mais.
Ache um sorriso
segunda-feira, 29 de outubro de 2007, 11:54 | Online
Ache um sorriso e fique menos estressado, promete jogo
Game desenvolvido por universidade canadense pode reduzir estresse e aumentar confiança
Reuters
Reprodução
Jogador precisa clicar no rosto sorridente para ganhar pontos
TORONTO – Um game que tem como objetivo encontrar um figura sorridente
na tela do computador pode reduzir o estresse. Pesquisadores da
Universidade McGill em Montreal, no Canadá, dizem que testes provaram
que fazer isso por apenas cinco ou dez minutos ajuda a diminuir a
tensão e aumentar a confiança.
A equipe de pesquisa desenvolveu um jogo chamado MindHabits Trainer,
no qual um exercício mostra uma série de rostos, com 15 delas franzidas
e uma sorrindo. O jogador tem de encontrar a figura sorridente o mais
rápido possível.
"É mais difícil do que parece", disse o professor de psicologia Mark Baldwin, chefe da equipe.
A idéia é que por meio da repetição a mente fique treinada para se
concentrar nos aspectos positivos da vida. Em um teste de campo, um
grupo de testes de operadores de telemarketing recebeu o pedido para
jogar diariamente por uma semana antes de começarem a trabalhar.
O grupo de controle passou de cinco a dez minutos jogando outro game, sem faces sorridentes, antes de iniciarem em seus postos.
No fim da semana, o grupo que jogou "encontre o sorriso" se disse
menos estressado, tinha maior auto-estima e vendeu mais, sendo
considerado como mais confiante em suas chamadas por telefone.
Notadamente, disse Balwin, eles tiveram níveis 17% menores do hormônio
cortisol, vinculado ao estresse.
As descobertas sobre o estudo aparecem na edição de outubro da revista acadêmica da Associação de Psicologia.
Tensão eletromagnética
eletromagnética
Não bastassem os efeitos do campo
eletromagnético natural que atua sobre a Terra, o homem também é afetado pela
energia dos campos artificiais, provenientes dos aparelhos eletro-eletrônicos,
torres de alta-tensão, torres de celular, etc.
Na ordem natural da vida,
o homem, que também possui seus próprios campos eletromagnéticos, é influenciado
pelo campo natural, mas de uma forma equilibrada. No entanto, com o avanço
tecnológico, surgem mais e mais aparelhos eletro-eletrônicos e,
conseqüentemente, aumentam as tensões eletromagnéticas.
A tensão
eletromagnética é causada pela exposição do corpo humano a campos
eletromagnéticos artificiais, tais como rádio, TV, geladeira, geradores,
celulares, microondas. Eles penetram no organismo humano, alterando os processos
celulares. O resultado é que o homem acaba tendo sua energia vital, saúde
física, mental e psicológica afetadas.
Mesmo com a publicação de vários
estudos sobre efeitos negativos desses aparelhos, nenhuma medida concreta foi
tomada para combater o problema.
Veja abaixo uma relação dos principais focos
de emissão de campo eletromagnético artificial e seus males:
– Rede de
alta tensão, cabos de força ou torres de transmissão de energia: alguns estudos
mostraram que ficar próximo dessas redes pode causar leucemia. No Brasil, é
proibido ter construções a menos de 25m dessas redes. O mais aconselhável é que
nenhuma moradia ou empresa esteja a menos de 400 ou 500m.
Os campos
eletromagnéticos mais fortes estão entre uma torre de transmissão e outra e não
em torno da torre. Moradias próximas devem fazer com que os quartos fiquem o
mais longe possível das redes, principalmente o das crianças. Muros altos e
árvores ajudam a filtrar um pouco os efeitos dos campos elétricos. Alguns
gráficos de radiestesia também podem ajudar nestes casos.
– Aparelhos
domésticos: toda casa possui um ou mais aparelhos ligados que, conseqüentemente,
emitem campos eletromagnéticos. Comece a mudar isso ligando somente os aparelhos
que precisam ser usados em determinado momento.
Procure ficar a
distância mínima de 1m dos aparelhos. Mesmo que você desligue todos e os tire da
tomada, ainda existe a emissão de campos eletromagnéticos, pois os elétrons
continuam a se movimentar pelo circuito elétrico.
Preste atenção à chave
geral de força. Se existe algum aparelho ligado, isso significa que haverá
corrente elétrica passando pela chave e emitindo CEMs. Por isso, mesmo que a
chave estiver do outro lado da parede, evite colocar a cama ou a mesa de estudo
ou trabalho próximas da chave geral.
Cuidado com camas de metal. Se ela
estiver muito próxima de um aparelho eletrônico, será condutora dos CEMs,
afetando seu dono. Cuidado também com o rádio-relógio. Há pessoas que não
acordam bem quando têm um relógio próximo da cabeça.
– Televisão: quase
sempre a TV fica a menos de 1,5m de distância dos olhos. Esses aparelhos emitem
muitos CEMs e podem conservar a carga por vários dias, mesmo que desligados.
Colocar TV no quarto não é uma boa idéia. Se for o caso, coloque-a a mais de 2m
ou 3m de seu corpo.
– Computadores: quem tem de usar computador por
várias horas e todos os dias, além de ser bombardeado pelos CEMs, é afetado pelo
monitor em razão da luz ultravioleta, radiação eletromagnética e íons positivos
que podem prejudicar a visão e causar dores de cabeça.
Algumas
providências básicas podem ser tomadas para amenizar o problema, tais como: usar
protetores de tela; usar roupas naturais, já que as sintéticas ajudam na emissão
dessas energias, ter muitas plantas perto do computador e usar gráficos de
radiestesia.
– Celular: existe um grande dilema se o uso do celular faz
ou não mal a saúde. Na dúvida, use o menos possível.
Há problemas também
com o uso de material sintético na pintura dos ambientes, com o forno de
microondas, o excesso de iluminação artificial, o uso excessivo de metais no
corpo, etc. No entanto, quero deixar claro que não tenho nada contra a
modernidade, mas contra seus efeitos maléficos.
franco.guizzetti@terra.com.br
Franco Guizzetti/Especial
para o Terra
Curiosidades dos Simpsons
Os Simpsons em 14 fatos
Celebrando
o lançamento do filme, previsto no Brasil para o dia 17 de agosto,
selecionamos detalhes saborosos desses 20 anos de história
Hélio Gomes
1>>>A série é a mais
duradoura (e sem interrupções) entre os programas de animação da TV
americana. Em 19 de abril de 1987, a família Simpson fez sua primeira
aparição no "The Tracey Ullman Show". O episódio de número 400 marcou o
final da 18ª temporada, em 20 de maio deste ano. A próxima (2007-2008)
já está confirmada.
2>>>Em sua edição de 31 de dezembro de 1999, a revista "Time" escolheu "Os Simpsons" como a melhor série de TV do século 20.
3>>>O criador do
programa, Matt Groening, batizou os membros da família com os nomes de
seus próprios familiares: Homer, Marge, Lisa e Maggie. Apenas um deles
foi alterado: Matt por Bart.
4>>>Apesar de ser um
retrato ácido e fiel das entranhas da sociedade americana, tudo é
deliciosamente fake em "Os Simpsons". Os personagens nunca envelhecem,
apesar de vários episódios mostrarem datas comemorativas como
aniversários e festas de fim de ano. Não se sabe qual a localização de
Springfield – há dezenas de cidades com o mesmo nome nos EUA – e sua
geografia muda constantemente. O município foi fundado em 1796 pelo
pioneiro Jebediah Springfield. Ele estava numa missão espiritual, em
busca da "Nova Sodoma". A população da cidade (o número é sempre o
mesmo) é de 30.720 habitantes.
5>>>A seqüência de
abertura de "Os Simpsons" é uma das mais marcantes de todos os tempos.
O espectador pode não perceber, mas vários detalhes são alterados
constantemente. Bart pode escrever frases diferentes na lousa na cena
em que aparece de castigo em sua escola. Lisa às vezes toca novas
melodias com seu saxofone. Algo totalmente bizarro pode acontecer
quando a família se espreme no sofá – um truque utilizado pelos
animadores para "preencher" um episódio, fazendo com que a abertura de
30 segundos tenha até 1min30s. Desde 1989, no trecho em que o bebê
Maggie é escaneado no caixa do supermercado como um saco de batatas,
US$ 847,63 aparecem no visor da máquina – custo médio mensal da criação
de uma criança nos EUA naquele ano.
6>>>O clássico
"D’oh", proferido por Homer quando uma frustração pinta pelo caminho,
foi incluído no "Oxford English Dictionary". Outros bordões clássicos –
como o "Excelente…" do sr. Burns, patrão de Homer e dono da usina
nuclear da cidade – fazem parte do vocabulário de boa parte dos
americanos.
7>>>Apesar de a
série ser classificada como "de esquerda" por boa parte dos críticos
norte-americanos, Matt Groening prefere dizer que sua missão é mostrar
como um "cara normal pode ser oprimido pelo governo e por grandes
corporações". George Bush (pai) disse em entrevista no final dos anos
1980: "Precisamos fazer com que os americanos se pareçam mais com os
Waltons [velho seriado sobre uma família do interior, aquele do
John-Boy] e menos com os Simpsons".
8>>>Temas religiosos
são tratados de forma semelhante, ou seja, sobram críticas para
católicos, judeus, evangélicos, hindus, muçulmanos e outros fiéis.
Quanto aos Simpsons (menos Lisa), eles demonstram o comportamento
típico da ala pouco praticante da população cristã, procurando abrigo
em Deus quando a coisa aperta. Em momentos de desespero, Homer já pediu
ajuda a "Jebus" (assim mesmo, com b).
9>>>Sempre que
possível, roteiristas e animadores incluem piadas-relâmpago (quase
mensagens subliminares) em sinais de trânsito, jornais, embalagens de
produtos e onde mais for possível. A maioria só pode ser lida quando a
tecla "pause" é acionada.
10>>>Piadas sobre a
orientação sexual dos personagens concentram-se basicamente em cima de
Waylon Smithers. Entre outras coisas, ele já foi visto comprando
estrogênio. Apaixonado platonicamente por seu patrão, sr. Burns, ele
vive todos os dilemas típicos de um gay que não saiu do armário. Já
Patty Bouvier, irmã de Marge, assumiu sua homossexualidade num episódio
de 2005.
11>>>Os personagens
da série já viraram todo tipo de coisa: jogos de tabuleiro, videogames,
revistas em quadrinhos, produtos alimentícios etc. No campo musical – o
mais rico, graças às participações de artistas nas histórias -, a
discografia da família inclui discos antológicos como "The Simpsons
Sing the Blues" e "Songs in the Key of Springfield". O single mais
popular até hoje é "Do the Bartman", especialmente composto por Michael
Jackson para o eterno pré-adolescente.
12>>>Os membros do clã Simpson não são as únicas estrelas do programa. Eis as peculiaridades de quatro personagens brilhantes:
>> Nascido em 1889 (!!), Montgomery Burns é o vilão mais amado da TV. E não se fala mais nisso.
>> Imagine um veterano do Vietnã como diretor de sua escola. Ele é Seymour Skinner.
>> Apesar de suas escorregadas, Ned Flanders, vizinho de Homer, é o típico evangélico do bem.
>> Moe Szyslak é o dono do bar mais decadente do mundo. Quem não queria tomar uma por lá?
13>>>Além de ser uma
exímia saxofonista, baixista, guitarrista, pianista e vocalista, Lisa
Simpson é a personagem com maior QI da série: exatos 159 pontos. Membro
da Mensa Springfield, a pequena budista é o veículo preferido dos
roteiristas quando é necessário tratar de filosofia, história e
ciências em geral. Não por acaso, ela é a Simpson mais popular no Japão.
14>>>"Os Simpsons –
O Filme" promete arrebentar. Numa jogada sensacional, algumas lojas da
rede 7-Eleven nos EUA serão transformadas em unidades da Kwik-E-Mart,
aquela dirigida pelo indiano Apu Nahasapeemapetilon na série. Alguns
produtos sairão do mundo 2-D para a vida real. A redação de Galileu
pede em coro: queremos as nossas latas de Duff Beer!
Reengordar
Saúde
Não existe solução
mágica
Obesos que fazem redução de
estômago burlam as restrições e voltam a
engordar
– alguns até enfrentam a cirurgia de
novo
Mariliz Pereira
Jorge
Roberto |
Sueli: operou, emagreceu, teve um bebê, |
Cortar, costurar e emagrecer. A cirurgia do estômago, que
começou a se propagar na virada da última década, trouxe uma solução para a
obesidade que parecia definitiva. Indicada apenas para casos extremos, com
fatores de risco ainda muito altos (2% de mortes, 10% de complicações
pós-operatórias), a redução significava, de um lado, cuidados para sempre –
comer muito pouco, conviver com náuseas e diarréias – e, de outro, a
possibilidade de perder algumas dezenas de quilos e não voltar a engordar.
Afinal, como ganharia peso uma pessoa com capacidade estomacal reduzida para o
equivalente a uma xícara de café? Passados quase dez anos e cerca de 80.000
cirurgias, as primeiras estatísticas de longo prazo feitas no Brasil mostram que
a cirurgia bariátrica, como é chamada pelos médicos, não é, infelizmente, uma
solução mágica. Segundo dados do Hospital das Clínicas da Universidade de São
Paulo, um terço dos pacientes recuperou em sete anos bem mais peso do que o
esperado. Destes, 5% a 10% voltaram a ser obesos mórbidos, aqueles cujo índice
de massa corporal fica acima de 40, quando o desejável é entre 18,5 e 25. "A
obesidade é uma doença crônica. A cirurgia é um artifício para controlá-la, mas
os mecanismos metabólicos, psicológicos e sociais envolvidos são muito
resistentes. O paciente precisa ser acompanhado pelo resto da vida", diz o
cirurgião do aparelho digestivo Thomas Szegö, presidente da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Bariátrica e Metabólica em São Paulo.
Ex-obesos que passam
pela redução de estômago engordam de novo porque aprendem a enganar o próprio
organismo e voltam a fazer o que sempre fizeram: comer demais. "A maioria tem
essa volúpia por comer, que a cirurgia nem sempre muda. Aos poucos, eles vão
descobrindo os alimentos que dão prazer e que são facilmente digeridos. Percebem
que, mesmo sendo pouco de cada vez, conseguem comer o dia inteiro", explica
Arthur Garrido, um dos pioneiros nas cirurgias de estômago e chefe do Grupo de
Estudos da Cirurgia da Obesidade Mórbida do Hospital das Clínicas. A técnica
usada em 85% das cirurgias no Brasil é o chamado bypass gástrico: o estômago é
separado em dois pedaços, um bem maior (chamado "ex-estômago"), que fica ocioso,
apenas produzindo sucos gástricos, e um pequeníssimo, com capacidade para 20
mililitros, ligado por uma alça diretamente ao intestino delgado. Nessa ligação
é colocado um anel de silicone que restringe ainda mais a capacidade de ingestão
de alimentos. A pessoa é obrigada a comer pouquíssimo, mastigar muito bem e
engolir com cuidado.
Como se burla tanta
restrição? Com tudo o que se esfarela, é líquido ou pastoso: salgadinho de
pacote, biscoito, sorvete, creme de leite, leite condensado, sopa, amendoim,
bebidas alcoólicas. A compulsão alimentar é tão poderosa que algumas pessoas
submetidas à cirurgia conseguem alargar ou até romper o anel restritivo. "Pela
minha experiência, 80% dos operados saem do hospital com estômago capaz de
receber 20 mililitros de alimentos e, depois de alguns anos, a capacidade já
subiu para cerca de 100 mililitros", diz o endocrinologista Geraldo Medeiros.
Além do padecimento físico e psicológico, a reincidência na obesidade pode levar
à segunda cirurgia, igualmente sem garantia de sucesso. O crítico literário
Rodrigo Gurgel, 47 anos, de São Paulo, pesava 230 quilos quando fez a operação,
em 2001. Perdeu 100 quilos em um ano, mas voltou a engordar. "Passava os dias
beliscando. Bolo com café, por exemplo, vai que é uma maravilha", diz Gurgel. Em
2003 foi operado de novo e seu peso se estabilizou, mas no último ano engordou e
está com 160 quilos. Gurgel voltou à luta dos cuidados e acompanhamentos – quer
ser, pelo menos, "um obeso mais saudável".
Mirian |
Sandra, duas cirurgias, 12 quilos a mais |
Atualmente são feitas cerca de
25.000 cirurgias de redução de estômago por ano no Brasil (nos Estados Unidos
são 180.000). A duração caiu de quatro horas para menos de duas, os
procedimentos se aprimoraram e os cirurgiões são mais hábeis e experientes do
que nos primórdios da técnica. Por isso, os riscos de complicações graves caíram
para 2% e a taxa de mortalidade não ultrapassa 1%. Apesar da insistência dos
médicos na necessidade de acompanhamento pós-operatório constante, passados dois
anos metade dos operados deixou de ir ao consultório. É justamente nesse período
que se dá a maior perda de peso; depois, a balança se estabiliza e a tendência é
relaxar – e engordar. A dona-de-casa Sandra Kerber, de Porto Alegre, é um caso
clássico. Pesava 154 quilos ao fazer a cirurgia, em 2001. Perdeu 65 quilos em
dois anos; ainda tinha 10
a perder quando começou a comer mais do que devia, a ponto
de o anel restritivo se romper. "Não eram grandes quantidades, mas eu comia o
dia inteiro, um pouquinho de cada vez, coisas que engordam mesmo", reconhece.
Veio a segunda cirurgia, e Sandra chegou a 82 quilos. Hoje, pesa 94. "Tenho
pavor de engordar e sei que posso recuperar tudo se não controlar minha
compulsão. Mas, cada vez que me dou conta de que estou engordando ou que alguém
faz algum comentário, fico deprimida, ansiosa e acabo sempre buscando refúgio na
comida", diz. Perder peso na escala exigida pelos obesos mórbidos fica mais
difícil a cada tentativa. A coordenadora comercial Sueli Cardoso Coca, 44 anos, pesava
135 quilos quando foi operada, há sete anos. Em dois anos, baixou para 76. Com
acompanhamento nutricional e endocrinológico, engravidou e engordou apenas 9
quilos. Depois do parto, ela abandonou as aulas de dança de salão, esqueceu a
nutricionista e engordou. "Comia o dia inteiro, inclusive a papinha do bebê",
conta. Não quer nem pensar numa segunda cirurgia e voltou a se tratar, mas
reconhece: "Na primeira vez, perdi peso rapidamente. Agora, está sendo um
martírio".